ué..?
já ta no horário de sacanear o nosso plinio PSP sampaio, nosso engenheiro
revolucionário???
 (dá uma boa rima)

e ninguém me disse nada..
e eu me distraindo com a comedia diária do horário do TRE
agora com a participação do nosso estadista macunaima, a maior atração desse
circo de horrores

2010/9/9 SoniaRO <soniaro2...@gmail.com>

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>   Blog Reinaldo Azevedo
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> Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil
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> 07/09/2010
>  às 16:56
> Quanto mais evidências há contra o PT, mais debochado se mostra 
> Lula<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/quanto-mais-evidencias-ha-contra-o-pt-mais-debochado-se-mostra-lula/>
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> A quebra da minha rotina acabou me impedindo de publicar mais cedo o
> excelente editorial de hoje do Estadão. Leiam:
> *
>
> *A política do deboche
> *
>
> Quanto mais se acumulam as evidências de que o PT é o mentor do crime
> continuado da devassa na Receita Federal, de dados sigilosos de aliados e
> familiares do candidato presidencial do PSDB, José Serra, tanto mais o
> presidente Lula apela para o escárnio. É assim, desenvolto diante da
> exposição das novas baixezas de sua gente, que ele procura desqualificar as
> denúncias de que as violações tinham a única serventia de reunir material
> que pudesse ser utilizado contra os adversários da candidata governista,
> Dilma Rousseff.
>
> Do mensalão para cá, essa atitude só se acentuou. No escândalo da compra de
> votos no Congresso Nacional, em 2005, ele ficou batendo na tecla de que não
> sabia de nada e que, de mais a mais, o que a companheirada tinha aprontado -
> diluído na versão de que tudo se resumia a um caso de montagem de caixa 2 -
> era o que se fazia comumente na política brasileira. Depois, propagou e
> mandou propagar a confortável teoria de que as acusações eram parte de uma
> “conspiração das elites” para apeá-lo do poder. Mas não chegou a zombar
> acintosamente das revelações que iriam ficar gravadas na história de seu
> partido.
>
> Já no ano seguinte, quando a polícia detonou a tentativa de um grupo de
> petistas, entre eles o churrasqueiro preferido de Lula, de comprar um falso
> dossiê contra o mesmo José Serra, então candidato a governador de São Paulo,
> o presidente incorporou ao léxico político nacional o termo “aloprados” com
> que, para mascarar a gravidade do episódio, se referiu aos participantes da
> torpeza. Agora, enquanto escondia a sua escolhida - acusada pelo tucano como
> responsável, em última instância, pela fabricação de novo dossiê com os
> documentos subtraídos do Fisco -, o presidente se abandonou ao cinismo.
>
> No fim da semana, em um comício em Guarulhos, na Grande São Paulo, a que
> Dilma não compareceu, ele acusou Serra de transformar a família em vítima.
> Ou seja, o que vitimou a filha do candidato não foi a comprovada captura de
> suas declarações de renda por um personagem do submundo - cuja filiação ao
> PT só não se consumou por um erro de grafia de seu nome -, mas o “baixo
> nível” da campanha do pai, que tratou do escândalo no horário de propaganda
> eleitoral. E ele o teria feito porque “o bicho está em uma raiva só” diante
> dos resultados desfavoráveis das pesquisas eleitorais. “É próprio de quem
> não sabe nadar e se debate até morrer afogado”, desdenhou.
>
> O auge da avacalhação - para usar uma palavra decerto ao gosto do
> palanqueiro Lula - foi ele perguntar retoricamente: “Cadê esse tal de sigilo
> que não apareceu até agora? Cadê os vazamentos?” Se é da filha de Serra que
> ele falava, o sigilo vazou para os diversos blogs lulistas que publicaram
> informações a seu respeito que só poderiam ter sido obtidas a partir do
> acesso ilícito aos seus dados fiscais. E o presidente sabe disso desde
> janeiro, quando o ainda governador Serra o alertou para a “armação” contra
> seus familiares na internet. Confrontado com o fato, Lula disse, sem
> ruborizar-se, ter coisas mais sérias para cuidar do que das “dores de
> cotovelo do Serra”.
>
> Se, no comício, a sua pergunta farsesca tratava das outras pessoas ligadas
> ao candidato, como, em especial, o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge
> Caldas Pereira, o sigilo vazou para membros do chamado “grupo de
> inteligência” da candidatura Dilma. No caso de Eduardo Jorge, aliás, a
> invasão não se limitou à delegacia da Receita em Mauá, no ABC paulista, a
> primeira cena identificada do crime. Na última quinta-feira, o Estado
> revelou que um analista tributário lotado na cidade mineira de Formiga,
> Gilberto Souza Amarante, acessou dez vezes em um mesmo dia os dados
> cadastrais do tucano. O funcionário é petista de carteirinha desde 2001.
>
> Ninguém mais do que Lula, com o seu imitigado deboche, há de ter
> contribuído tanto para a “maria-mole moral” em que o País atolou, na
> apropriada expressão do jurista Carlos Ari Sundfeld, em entrevista no Estado
> de domingo. Nem a bonança econômica nem os avanços sociais podem obscurecer
> o perverso legado do lulismo. Por minar os fundamentos das instituições
> democráticas, essa é hoje a mais desafiadora questão política nacional.
> *Por Reinaldo Azevedo*
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