Não esqueçamos que a capacidde
intelectual de um homem pode ser medida pela sua capacidade de rir de si mesmo e
de suas desventuras. A frase não é apócrifa, mas
cediça e muito verdadeira, só não me recordo quem é
seu autor.
A propósito, quem
tiver interesse no assunto, e for cinéfilo como eu, recomendo o filme
"O povo versus Larry Flynt", onde se discute sobre o aspecto
jurídico da ironia e do humor.
Rogério
Piadas sobre Juízes,
promotores,advogados e outros chatos:
Gustavo Amaral, provocado por Guilherme,
nosso ilustre atiçador de discussões, lapidarmente sintetizou
o assunto. Só observo que nem a democracia, tampouco a
profissão estariam abaladas com quaisquer piadas a respeito dos
operários do direito. O que abala é a desonestidade, a
sacanagem, a indiferença, a torpeza, a desumanização ou
a insensibilidade. O humor recria-nos. Refaz o nosso espírito e nos
põe um sorriso em nossos rostos, à maneira de um sol. Cito, de
memória, Vladimir Maiakóvski:
"Meninos, nós somos todos algo eqüinos.
Alguns, mais cavalos a seus
modos"
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