Bom/boa dia/tarde/noite Agora sim, a coisa funciona ... agradeço ao Pedro Zorzenon, ao KOV e ao Rafael. Para que fique arquivado na memória da lista vou tentar fazer o sumário de como a coisa foi resolvida:
(1) Pelas salas de cá algumas máquinas com Debian não ofereciam o serviço X para ser possível rodar um programa gráfico remotamente com a dupla: Na máquina local: xhost nome.domínio_da_máquina_remota por exemplo: $ xhost bush.if.usp.br Na máquina remota, em BASH, depois de abrir uma sessão ssh: export DISPLAY=nome_máquina_local:d.t por exemplo: $ export DISPLAY=binladen.if.usp.br:0.0 onde d.t significa o número do display e t o número da tela. Em geral o display que voce acessa com Ctrl-Alt-F7 é o display 0 (zero) , com Ctrl-Alt-F8 é o display 1 (um) e assim em frente - o XFree possibilita várias sessões concorrentes. Voce pode iniciar uma sessão X no display dois com startx -- :2 ou então uma sessão X crua com xinit -- :2 por exemplo, e voce pode acessar o display 2 com Ctrl-Alt-F9. No exemplo bush/binladen acima, um programa X rodando em bush tem sua interface gráfica disponível na máquina local binladen para o usuário que abriu a sessão ssh. O usuário pode visualizar um programa gráfico rodando em uma máquina remota pois a sua máquina local passa ser a servidora de serviços gráficos para o programa remoto. A variável DISPLAY indica para onde o programa deve canalizar as suas necessidades gráficas (tela,mouse,teclado). Outra maneira de fazer a coisa é utilizar a opçao -display em um program X remoto, por exemplo: $xedit -display binladen.if.usp.br:0.0 Para não ocorrer permissividade, a máquina remota deve ser primeiramente acrescentada na lista de permissão de acesso do servidor X local com o programa xhost. (2)No meu caso, as máquinas sem X que não funcionavam remotamente possuem KDM instaladado - o gerenciador de login gráfico do KDE. Na maioria das distribuições o serviço X remoto fica habilitdado como padrão. Se não me engano na distribuição Debian no momento da instalação do pacote xdm ou kdm um script instalador pergunta ao gerente se é para deixar habilitado o serviço X na rede. Se o gerente escolher para não habilitar, os usuários da máquina não poderão rodar programas gráficos que estão em outras máquinas X. (3) No caso de máquina Potato com KDM 2.2.1 instalado, o XFree pode ser reabilitado para trabalhar em rede (via tcp) com a retirada da opção: -nolisten tcp em linhas do arquivo /etc/X11/kdm/Xservers No meu caso foi suficiente. Para descobrir que era em /etc/X11/kdm/Xservers eu segui a sugestão do Kov - voce pode verificar em que arquivo de configuração estão os -nolisten tcp com: rgrep -i listen /etc/X11 e segundo o Rafael: >Edite o arquivo /etc/X11/xinit/xserverrc >e remova a opção "-nolistentcp", >caso vc não esteja usando nenhum "display manager" como o xdm, kdm e >gdm. como sugerido inicialmente pelo Pedro Zorzenon. Esperando que as informações acima sejam úteis para a enorme quantidade de futuros novos usuários Debian que irão garimpar a lista, subscrevo, sem garantir que todas as informaçoes acima estejam totalmente corretas. Odair