http://www.youtube.com/watch?v=gMPjPkv5UC8
-- (^_^) “Um poeta faz sim a palavra da terra. Este é o seu ofício, e o seu valor. Tanto quanto o meu é vadiar pela vida, meu senhor. O poeta inventa, invade, conquista territórios para a falagem da língua, que depois a gente ara, capina, aplaina, lixa, esquece no sol, serra, desempena, usa. O povo é o marceneiro da língua. Eu só sei fazer poesia com as pernas, com o corpo. Capoeira.”