ta ai para quem não leu
eu tb gostei mas achei que já tinha postado muita coisa da mesma fonte
poderia parecer implicância com nossa socialite socialista que poderia
solicitar direito de resposta....

kkkkkkkkkkkkkkkkk

tava procurando algo que prestasse no jornal da dilma du chefe para
compensar...

2010/9/7 SoniaRO <soniaro2...@gmail.com>

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> Vale a pena ler a coluna do Merval Pereira hoje no Globo, que termina
> assim:
> "Lula usa seu enorme carisma e sua popularidade, e o PT utiliza a máquina
> do Estado, para acobertar as ilegalidades cometidas e manipular o
> eleitorado.
> Ele trabalha permanentemente para reduzir a cidadania
> a uma reivindicação elitista, neutralizando a política e dando pão e
> circo à sua massa de manobra. "
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MERVAL PEREIRA - Página 4
   Lula rebaixa a cidadania
Merval Pereira

O mais espantoso na atuação do presidente Lula no episódio das quebras
múltiplas de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, até mesmo a filha do
candidato tucano à Presidência da República, é como ele manipula seus
seguidores, explorando-lhes a boa-fé e, sobretudo, a ignorância. José Serra
lamentou que Lula tenha “debochado de coisa séria” quando fez análises nada
republicanas sobre o episódio.

Segundo o presidente, em cima de um palanque, o episódio não passa de
“futrica”, e o candidato do PSDB “está nervoso” com a previsão de derrota e
está usando sua família “para se fazer de vítima”.

Seriam comentários ofensivos à cidadania, partidos de um presidente que
deveria ser imparcial quando o assunto são as garantias dos direitos
individuais dos cidadãos, sejam eles petistas ou não, lulistas ou não.

Mas o mais grave, do ponto de vista da manipulação do eleitorado, está na
frase que jogou no ar como se fosse um desafio: “Cadê esse tal de sigilo que
ninguém viu?” O presidente Lula se utiliza assim da dificuldade que o
brasileiro comum tem de compreender os meandros da disputa política, muito
mais quando se trata de questões técnicas ligadas a computadores e senhas
eletrônicas, para tentar desmoralizar a questão, reduzindo-a a uma “futrica”
de perdedor.

Se o tal do “sigilo” não apareceu, é porque não existe, quer levar a crer o
nosso nada republicano presidente.

É conhecida a piada que circula entre os petistas segundo a qual Lula teria
dito que essa questão de dossiê não abala seu eleitorado, pois eles não
sabem o que quer dizer a palavra, e muitos a confundem com “doce”.

Há também o raciocínio segundo o qual como apenas 40 milhões de brasileiros
declaram o Imposto de Renda, a imensa maioria dos eleitores não estaria
preocupada com o assunto.

Para se ter uma noção do que esse raciocínio perverso embute, dos 130
milhões de eleitores, cerca de 60% são formados por analfabetos, analfabetos
funcionais ou pessoas que não completaram o ensino fundamental.

Ora, a esta altura dos acontecimentos, todo cidadão de boa-fé e minimamente
informado sabe que os dados colhidos em diversas instâncias da Receita
Federal, em várias partes do país, estão espalhados em diversos documentos
que circularam no comitê da candidata oficial Dilma Rousseff.

Não foram usados formalmente, nem nunca seriam, pois trata-se de material
ilegal.

Mas estão sendo espalhados há muito tempo em diversos blogs e continuam
sendo usados com insinuações contra as vítimas dos atentados.

A própria candidata Dilma Rousseff, abusando da inteligência de seus
interlocutores e seguindo por um caminho perigoso, insinuou em entrevista
coletiva que os dados levantados sobre Verônica Serra seriam usados por
membros do próprio PSDB contra Serra, que àquela altura ainda disputava com
o ex-governador de Minas Aécio Neves a escolha do partido para concorrer à
Presidência da República.

Os petistas engendraram uma pseudoexplicação que culpa a vítima, e Dilma se
encarregou de tornar essa intriga em fato de campanha na sua entrevista.

A disputa entre Serra e Aécio seria a verdadeira origem do tal dossiê, que
eles negavam existir e agora, diante das evidências, querem jogar no colo de
Aécio Neves, numa mesquinha tentativa de confundir os eleitores.

Mais uma vez coube à chamada grande imprensa, para ódio dos governistas e
seus blogueiros chapas-brancas, demonstrar que essa versão não se sustenta.

Tanto os acessos em Santo André quanto os de Formiga, em Minas Gerais, foram
feitos por pessoas filiadas ao PT, o que deixa evidente o caráter político
das quebras de sigilo.

Essa é uma prática comum ao Partido dos Trabalhadores e tem uma longa
história, desde quando o partido era de oposição, mas já mantinha nos
principais órgãos públicos uma grande influência graças aos sindicalistas
enfronhados na máquina pública.

Na oposição os petistas usavam seu poder de quebrar sigilos e de conseguir
documentos para fazer denúncias contra o governo de Fernando Henrique
Cardoso.

No governo, montaram uma máquina de informações não apenas para difundir
notícias falsas sobre seus adversários como para usar as informações como
arma política de chantagem nas negociações de bastidores.

O cérebro desse esquema de informações paralelo e ilegal foi o ex-ministro e
deputado federal cassado José Dirceu, que se vangloria até hoje dos métodos
que aprendeu quando esteve exilado em Cuba.

À medida que vão se acumulando as evidências de que o PT não sabe disputar
eleições dentro da normalidade democrática, acumulamse também as provas de
que o que um dirigente petista disse ontem na oposição não tem a mesma
correspondência no futuro e em situações similares quando o partido está no
poder.

Eleito em 2002, Lula reconheceu que o então presidente Fernando Henrique
Cardoso havia se comportado como “um estadista” e que, se não fosse essa sua
postura imparcial, talvez não vencesse a eleição.

Justamente o que não está fazendo hoje, quando se comporta como o chefe de
uma facção política tentando fazer sua sucessora, sem se incomodar com as
limitações que a legislação impõe.

Lula usa seu enorme carisma e sua popularidade, e o PT utiliza a máquina do
Estado, para acobertar as ilegalidades cometidas e manipular o eleitorado.

Ele trabalha permanentemente para reduzir a cidadania a uma reivindicação
elitista, neutralizando a política e dando pão e circo à sua massa de
manobra.

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