Olá!! Falando pessoalmente, minha experiência com o XFS tem sido maravilhosa, o troço é MUITO BOM mesmo. Lembro da palestra do Theo Tso no FISL desse ano, que ele falava sobre as vantagens do ext3 sobre outros FS, e não mudou a minha opinião. Segundo ele, a vantagem do ext3 é que os dados && e o journal são escritos ao mesmo tempo, e por isso tu não necessitas de no-break. Quando a SGI desenvolveu o XFS, ela dotou suas máquinas de no-breaks, pra que uma queda de energia não @#%* com o sistema de arquivos. Ele só se esqueceu de que é "algo" de idiota tu montar um servidor sem esse tipo de proteção.
IMO, este é o grande "problema" do ext3. O modo como ele lida com o journal, que não é tão bom quanto outros FS tipo o XFS, o Reiser, o JFS. Por isso a sua performance ruim. (Tem uma longa matéria na Linux Magazine #2, que veio na pasta do FISL, comparando esses 5 FS (ext2, ext3, reiser, jfs, xfs) ). Os estudos que eu li apontam pra algo parecido com isso: 1- O Reiser trabalha melhor com muitos arquivos pequenos e/ou onde há mais leitura que escrita desses arquivos (Servidores de FTP, por exemplo). 2- O XFS é melhor em situações que tu tens muitos arquivos grandes e/ou onde há mais escrita que leitura desses arquivos (Servidores de bd's, de e-mail). Algumas vantagens do XFS: 1- É um FS de 64 bits; 2- Por causa do nº 1, ele suporta blocksizes de até 64KB (em sistemas 64 bits); 3- Tem sistema de quotas próprio; 4- Tem uma coleçãaaaao de programas administrativos (xfsprogs); 5- A restauração depois de uma queda de energia é fantasticamente rápida; (Sério, é quase que imperceptível) -6 tem o maior tamanho máximo dos 5 FS's citados: 1.125 Exabytes. (1 Exabyte = 2**60, 2 elevado a 60ª potência). 7- Consequentemente, tem o maior tamanho máximo de um único arquivo: 562,5 Petabytes (1 PetaByte = 2**50). Escolha o que melhor resolver o teu problema. [ ]'s On 6/30/05, Marcos V Lazarini <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > Thadeu Penna wrote: > > [EMAIL PROTECTED] wrote: > > > >> > >> Em 28-06-2005 10:44:37, Marcos V Lazarini escreveu: > >>> Exemplo de coisa que não gosto: depois de x dias ou tantas > >>> montagens, ele força um fsck ao montar a particao na hora do boot... > >> > >> ... e detona seus arquivos importantes, fudendo a máquina toda. > >> O problema de segfault que reportei outro dia foi isso, algumas libs > >> do pacote libc6 foram simplesmente jogadas para /lost&found em um > >> destes fsck que aparecem de tempos em tempos. > > > > Ótimo. Tente o XFS para saber o que é viver uma vida de aventuras > > (experimente com NFS). Reiserfs para mim, nem pensar: não tem suporte a > > quota, daí não é profissional. > > Quem disse que não tem suporte a quotas? Isso é um mito que parece nunca > terminar... > http://www.namesys.com/faq.html#quota > http://packages.debian.org/stable/admin/quota > http://www.tldp.org/HOWTO/Quota.html > > > XFS parece só estabilizar com o 2.6.11 (veja o número de bugs reports no > > Debian). > > > > Note que se deu segfault é porque algo deu errado, inclusive no > > hardware. Daí a culpar o filesystems é outra história. > > E se o fsck truncou o arquivo? Isso não conta? > > -- KDE: 'cause there's no "G" in DESKTOP. KDE: pq não tem "G" em DESKTOP.