Pessoal:

Mais uma notícia sobre o Asterisk, desta vez foi na revista ComputerWorld que 
pode ser conferido no link: 
http://www.computerworld.com/action/article.do?command=viewArticleBasic&articleId=9003067.


Ats,
Cléviton.


Jogar fora seu PABX: Por que o Asterisk pode ser o futuro VoIP de sua Rede
By Preston Gralla, Computerworld
September 07, 2006 (Computerworld) <http://www.computerworld.com> 
Aqui vai uma pequena revelação de senha de sua rede: Seu PABX está velho e 
desatualizado e se você quiser trazê-lo para a era moderna com telefonia IP e 
voz sobre IP, você é levado a ter que gastar um monte. Os switches 
especializados, hardware e sistemas proprietários não vão custar barato, e eles 
nem mesmo podem oferecer todas as características que você está procurando.
Mas existe uma alternativa, que milhares de negócios e administradores de rede 
descobriram. O PABX plataforma aberta Asterisk tem sido a conquista de enorme 
multidão, oferecendo surpreendentemente características poderosas de telefonia 
sobre um hardware de baixo custo. Não somente ele tem gerado economia de 
dinheiro para as companhias, mas porque ele também tem sido capaz de integrar 
telefonia com aplicações de rede o que não se conseguia tornar possível 
anteriormente.
Mas o Asterisk não é para qualquer um. Existem questões que você precisa 
confrontar se você planeja migrar para o Asterisk. Dessa forma, aqui está, em 
poucas palavras, o que você necessita saber sobre o Asterisk, juntamente com 
conselho daqueles que já tem empregado ele.
O que é o Asterisk?
Permita-nos começar com o básico: o Asterisk é um software PABX de código fonte 
aberto que roda em cima de uma grande variedade de sistemas operacionais, 
incluindo o Windows, Linux, Mac OS X, OpenBSD, FreeBSD e Sun Solaris. Ele pode 
rodar em hardware barato e fora de hack, e ele inclui características muito 
avançadas tais como URA, Voicemail, Sala de Conferência, Distribuição 
Automática de Chamadas e Roteamento que tem sido até agora disponível em PABXs 
proprietários.
Ele é também excessivamente flexível. Novas funções podem ser criadas 
escrevendo scripts na linguagem do Asterisk, escrevendo módulos em C, e 
escrevendo scripts em Perl ou qualquer outra linguagem.
Particularmente importante é que ele manipula chamadas VoIP e funciona com uma 
variedade de protocolos VoIP, incluindo o Session Initiation Protocol (SIP) e 
H.323. Ele também funciona como gateway entre os telefones IPs e Rede Telefonia 
Pública Comutada.
Tudo isso significa que ele pode ser usado para criar PABXs poderosos e 
programáveis a um custo baixo, disse Josua Stephens, CEO da Switchvox, um 
integrador baseado em San Diego e fornecedor de sistemas PABX, incluindo muitas 
montagens usando o Asterisk.
"Com o Asterisk, você pode montar qualquer sistema de telefonia que você 
quiser. Ele é insubstituível quando você necessita de programação customizada", 
diz ele. "Ele permite você montar PABXs com os tipos de características que nos 
outros, ao contrário, custaria muitas dezenas de milhares de dólares". Em 
contraste, ele diz que PABXs completos com turnkey baseado no Asterisk pode ser 
vendidos por menos de 1000 dólares.
O custo é baixo porque ele pode rodar em cima de hardware padrão e fora de 
hacks, diferentemente dos PABXs proprietários avançados. E porque ele é 
software livre, taxas de licenças não é cara.
Por que você deve usar o Asterisk
O fator custo é uma razão óbvia para usar um PABX Asterisk em vez de um 
proprietário de algum fornecedor. Mas existem outras razões também, diz Dale 
Laushman, presidente e CEO da Lakewood, empresa do Uptime Group baseada em 
Colorado, uma empresa de consultoria em TI e VoIP que tem trabalhado 
intensamente com o Asterisk.
"Muito mais importante do que custo é a flexibilidade do sistema que você pode 
montar com o Asterisk", ele sustenta. "Você pode fazer que ele execute agora 
mesmo tudo que você desejar. Com um PABX tradicional, existe um número 
predefinido de características e elas podem estar habilitadas ou não. Com o 
Asterisk, por outro lado, você tem em suas mãos o código fonte e você pode 
customizá-lo conforme você desejar. Ele pode fazer coisas que um PABX IP normal 
simplesmente não consegue".
Laushman cita um exemplo de tal flexibilidade - um PABX que sua companhia 
montou para uma clínica de atendimento de emergência 24 horas. Ela foi o começo 
e necessitava manter os custos baixos, mas porque ela oferecia serviços de 
emergência, ela necessitava assegurar que toda chamada entrante fosse atendida 
rapidamente e fosse roteada a uma pessoa apropriada. Assim, Uptime Group usou a 
flexibilidade de roteamento de chamada do Asterisk para montar um sistema 
sofisticado que roteia chamadas automaticamente ao profissional de saúde certo, 
baseado em um conjunto de regras complicadas.
As chamadas entrantes são primeiro roteadas para um médico ou enfermeira que 
está em serviço em algum lugar da clínica. Se não houver atendimento em dois 
rings, ele roteia automaticamente para mais duas pessoas, uma que esteja no 
celular e a outra que esteja no consultório. Se nenhuma destas pessoas atender 
rapidamente, a chamada será roteada automaticamente ao sistema público de 
emergência 911.
"Com um PABX proprietário tradicional, você tem de contratar os serviços de uma 
consultoria de sistema mais complexo para fazer esse tipo de programação", diz 
Laushman. Quanto ao custo, ele declara que a clínica avaliou vários PABXs 
proprietários, os quais custavam "bem acima de seis dígitos", enquanto o que 
ele montou para a empresa baseado no Asterisk "nós colocamos por menos de 
30.000 dólares".
A revista 5280 Magazine baseada em Denver tem sido usando um PABX baseado no 
Asterisk por aproximadamente seis meses e o administrador de sistemas Jeff 
Panis diz que a revista comprou o sistema por sua flexibilidade bem como seu 
relativo baixo custo. Dentro das características importantes destacada pela 
revista está em os editores e a força de vendas poderem usar softfones para 
recuperar seus voicemails quando eles estiverem fora do escritório.
Além disso, as mensagens de voz são digitalizadas e enviadas via e-mail para 
acesso fácil a elas sem importar onde alguém está. O sistema economiza em 
hardware e custos de licenças se comparado com PABXs tradicionais e economiza 
tempo do pessoal também, porque os usuários podem fazer suas próprias mudanças 
nos seus telefones com uma interface baseada em web.
Os usuários podem encaminhar chamadas entrantes para números externos e ter 
chamadas entrantes enviadas automaticamente como arquivos de media via e-mail 
automaticamente, sem ter que pedir a um administrador para configurar seus 
telefones para executar essas tarefas.
O Asterisk pode também se conectar a bases de dados como o MySQL, que é a 
primeira base de dados da revista 5280 Magazine que é usada para 
desenvolvimento de aplicações internas. A revista está desenvolvendo seu 
próprio time para gerenciamento das ferramentas da organização para seu corpo 
de vendas e de marketing usando o MySQL, e que será capaz de conectar seu PABX 
baseado no Asterisk neste sistema tanto logo nova aplicação esteja disponível.
"Uma parte significativa da escolha foi a habilidade do Asterisk de se expandir 
e se ligar a outros sistemas", diz Panis. "Também, com o Asterisk, você não 
fica preso a pagamento de grandes taxas para upgrade e licenciamento toda vez 
que você necessita de upgrade".
Por que você não deve usar o Asterisk
Tudo isso não significa que o Asterisk é para qualquer pessoa. De fato, não é. 
Para registrar, tem sido usado inicialmente por pequenos e médios negócios, em 
vez de grandes corporações com múltiplos escritórios e divisões em múltiplas 
localidades. Por exemplo, a Uptime Group tem ainda que fazer uma implantação 
deste tamanho.
"Eu tenho ouvido e lido que você pode juntar sistemas Asterisk para fazer 
sistema de telefonia bastante extenso", diz Lausshman, mas a companhia dele não 
tem experiência prática de como fazer isso.
Além do mais, a construção e programação de PABXs não é para pessoas medrosas; 
poucas companhias tem o conhecimento de como montar um sistema dentro de casa. 
Assim, as companhias terão de contar com companhias tal como Uptime Group e a 
Switchvox para montar sistemas para eles.
O suporte pode ser um problema também. Quando um sistema baseado no Asterisk é 
instalado por uma consultoria, um contrato de suporte será necessário. Isto 
significa dizer que a segurança da empresa que monta o sistema Asterisk seja 
sólida e que vai existir por vários anos, a fim de fornecer suporte.
Finalmente, existem as questões culturais em relação ao uso de software livre 
versos software comercial. Existem companhias que ainda não confiam no modelo 
de software livre, porque alguma empresa espertalhona que trabalha com software 
livre poder querer se afastar do negócio Asterisk.
O futuro do Asterisk
Está claro que o Asterisk não é fogo de palha e está aí para ficar. A Digium 
Inc sediada em Huntsville, Alabama, é quem criou inicialmente o Asterisk e 
afirma que o Asterisk já tem sido descarregado 1 milhão de vezes. A companhia 
também diz que existem 130 integradores de negócios que estão montando sistemas 
baseados no Asterisk ao redor do mundo.
A Digium recentemente também conseguiu seu primeiro round de investimento com 
capital de risco, 13,8 milhões de dólares da Matrix Partners, uma firma de 
capital de risco que gerencia mais 2.5 bilhões em investimentos, e tem 
investido anteriormente em negócios que incluem Apple Computer Inc. JBoss Inc. 
até a Sycamore Networks Inc..
Portanto, se você está pensando em migrar para um PABX IP ou fazer o upgrade de 
algum existente, avaliar PABXs comerciais não é a única possibilidade. Por 
último, você pode não escolher uma sistema baseado no Asterisk, mas valerá a 
pena seu tempo gasto para pelo menos dar uma primeira olhada neste PABX de 
plataforma aberta.

Preston Gralla is a contributing editor for Computerworld.com's Networking 
Channel and the author of more than 35 books, including How the Internet Works 
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 . He has written about technology for more than 20 years, and has published in 
numerous national magazines and newspapers, ranging from Computerworld to USA 
Today, the Los Angeles Times, The Dallas Morning News, and CIO Magazine.

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