Fabrício, se atravessar a baía verá que Niterói também está brava. Há alguma tranquilidade se você for em direção à zona sul - Gragoatá, São Domingos - e já chegando lá, Ingá, Icaraí, Santa Rosa e São Francisco. Na direção oposta, o Fonseca, outrora uma bairro assim meio Tijuca/Vila Isabel (dos tempos calmos, bem entendido), está dominado pelas quadrilhas. Parece cidade abandonada. Coisa de entristecer e assustar. Passei lá boa parte da minha infância na casa do meu avô. Eu ficava dividido entre o Fonseca e Icaraí onde morava uma tia muito querida que morreu em maio passado. Além do Cat acho que há mais gente da lista morando em Nicty e pode confirmar o que eu digo. Carlos Antônio. ----- Original Message ----- From: Fabricio Augusto Souza Gomes To: goldenlist-L@yahoogroups.com Sent: Saturday, August 28, 2010 12:42 AM Subject: Re: [gl-L] news: Cabral descarta mexer na estrutura de combate ao crime no Rio \O/
C.A., os resultados os quais ele se refere são apenas para a zona sul, e mesmo assim, não se pode mais dizer que a zona sul é um mar de tranquilidade, pois o episódio de São Conrado desabonou a região. O 23o Batalhão de PM (Leblon) é um dos mais corruptos e podres do RJ. E quem diz isso não sou eu e sim PMs de outros BPMs do RJ, no Twitter, que comentam, com precisão, os bastidores dos quartéis. Na zona norte, oeste, baixada e interior, a situação está bem feia. Basta 10 minutos de leitura diária nos jornais, ou então ouvir rádio pra perceber que o tal "Rio Pacificado" só existe em anuncios de jornal que custam 250 mil reais (por pagina, hein rs). FG Em 28 de agosto de 2010 00:31, Carlos Antônio <ccarl...@uol.com.br> escreveu: Pode ter conseguido alguns tímidos resultados na cidade do Rio. No estado, é uma tragédia. Petrópolis, Teresópolis e Friburgo estão infestadas de bandidos. Aqui, a principal praça da cidade, antes local de namoro e bate-papo, tem hoje em cada canteiro, um buraco para esconder drogas, comercializadas a qualquer hora do dia ou da noite. Bom Jardim, cidadezinha certamentente com menos de 15 mil habitantes (o município tem cerca de 30 mil), virou valhacouto. Os índices de criminalidade em Campos e Macaé são assustadores. Cordeiro e Cantagalo, também próximas daqui e até há algum tempo pacatas, hoje já assustam. Acossada na capital a bandidagem se manda pro interior. E pensar que eu me fixei em NF no final dos anos 1970 em busca de sossego! Carlos Antônio. ----- Original Message ----- From: Paulo Sérgio Pinto To: goldenlist-L@yahoogroups.com Sent: Friday, August 27, 2010 11:36 PM Subject: Re: [gl-L] news: Cabral descarta mexer na estrutura de combate ao crime no Rio \O/ Essa é a crítica que classifico como negativa. Não votei no Cabral, mas acho que ninguém atacou a criminalidade com tanta intensidade e competência quanto ele. E isso vale pelo menos para os últimos 25 anos. É muito fácil criticar quando não se tem qualquer compromisso com resultados. É claro que ainda existe um longo caminho a percorrer. O ponto é que ele já começou essa caminhada há um bom tempo e parece-me que já conseguiu alguns resultados bem significativos. Pergunte a algum corretor seu amigo sobre a valorização de imóveis em regiões próximas a comunidades com UPP. Esses resultados são numericamente mensuráveis. Em 27/8/2010 23:04, Fabricio Augusto Souza Gomes escreveu: Que bom! Agora vou dormir mais tranquilo. Pelo menos fico tranquilo tbm em saber que os arrastões na Linha Amarela e na Av. Brasil vão continuar... FG Em 27 de agosto de 2010 13:02, Rubens <rub...@mandic.com.br> escreveu: Cabral descarta mexer na estrutura de combate ao crime no Rio O governador do Rio e candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB), descartou nesta quinta-feira mexer na estrutura do combate ao crime no Estado. Ele desmentiu os frequentes boatos de que o atual secretário de segurança, José Mariano Beltrame, poderia deixar o cargo. "O Beltrame continua mais quatro anos com a gente. Esse boatos mostram que tem muita gente insatisfeita com nossa política de segurança, que vem dando certo", afirmou, em sabatina da Folha/UOL. Cabral comentou também sua polêmica declaração sobre a Rocinha, maior favela do Rio. O governador havia afirmado que a comunidade era uma "fábrica de marginais". "A fábrica de marginais foi retirada do contexto. Quis dizer que as mães acabam não tendo estrutura para cuidar dos filhos, numa comunidade dominada pelo tráfico. Há risco dessa meninada acabar indo para o mau caminho." Ele defendeu que o controle de natalidade tem que ser encarado de forma mais incisiva pelo Estado, com estímulos à aplicação de métodos anticoncepcionais na rede pública, citando cirurgias de vasectomia. [Folha Online] http://www1.folha.uol.com.br/poder/789241-cabral-descarta-mexer-na-estrutura-de-combate-ao-crime-no-rio.shtml -- ---- FG