Em Sex 15 Abr 2005 08:22, Fernando Sato escreveu: > > Neste sentido que o José discorreu é mais fácil manter uma equipe de > manutencão que gastar com determinadas "licensas" do SuSe uma vez que > coisas dos EUA dentro da Alemanha seria meio esquisito. Porém eles já não > utilizam o sistema operacional do Biu Gueites? Isto mais parece problemas > relacionados com o linux e não com a questão da nacionalidade do produto, > assim como o Cláudio Max tinha escrito?!?! Fernando Sato
Não acompanhei com mais detalhes o caso de Munique, até por não entender alemão, mas muitos dos casos de adoção do linux são justificados pela soberania nacional. Se lembrarmos que a microsoft vem utilizando táticas cada vez mais agressivas de controle do uso de seus programas (por exemplo, a ativação do xp), fica claro que o uso do windows pode ser um problema sério em caso de crise política internacional. Quem garante que a microsoft não bloqueie de alguma forma o funcionamento dos computadores de um país considerado como fazendo parte de algum "eixo do mal", por exemplo? Ou, pior, que não insira em alguma atualização programas espiões, seguindo ordens da administração conservadora/fascista norte-americana? E o início da guerra no Iraque mostrou que é possível, sim, a emergência de situações de conflito inter-imperialista. Para fazer frente a essa possibilidade, não basta migrar do windows para o linux, mas é necessário usar programas que sejam totalmente abertos/livres, e o debian decididamente é a distribuição mais transparente no momento. []s, tiago.