Em Qui, 2008-11-13 às 23:14 -0200, Luiz Gonzaga da Mata escreveu: > Thiago, > > Em Qui, Novembro 13, 2008 21:13, Thiago Paixão escreveu: > > Olá pessoal! > > > > > Para uso em servidores felizmente ainda é minha primeira opção, uso e > > recomendo, mesmo assim costumo ainda a ter alguns problemas com pacotes > > muito desatualizados. > > Servidores em produção, normalmente, não requerem as novas versões de > pacotes de aplicativos. Eles estão estáveis e mais testados e isso é o > mais importante considerando-se questões como estabilidade e segurança. Em > produção devem ter o sistema básico e somente o serviço que presta como um > web Server, por exemplo.
Sim, concordo com você plenamente, e acho que o diferencial do Debian é justamente esse, porem acho que mesmo assim, o ciclo de atualização de alguns pacotes são longos de mais. Já me deparei com alguns casos de softwares que estavam reconhecidamente estáveis pela comunidade, e apesar de ser apenas umas duas versões de diferença, a versão disponível no Stable estava defasado anos de mais. Exemplo: Versão reconhecidamente estável do Asterisk: 1.4 lançado em 2006 (E em fase de migração para a versão 1.6) O Debian Stable ainda usa o Asterisk 1.2 laçado em 2005 Se "18 a 24 meses é considerado uma linha do tempo muito boa", acho 3 a 4 anos talvez tenha extrapolado um pouco. (posso estar errado é claro) Apesar da versão 1.2 ainda ser mantida pelos desenvolvedores, há uma enorme perdas de funcionalidades e correções ai. Sem falar que a versão que é mais reconhecidamente estável e com melhor desempenho ser a 1.4. Claro, deve existir outros critérios que eu desconheça, mas em fim... Não sei se a politica do projeto Debian é burocrática de mais ou se falta colaboradores. > > Quem instala mais "coisas" como interface gráfica e outros, está abrindo > brechas no ambiente. > > Em grandes corporações onde a tecnologia usada requer que o estável seja > instalado em hardwares up-to-date com arquitetura verdadeira de > servidores, utilizo quatro opções na ordem: > > > 1) Utilizar o etch-and-half que mantém o roadmap estável congelado e > estável com a introdução de novos kernel's e drivers. > http://wiki.debian.org/EtchAndAHalf > 2) Utilizar o Lenny pelo fato de que em grandes corporações não é exposto > diretamente com a utilização de switch's level 7, proxy's ,,,, > 3) Compilar o driver. > 4) Utilizar outra distro. > > > O mais importante em uma distro, qualquer que seja ela, é a capacidade de > se obter suporte de madrugada e pesquisar o histórico na internet e a > vasta documentação disponível. O debian é fantástico neste termo e de > madrugada não há amigos, somente o Google. > > Um exemplo: temos o Red Hat Enterprise e nos deparamos com um BUG. > Enviamos um email para o Red Hat Network e até hoje não recebemos um email > de retorno. Muito GRAVE. > > > > > Apesar do Debian ser o "pai" do Ubuntu, por que está tão atrás no que > > se diz respeito de um SO para Desktop? Até eu que sou usuário com uma > > certa experiencia acabo tendo problemas. Se uso a versão estável, acabou > > não tendo suporte a diversos drivers e pacotes muito desatualizados, e se > > uso a versão testing ou instável, acabo sempre tendo sérios problemas > > com pacotes quebrados e coisas do tipo. > > Não sou da teoria que quem usa debian é do bem e o Ubuntu é do mau. Não > utilizando o Windows ... > Também não sou dessa teoria, pelo contrário, faço parte do grupo Ubuntu-BR-SP que está se iniciando :). Não utilizando o Windows, acho que não devemos ser dogmáticos e sempre suar o que melhor se enquadrar a situação. Mas assim como o Antonio Olinto diz, eu também criei uma espécie de vínculo emocional com o Debian, talvez por ser uma das minhas primeiras distro, gostar do projeto e usa-lo por tanto tempo. []'s Thiago Paixão -- To UNSUBSCRIBE, email to [EMAIL PROTECTED] with a subject of "unsubscribe". Trouble? Contact [EMAIL PROTECTED]