(FOLHA DE SÃO PAULO / março 2006)

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe
econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
'Qual o problema, senhora'?, pergunta uma comissária.
'Não está vendo? - respondeu a senhora'.
- 'Vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você
precisa me dar outra cadeira'.
'Por favor, acalme-se - disse a aeromoça -'.
'Infelizmente, todos os lugares estão ocupados'.
Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
'Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe
econômica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum
lugar nem mesmo na classe econômica'.
Temos apenas um lugar na primeira classe'. E antes que a mulher fizesse
algum comentário, a comissária continua:
'Veja, é incomum que a nossa companhia permita a um passageiro da classe
econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as
circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar
um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois
reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...
'E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena,
começaram a aplaudir, alguns de pé. Se você é contra o racismo, envie esta
mensagem aos seus amigos, mas não a delete sem ter mandado pelo menos a
uma pessoa.'
*'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons .'*





Sérgio - Jundiaí (SP)
email.: [EMAIL PROTECTED]
msn.: [EMAIL PROTECTED]


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

Responder a