Title: Mensagem
Para mim, "recall" sempre foi (e continua sendo) forma de propaganda barata - aparece nos jornais, tv, rádio e de graça...
 
Inventa-se um "recall" baratinho e oferece-se para a imprensa, que adora receber o texto pronto...
 
É a mesma coisa com o tal do "ombudsman" - seria para ser uma "ouvidoria", mas é mais "relações pública".
 
 
Celso Fioravante Rocca - Advogado - São Carlos - SP
-----Mensagem original-----
De: FERNANDA [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: 31 de março de 2002 08:07
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [Direito Penal] Falta de interesse e ineficiência?

IMPORTANTE
 
 
 
Fonte: Jornal da Tarde, Domingo 31 de Março de 2002 - ECONOMIA
............................................................................... .....................
NADJA SAMPAIO
 
Procons reclamam da falta de estrutura para atender população
 
Falta de interesse e ineficiência do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) foram um dos problemas apontados pelos Procons

A falta de estrutura para defender o consumidor foi a tônica dos painéis do I Congresso Brasileiro e Latino-Americano de Defesa do Consumidor, realizado na semana passada, no Rio de Janeiro. Archimedes Pedreira Franco, secretário-executivo do Fórum Nacional de Procons, ressaltou a falta de interesse político nos planos federal, estadual e municipal, a ineficiência do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) e o conflito de atribuições dos Procons e das agências reguladoras. Patrícia Barros, diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), reconheceu as falhas do sistema e do próprio DPDC, que tem apenas 33 funcionários, número que ela considera insuficiente.

O Congresso foi realizado para lembrar os 11 anos de vigência do Código de Defesa do Consumidor e o Dia Mundial do Consumidor, comemorados na semana passada. O encontro foi aberto pelo sociólogo Domenico de Masi e pelo secretário de Defesa do Consumidor do Rio, Rodrigo Lopes.

“O fórum dos procons foi criado há dois anos para que os fossem discutidas as dificuldades e os temas que mais prejudicam os consumidores, pois o sistema nacional não consegue funcionar, não há técnicos qualificados e não há recurso financeiro”, disse Franco.

Projeto no papel

Patricia Barros salientou que, com os poucos recursos de que dispõe, o DPDC vem tentando realizar projetos, como o do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas, que há quatro anos está no papel.

“Conseguimos agora terminar a licitação para o desenvolvimento do modelo de cadastro. Com dois técnicos estamos fazendo um trabalho de capacitação de agentes e técnicos de defesa do consumidor. Já fizemos em sete estados. Também estamos investindo no programa de educação para o consumo com a publicação de cartilhas e folders . E estamos acompanhando os recalls, que foram 16 no ano passado e 14 este ano”, defendeu Patrícia.

Franco também reclamou que os diversos ministérios não se entendem. “O DPDC, que é do Ministério da Justiça, publica uma portaria em defesa do consumidor, por exemplo, na área de seguros. A Superintendência de Seguros Privados (Susep), ligada ao Ministério da Fazenda, logo em seguida solta uma resolução que atende às seguradoras e derruba a portaria do DPDC. O Globo

http://www.diariodesaopaulo.com.br/economia/default.asp?editoria=29& id=191070

Fonte: Díario de São Paulo 18 de março de 2002

-----------------------------------
Endereços da lista:
Para entrar: [EMAIL PROTECTED]
Para sair: [EMAIL PROTECTED]
-----------------------------------

clique aqui Grupos.com.br
página do grupo diretório de grupos diretório de pessoas cancelar assinatura

Responder a