num disse....
( e nem na página policial ? )

2009/7/31 Pedro Mac <pedroma...@gmail.com>

> Justiça censura Estado e proíbe informações sobre Sarney
>
> http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,justica-obriga-grupo-estado-a-retirar-gravacoes-de-sarney,411711,0.htm
>
> Gravações em áudio proibidas revelaram ligações do presidente do Senado
> com os atos secretos da Casa
>
> BRASÍLIA - O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do
> Distrito Federal e Territórios (TJDFT), proibiu o jornal o Estado de S.
> Paulo e o portal Estadão de publicar reportagens que contenham
> informações da Operação Faktor, mais conhecida como Boi Barrica. O
> recurso judicial, que pôs o Estado sob censura, foi feito pelo
> empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney
> (PMDB-AP).
>
> O pedido chegou ao desembargador na quinta-feira, no fim do dia. E na
> manhã desta sexta-feira, 31, a liminar havia sido concedida. A decisão
> determina que o Estado não publique mais informações sobre a
> investigação da Polícia Federal.
>
> Em caso de descumprimento, o desembargador Dácio Vieira determinou
> aplicação de multa de R$ 150 mil por "cada ato de violação do presente
> comando judicial", isto é, para cada reportagem publicada. O pedido
> inicial de Fernando Sarney era para que fosse aplicada multa de R$ 300 mil.
>
> O advogado do Grupo Estado, Manuel Alceu Afonso Ferreira, vai recorrer
> da decisão. "Há um valor constitucional maior, que é o da liberdade de
> imprensa, principalmente quando esta liberdade se dá em benefício do
> interesse público", observou Manuel Alceu. "O jornal tomará as medidas
> cabíveis."
>
> O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, afirmou que a
> medida não mudará a conduta do jornal. "O Estado não se intimidará, como
> nunca em sua história se intimidou. Respeita os parâmetros da lei, mas
> utiliza métodos jornalísticos lícitos e éticos para levar informações de
> interesse público à sociedade", disse.
>
> Diálogos íntimos
>
> Os advogados do empresário afirmam que o Grupo Estado praticou crime ao
> publicar trechos das conversas telefônicas gravadas na operação com
> autorização judicial e alegaram que a divulgação de dados das
> investigações fere a honra da família Sarney.
>
> "Uma enxurrada de diálogos íntimos, travados entre membros da família,
> veio à tona da forma como a reportagem bem entendeu e quis. A partir
> daí, em se tratando de família da mais alta notoriedade, nem é preciso
> muito esforço para entender que os demais meios de comunicação deram
> especial atenção ao assunto, ‘leiloando’ a honra, a intimidade, a
> privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a
> família Sarney", argumentaram os advogados que assinam a ação - Marcelo
> Leal de Lima Oliveira, Benedito Cerezzo Pereira Filho e Janaína Castro
> de Carvalho Kalume, todos do escritório de Eduardo Ferrão.
>
> As gravações revelaram ligações do presidente do Senado com a
> contratação de parentes por meio de atos secretos. A decisão faz com que
> o portal Estadão seja obrigado a suspender a veiculação dos arquivos de
> áudio relacionados à operação.
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marco antonio figueiredo

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