Dear Noronha

Thank you for your news
I checked www.filmsdivision.org and they show On to Goa. Good technology
The Corridinho is called the Korribeno... Actaully it is the Oh malhão malhão, o malhão do sul ,a lovely Algarve corridinho
It is a moving movie . Porrtuguese Memories seem to be peace memories


I am writng a boom, about the Duke of Bragança and democracy
He visites india twice.Kozhikode and Kerala
Give you an excerpt of my book ; You know Portuguese ?

Best

Mendo Castro Henriques
http://duascidades.blogspot.com/
http://pwp.netcabo.pt/netmendo/



NDIA


Em 21 Janeiro 1993, acompanhado por Dom Miguel, seu irmão, dom Duarte deslocou-se à Índia numa viagem cuidadosamente preparada a fim de promover a cooperação cultural. Aproximavam-se os 500 anos da chegada de Vasco da Gama a Calicut (actual Kozhikode). Chega a Bombaim e dirige-se para Kerala, Diu e Goa. Aos jornalistas descreve a viagem como uma "peregrinação cultural às raízes portuguesa na Índia". "A história deveria ser usada como um instrumento para compreender a nossa herança comum" e "os dois povos beneficiaram do encontro de culturas. Os que afirmavam os excessos e exploravam as populações têm que situar no contexto da época". Houve quem não gostasse destas observações; no Partido BJP, O. C. Mathew criticou a memória do poder colonial. Mas Dom Duarte passou adiante.

É recebido com grande amizade na Universidade de Calicut e saudado pelo seu vice-chanceler o dr. Umerkutty. Vem lançar a Fundação Cultural Indo-Portuguesa na Universidade para a história cultural, protecção de monumentos e cultura histórica. Com o apoio de entidades portuguesas como o Instituto Camões, a Fundação Gulbenkian, é fundada uma Cadeira para o estudo da história indo-portuguesa. Dom Duarte solicita uma maior cooperação entre as universidades de ambos os países. Transmite as suas preocupações com conflitos raciais e políticos e a violência em Timor. E deixa recados sobre a oportunidade da monarquia em Portugal, dado papel popular de que desfrutam os monarcas nos países europeus; são uma garantia de identidade. Durante a visita a Goa, reconfirma os títulos de três notáveis goeses: o Barão Dempo, conhecido industrial, o visconde de Perném e o visconde de Damão. Aprecia a influência portuguesa mas não gostou dos hotéis que destoam da arquitectura tradicional. Defesa do património cultural de Goa face à invasão de turistas a urgência de fazer respeitar a arquitectura a paisagem e a o ambiente. No Centro de estudos indo-portugueses de Goa prontificou-se a assumir em Portugal o papel de representante dos interesses culturais do território. A Fundação Cultural irá dedicar-se a restaurar a arquitectura de raiz portuguesa. Em Diu, planeia fazer uma biblioteca e um Centro Cultural de Ensino de Línguas. Deixa na imprensa indiana uma marca de simpatia e cosmopolitismo.


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