recebi o mesmo e estou
repassando ............
khetlynn
Pois bem, estamos em pleno combate. Todos
combatemos e alguns, apenas alguns, muitas vezes em função de comando, se
omitem. Outros, apesar de serem apenas soldados lutam e se arriscam. E as
armas? São teclados, microfones, câmeras e micro-câmeras, cátedras e
púlpitos e armas de guerra mesmo, como pistolas, facas, granadas e
metralhadoras.
Mas há combatentes de dois lados e eles se
enfrentam diuturnamente. Uma linha de contato os separa e para ultrapassá-la
há que se tomar extrema cautela.
Dias atrás um soldado numa patrulha de
reconhecimento a ultrapassou. Seu armamento era uma micro-câmera. Sabia que
corria risco, como todo soldado que parte para reconhecer as linhas inimigas
corre. Seu armamento era poderoso e iludiu-se pensando que não seria
tomado como soldado, mas um observador.
Os observadores não portam armas e apenas
bandeiras brancas. Todavia, que remédio! Era a sua missão e seu
comandante havia lhe determinado que a cumprisse da melhor maneira
possível.
O inimigo também não é bobo e estava
preparado. O soldado, que se julgava um neutro agente da paz, mas uma paz
armada e insidiosa, pois até entre os inimigos a traição é um grave
crime, pensava em surpreendê-lo com sua arma poderosa, que o
exporia para toda a nação e o mundo. Foi capturado e descoberto seu
armamento, foi executado pelo inimigo, o qual ele
subestimou.
Como qualquer um que morre, lamenta-se, mas morreu em combate, no
cumprimento de seu trabalho, de seu dever e devemos olhá-lo como uma baixa
dessa guerra, em que o Brasil está mergulhado, mercê da incompetência
e omissão premeditada dos governantes.
Morreu heroicamente, mas não foi uma
vítima e nem um coitado. Foi um soldado que tombou,
merece as honras militares, mas não comiseração. merece que seus aliados
continuem a sua luta, mas nunca pensem que são neutros, pois nessa luta não
há essa opção covarde de ficar no muro.
não justifica a revolta que
agora brotou na mídia, mercê da morte de um de seus guerreiros, pois muitos
outros já feneceram e suas tragédias foram noticiadas simplesmente como
notícias e nada mais do que isso.
Nosso respeito ao soldado morto em combate,
mas reconheçamos, que ele estava na zona de ação do inimigo e estava armado
com uma arma devastadora, e agiu como guerrilheiro, pois dissimulou seu
equipamento e não estava "fardado" para o combate. Estava portando,
furtivamente, uma arma que exporia ao mundo rostos e práticas do
inimigo.
É a cruel lei da guerra, que só os
néscios e hipócritas teimam em dizer que não há e que vivemos no gozo
das delícias de um Estado de Direito e Democracia Plena.
Renato
Penteado Teixeira
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