Novo dono gastaria mais de R$ 1 bi para levantar Varig Conseguir US$ 75 milhões para dar o primeiro sinal pela Varig é o menor dos problemas para o TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) ou qualquer comprador da companhia. Reestruturar a aérea para que ela possa voltar a 20% de participação no mercado doméstico, como pos- suía em janeiro, pode custar bem mais que R$ 1 bilhão, segundo avaliação que circula entre a diretoria da companhia.
No setor, para exemplificar o problema, diz-se que "não adianta comprar um elefante se você não tem dinheiro para mantê-lo". A pergunta que se faz é: se o TGV está suando a camisa para conseguir US$ 75 milhões, sem garantia de sucesso, como manterá a Varig? O grupo de trabalhadores, único investidor que no leilão fez pro- posta pela empresa, já admitiu que ainda não tem recursos para fazer o depósito. O problema começa com os contratos de leasing com os arrendadores, que precisarão ser transferidos para os novos donos quando a Varig for efetivamente vendida (no caso do TGV, isso só ocorrerá se o grupo depositar o dinheiro hoje). Em primeiro lugar, a questão é se essas empresas concordarão em transferir os contratos e manter seus aviões em uma empresa com histórico de inadimplência e dificuldade de retomada de aeronaves. No cenário atual, com o TGV como comprador, isso seria muito difícil, segundo fontes. Além disso, o investidor terá que honrar o pagamento do leasing a essas empresas -há algumas semanas, antes da redução significativa da frota, a Varig devia US$ 1 milhão por dia em aluguel de jatos. "Os US$ 75 milhões ajudam, mas a empresa, no médio prazo, vai pre- cisar de muito mais dinheiro para funcionar", diz Felipe Câmara, advogado do escritório Tozzini, Freire, Teixeira e Silva, que re- presenta um grupo de arrendadores. Outro ponto é a necessidade de fazer a revisão da frota. A manu- tenção completa de uma turbina pode custar mais de US$ 1 milhão, no caso de ela ter de ser enviada ao exterior. Apenas para recu- perar os aviões com os quais a Varig voava até a semana passada, o novo dono precisaria gastar cerca de US$ 200 milhões. Infraero e BR Os custos, entre outros, também incluem o pagamento de tarifas aeroportuárias à Infraero (estatal que administra os principais aeroportos) e combustível à BR Distribuidora, sem falar no paga- mento de rescisões, em caso de demissões para reestruturação da aérea. A empresa precisaria pagar as dívidas que foi acumulando com as estatais. No caso da Infraero, por exemplo, a Varig teria que pagar as tarifas aeroportuárias devidas, desde setembro do ano passado, por conta de uma liminar que foi suspensa em março. Apenas até então a dívida somava R$ 115, 6 milhões. Na época, a Varig gastava R$ 900 mil por mês com o pagamento de tarifas aero- portuárias. [Folha de S.Paulo] . ------------------------ Yahoo! Groups Sponsor --------------------~--> Something is new at Yahoo! Groups. Check out the enhanced email design. http://us.click.yahoo.com/SISQkA/gOaOAA/yQLSAA/IRislB/TM --------------------------------------------------------------------~-> --- Não leve nada pro lado pessoal. Apenas divirta-se. Comentários: www.yahoogroups.com/group/goldenlist-L/messages Newsletter: www.yahoogroups.com/group/goldenlist/messages Yahoo! Groups Links <*> To visit your group on the web, go to: http://groups.yahoo.com/group/goldenlist-L/ <*> To unsubscribe from this group, send an email to: [EMAIL PROTECTED] <*> Your use of Yahoo! Groups is subject to: http://docs.yahoo.com/info/terms/