Título da Mensagem: BACKUP.. SOCORRO, AJUDEM-ME
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Enviada por Gleiton Fagner em 02 de Outubro às 10:19:
Em resposta para: BACKUP.. SOCORRO, AJUDEM-ME Enviado por Amag em 02 de Outubro às 10:10:
Sejamos sinceros. O Norton Ghost é um excelente software. É fácil de
usar e oferece um grande conjunto de recursos. Nada mais prático do que fazer
uma imagem do sistema e recuperá-la sempre que tiver problemas, ou mesmo
restaurá-la em vários PCs, muito mais rápido que reinstalar o sistema. Mas,
o Ghost tem um pequeno defeito, os 100 reais que custa nas lojas. A boa notícia
é que você não precisa dele para Clonar HDs. :. Usando o dd
Em
qualquer distribuição Linux você vai encontrar um pequeno programa chamado
dd (de direct copy) que permite criar e restaurar imagens facilmente. Você
pode tanto utilizá-lo tanto para fazer uma cópia direta, de um HD para o
outro, quanto para salvar a imagem num arquivo, que poderá ser restaurado
posteriormente. A sintaxe do dd é "dd if=origem of=destino". Se você
tiver dois HDs, um instalado como primary master e o outro instalado como
primary slave e quiser clonar o conteúdo do primeiro para o segundo, o comando
seria: dd if=/dev/hda of=/dev/hdb Como a cópia é feita bit a bit,
não importa qual é sistema operacional, nem o sistema de arquivos usado no
HD de origem. A cópia é completa, incluindo a tabela de partição do HD e
o setor de boot. Não é preciso utilizar HDs da mesma capacidade; pelo
contrário: existe uma grande flexibilidade neste aspecto. Se por exemplo
o HD doador tiver 20 GB e o destino tiver 30 GB, depois da cópia você ficará
com 10 GB de espaço não particionado no HD destino. Bastará criar uma nova
partição usando este espaço livre, ou mesmo redimensionar as partições copiadas
de forma a englobarem todo o disco. Mas, e se for o contrário, o HD
de origem tiver 30 GB e o destino tiver 20 GB? Neste caso você precisaria
primeiro deixar pelo menos 10 GB livres no HD de origem e em seguida redimensionar
as partições de forma a deixar 10 GB de espaço não particionados no final
do disco para que a imagem "caiba" no HD destino. Não importa qual seja o
tamanho dos dois HDs, desde que as partições existentes no HD de origem não
ultrapassem a capacidade total do HD destino. Existem vários programas
que você pode utilizar para redimensionar partições. Dois exemplos são o
bom e velho Partition Magic e o DiskDrake, incluído no Mandrake Linux. Você
pode dar boot usando o CD 1 do Mandrake 8.1 ou 8.2 CD, seguir a instalação
até a etapa de particionamento do disco, redimensionar as partições, salvar
a tabela de partição no HD e em seguida abortar a instalação. O Diskdrake
é tão fácil de usar quanto o Partition Magic, basta clicar sobre a partição
e em seguida em "resize":
No Linux, os HDs IDE são
reconhecidos com /dev/hda, /dev/hdb, /dev/hdc e /dev/hdd, onde o hda e o
hdb são respectivamente o master e o slave da IDE primária e o hdc e hdd
são o master e slave da ide secundária. Você pode alterar o comando de acordo
com a localização dos HDs na sua máquina. Para clonar o hdc para o hdd, o
comando seria dd if=/dev/hdc of=/dev/hdd.
O comando pode ser dado
tanto em modo texto, quanto num terminal dentro da interface gráfica, não
faz diferença. O único incômodo é que o dd não mostra nenhum tipo de indicador
de progresso e é um pouco demorado. Na minha máquina demorou 35 minutos para
copiar 10 GB de dados de um HD Quantum LCT de 20 GB para um Plus AS de 30
GB num Celeron 600. :. Salvando a imagem num arquivo
Além
de fazer uma cópia direta, você pode usar o dd para salvar a imagem num arquivo,
que pode ser copiado num CD, transferido via rede, etc. Para isto, basta
indicar o arquivo destino, como em dd if=/dev/hdc of=imagem.img, que salvará
todo o conteúdo do /dev/hdc num arquivo chamado imagem.img, dentro do diretório
corrente. O arquivo terá o tamanho de todo o espaço ocupado no HD.
Ou seja, se você tiver um HD de 5 GB, mas com apenas 2 GB ocupados, a imagem
terá apenas 2 GB e não 5. Depois de gerar o arquivo, você pode compactá-lo
e quebra-lo em vários arquivos para gravar em CDs por exemplo. Na hora de
restaurar o sistema, bastará reconstituí-lo e usar o comando inverso para
restaurar a imagem, como em dd if=imagem.img of=/dev/hdb Obs: O recebi
um mail do Wooky lembrando que o Kernel do Linux possui uma limitação quanto
ao tamanho máximo dos arquivos, que não podem ter mais de 2 GB, assim como
na FAT 32. Isto se aplica naturalmente também aos arquivos gerados pelo dd,
que não podem superar esta marca. Não tenho certeza se esta limitação se
aplica também ao G4U (abaixo), pois ele utiliza o Kernel do NetBSD, não do
Linux. O idéia é que você utilize o espaço livre do HD da máquina
Linux para guardar e restaurar as imagens dos HDs de outras máquinas, que
serão clonados. Isto é muito prático se você tiver várias máquinas e quiser
fazer backups, tiver comprado um HD maior e quiser migrar o sistema, sem
precisar reinstalar tudo, ou caso precise instalar o mesmo sistema operacional
em vários PCs. Naturalmente, caso os PCs tenham uma configuração diferente,
você precisará reconfigurar o vídeo, som, modem e o que mais for necessário.
No Windows, delete tudo que estiver dentro do gerenciador de dispositivos
antes da cópia e deixe que o sistema detecte novamente todos os periféricos
no boot seguinte. No Linux, mantenha o kudzu ativado, para que ele detecte
as mudanças durante o boot. Você pode ativa-lo através do ntsysv (rode o
comando como root), ou então utilizando o Linuxconf, Mandrake Control Center
ou outro utilitário incluído na distribuição. Muitas vezes você precisará
reconfigurar o vídeo, som e mouse manualmente, após o boot. :. Usando o G4U
O
G4U, ou "Ghost for Unix" é mais um programa gratuito, na verdade uma mini-distribuição
do NetBSD que complementa o dd, oferecendo a possibilidade de salvar ou recuperar
imagens a partir de um servidor FTP. A principal vantagem é que ele roda
a partir de um único disquete, o que permite usa-lo em máquinas rodando qualquer
sistema operacional e sem necessidade de abrir a máquina. Comece baixando a imagem do disquete no http://www.feyrer.de/g4u/. Se o link não estiver funcionando, tente este. Para
gravar a imagem no disquete, use o comando cat g4u-1.7.fs >/dev/floppy
no Linux ou use o Rawwritewin para gravá-lo através do Windows. Como
o G4U não oferece outra opção além de salvar as imagens no servidor de FTP,
precisaremos sempre de duas máquinas para usá-lo. Mas, hoje em dia é muito
fácil encontrar bons servidores de FTP tanto para Linux quanto para Windows.
Se você estiver utilizando o Linux, provavelmente já têm um servidor
instalado, o Proftpd. Tudo o que você têm a fazer é ativá-lo. No Mandrake
você pode fazer isso através do Mandrake Control Center > Sistema >
Serviços. No Conectiva ou Red Hat você pode usar o LinuxConf e em outras
distribuições o ntsysv. No Slackware edite o arquivo etc/rc.d/init.d, descomentando
a linha com o comando para inicializá-lo. O Windows não acompanha
nenhum servidor de FTP, mas você pode baixar o GildFTPD, que é gratuito no
http://www.nitrolic.com/download.htm A configuração do servidor se resume a: 1- Habilitar um servidor DHCP, que pode ser o compartilhamento de conexão do Windows, ou o serviço DHCPD no Linux. 2-
Criar uma conta de usuário chamada "install" que será usada pelo G4U. Não
se esqueça que esta conta deverá ter permissão de escrita para a pasta onde
serão gravados os arquivos de imagem. No Linux, usando o Proftpd,
existe uma forma muito simples de criar o usuário install já com permissão
de escrita, basta adicionar o usuário no sistema utilizando os comandos (como
root): # adduser install (cria o usuário) # passwd install (define a senha) O diretório do usuário será /home/install, local onde as imagens ficarão armazenadas. Você
pode utilizar duas placas Realtek baratinhas e um cabo cross-over para interligar
os micros. A maior limitação de velocidade na hora de fazer os backups será
o poder de processamento do cliente, não tanto a velocidade da rede. Sendo
assim não fará muita diferença utilizar placas de 10 ou 100 megabits. O
G4U detectará automaticamente a placa de rede instalada no cliente durante
o boot, e obterá um endereço IP automaticamente a partir do servidor DHCP.
A lista de placas de rede compatíveis inclui: Placas PCI: DEC 21x4x ENI/Adaptec ATM 3Com 3c59x 3Com 90x[B] SMC EPIC/100 Ethernet Essential HIPPI card DEC DEFPA FDDI Intel EtherExpress PRO PCnet-PCI Ethernet NE2000 Compatível SiS 900 Ethernet ThunderLAN Ethernet DECchip 21x4x Ethernet VIA Rhine Fast Ethernet Lan Media Corp SSI/HSSI/DS3 Realtek 8129/8139 Placas ISA: AT1700 CS8900 Ethernet 3Com 3c503 3C505 3C501 3C509 3C507 StarLAN FMV-180 series EtherExpress/16 EtherExpress 10 ISA DEC EtherWORKS III DEPCA NE2100 BICC IsoLan NE[12]000 ethernet SMC91C9x Ethernet IBM TROPIC (Token-Ring) IBM TROPIC (Token-Ring) 3COM TROPIC (Token-Ring) WD/SMC Ethernet Placas PCMCIA BayStack 650 (802.11FH) Xircom/Netwave AirSurfer 3Com 3c589 e 3c562 MB8696x based Ethernet NE2000-compatível Raytheon Raylink (802.11) Megahertz Ethernet Lucent WaveLan IEEE (802.11) Xircom CreditCard Ethernet Esta
lista é bem abrangente, além de incluir a grande maioria das placas PCI e
ISA, já inclui várias placas PCMCIA 802.11b. Mas, se mesmo assim a placa
do seu PC não for suportada, troque-a por uma Realteck 8139 na hora do backup.
Trinta reais não vão pesar no bolso.
Durante o boot o G4U vai contatar
automaticamente o servidor. A partir daí o uso do programa se resume a apenas
dois comandos: uploaddisk e slurpdisk. O primeiro serve para copiar as imagens
para o servidor e o segundo para recuperar as imagens gravadas. As imagens
são compactadas no formato .gz, isto significa que você terá uma redução
de algo entre 30 e 60% do espaço ocupado no HD. Se o servidor tiver um HD
grande você poderá usá-lo parar armazenar imagens de várias máquinas diferentes.
Mas, em compensação, a compactação exige uma grande carga de processamento
no cliente, o que torna a transferência bem mais lenta. Fazer um backup
de uma instalação do Slackware, de pouco mais de 1 GB feita num Pentium 100
gerou um arquivo de 635 MB e demorou pouco mais de 4 horas, devido à lentidão
do processador. Um backup de 5 GB, feito num Celeron 600 já foi bem mais
rápido, "apenas" duas horas e meia. Ou seja, mesmo usando um micro rápido,
prepare-se para uma certa demora. Para gravar as imagens no servidor use: uploaddisk IP_do_servidor nome_do_arquivo.gz wd0 Como em: "uploaddisk 192.168.0.1 backup1.gz wd0". O
"wd0" indica o HD local que será copiado, caso exista mais de um instalado
no cliente. O wd0 é o HD instalado como primary master, o wd1 é o primary
slave, enquanto o wd2 e wd3 são respectivamente o secondary master e secondary
slave. No caso de HDs SCSI as identificações são sd0, sd1, sd2, etc. de acordo
com a posição do HD no bus SCSI. Para recuperar as imagens basta trocar
o comando: slurpdisk IP_do_servidor nome_do_arquivo.gz wd0, como em "slurpdisk
192.168.0.1 backup1.gz wd0". Apesar de na teoria parecer um pouco
complicada, depois de colocar a mão na massa você vai perceber que o uso
destas ferramentas é bastante simples e, pode ter certeza, você ainda vai
precisar delas. Afinal, quanta gente acaba reinstalando o Windows toda vez
que precisa trocar o HD? quanta gente passa dias instalando o sistema em
várias máquinas, uma por uma, enquanto poderia instalar apenas na primeira
e copiar para as demais?
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