Caríssimos,

Com respeito a todos aqui e consideração e admiração pelos debatedores
acima, venho pedir o re-estabelecimento da paz e calma dos ânimos.

Vamos procurar debater mas sem desqualificar ninguém. Não personalizemos as
críticas tampouco. Podemos falar dos milagres sem mencionar santos, por uma
questão de consideração mesmo.

Quero aqui registrar, outrossim, que quaisquer críticas que eu tenha
proferido nesta lista não visavam nem magoar, nem desacretidar, nem
vilipendiar ninguém. Ainda que num momento ou em outro alguma emoção tenha
prevalecido, minha intenção a prazo largo sempre foi de interagir
construtivamente.

Em 29 de abril de 2013 05:18, Manuel Doria <manueldo...@gmail.com> escreveu:

> Prezado Rodrigo,
>
> Você insiste com acusações de impostura intelectual sem assegurar a
> evidência necessária para corroborá-las.
>
> Se você identificou erros nos artigos de 2003 e 2007 de Da Costa-Doria a
> respeito do P vs NP publicados na Applied Mathematics & Computation, erros
> que referees especializados na área não foram capazes de apontar, erros que
> por algum motivo possuem a capacidade de demonstrar que este trabalho
> conjunto de Da Costa-Doria não possui mérito intelectual algum e que ambos
> os pesquisadores são um engodo, mostre-os. Seria uma contribuição relevante
> para esta linha de pesquisa.
>
> Robert Solovay é um gênio cujo peculiar temperamento e trato social, tanto
> online quanto offline, já rendeu muitas anedotas. Apontar mensagens de uma
> lista de discussões de 2001 - quando só existiam versões ainda
> preliminares, cheias de erros, do trabalho de Da Costa-Doria que foi
> submetido para publicação anos depois - permeados pela acidez usual desse
> grande lógico evidentemente não permite você fazer a inferência de que Da
> Costa e Doria são impostores, isso seria falacioso.
>
> Ausência de resultados no Google também não é demonstração de inexistência
> do Prêmio Caumont La-Force de genealogia. Até onde eu saiba, uma informação
> ser indexada pelo Google ou não não é um critério decisivo para assegurar
> algum comprometimento ontológico. Afinal, o Google também costuma indexar
> informações sobre entidades fictícias como o disco voador do Hangar 18 e o
> doutorado da Dilma. A atitude adequada para verificar se o prêmio existe ou
> não é entrar em contato com a confederação que foi apontada como
> responsável pela sua emissão (http://www.cigh.org/).
>
> Se há algum paralelo entre essa discussão e contos de fada, não me parece
> ser um caso de "A Roupa Nova do Rei", está mais para "A Raposa e as Uvas".
>
> Abraços.
>
>
> 2013/4/29 Rodrigo Podiacki <podia...@gmail.com>
>
> > Eu acho que, como no conto de fadas, as pessoas têm uma resistência
> > natural em perceber quando o rei está nu.
> >
> >
> > Em 29 de abril de 2013 00:42, Manuel Doria <manueldo...@gmail.com
> >escreveu:
> >
> > Prezado Francisco, nenhuma das instâncias alegadas de "falar alto sem
> >> conhecimento de causa" na carreira dos dois pesquisadores que foram
> alvo de
> >> acusações de impostura intelectual nesta discussão é verídica.
> >>
> >> Ambos servem ou já serviram de referee para os periódicos centrais de
> >> áreas nais quais são internacionalmente consagrados pelo seu expertise.
> >> Inúmeros discípulos do Professor Newton da Costa, mais do que qualquer
> >> brasileiro, são atualmente referência primária nas mais diversas áreas
> da
> >> lógica matemática, filosofia da lógica e filosofia da ciência. São
> editores
> >> de periódicos, antologias e redatores de textos de referência default da
> >> área.
> >>
> >> A sua menção à filosofia da ciência e da matemática é extremamente
> >> acurada mas não poderia ser mais inadequada no contexto da discussão.
> Ambos
> >> os pesquisadores que foram alvejados nessa discussão são renomados por
> suas
> >> críticas incisivas à má qualidade e irrelevância cognitiva de boa parte
> da
> >> filosofia da ciência contemporânea precisamente pela falta de know how
> por
> >> parte da maioria dos filósofos. É intelectualmente irresponsável fazer
> >> filosofia da ciência ou fundamentos da ciência dessa forma. Ambos os
> >> pesquisadores possuem, acumulados, formações de graduação e
> pós-graduação
> >> em engenharia, matemática e física e contribuíram de forma ímpar para
> >> fundamentos de disciplinas como física e economia.
> >>
> >> Abraços.
> >>
> >>
> >> 2013/4/29 Francisco Gomes Martins <apofant...@gmail.com>
> >>
> >>> A discussão sobre a palestra do Newton é secundária, caro Júlio.
> Quanto a
> >>> questão inicial, esta sim, importante, o Rodrigo pos os pingos nos i
> ´s e
> >>> cortou todos os t´s. O que ocorre é que, no Brasil, muita gente quer
> >>> falar
> >>> alto sem conhecimento de causa. Nestas terras, vejo filósofos se auto
> >>> intitularem *filósofos da matemática* mas ignoram noções básicas na
> área
> >>> da
> >>> matemática. Igualmente, vemos *filosofos da ciencia* a falarem tontices
> >>> sobre física, por exemplo, mas não são do ramo. Prefiro um físico
> >>> teórico.
> >>> A menos que seja academicamente desonesto, o que duvido, julgará estas
> >>> linhas improcedentes.
> >>>
> >>> Beginning to end.
> >>>
> >>> Obrigado Rodrigo, onde estão mesmo os boquirrotos?
> >>> Obrigado Eduardo.
> >>> A paróquia se assanhou. Com a palavra, as carpideiras...
> >>>
> >>>
> >>> Em 28 de abril de 2013 22:36, Julio Stern <jmst...@hotmail.com>
> >>> escreveu:
> >>>
> >>> > Caros:  (1) Criticas ao Newton (e a quem quer que seja) sao sempre
> >>> > validas, pois ninguem esta acima delas.
> >>>  (2)
> >>> > Argumento de autoridade, e argumentos Ad Hominem em geral (em
> oposicao
> >>> a
> >>> > argumentos Ad Res) sao sempre idiotas,  ultimo recurso de batalha
> para
> >>> quem
> >>> > sabe que ja perdeu a guerra.                     (3) Isto dito, acho
> >>> que
> >>> > devemos tratar com respeito quem deu sua contribuicao aa ciencia. O
> >>> Newton
> >>> > da palestras muito boas aos 80 e tantos anos de idade, depois de uma
> >>> > carreira em que produziu ciencia da mais alta qualidade em um tempo
> em
> >>> que
> >>> > o Brasil so contribuia para a ciencia e tecnologia da farinha de
> >>> mandioca.
> >>> >                        Se um dia o Newton der uma palestra nao tao
> >>> boa, eu
> >>> > aplaudirei igual, da mesma forma como eu aplaudia  com entusiasmo as
> >>> > palestras do Mario Schenberg...               Acho que valorizar
> nossos
> >>> > herois (sao os meus herois pelo menos) faz parte de um "Ego Nacional"
> >>> > saudavel. Tem gente que sai por ai com a camisa da selecao durante a
> >>> copa e
> >>> > se sente muito bem. Eu me sinto bem homeageando aqueles que muito
> >>> fizeram
> >>> > pela ciancia Brasileira nos (ainda mais) dificeis dias de seus
> >>> primordios.
> >>> >                         ---Julio Stern                    PS: Nos
> USA,
> >>> os
> >>> > argumentos do Sheldon esculhambando o Einstein sao piadas na serie de
> >>> TV
> >>> > Big Bang Theory.    Todavia, se ambos fossem brasileiros, garanto que
> >>> > haveriam varios Sheldons de carne e osso soltando argumentos deste
> >>> tipo por
> >>> > ai, e muitos mais  intelectuais de botiquim a lhes fazer coro...
> >>> >
> >>> > > From: mfin...@ime.usp.br
> >>> > > Date: Sun, 28 Apr 2013 19:25:02 -0400
> >>> > > CC: logica-l@dimap.ufrn.br
> >>> > > Subject: Re: [Logica-l] 11 dreams for the publishing debate,  by
> >>> Peter
> >>> > Krautzberger
> >>> > >
> >>> > > Caros.
> >>> > >
> >>> > > Críticas ao Newton são benvindas, e nunca devem ser censuradas e
> >>> podem
> >>> > > ser respondidas, igualmente sem censura.  Gostaria mais se viessem
> de
> >>> > > FORA de nossa comunidade, pois isso indicaria maior difusão das
> >>> ideias
> >>> > > do Newton.
> >>> > >
> >>> > > A minha opinião sobre esta disucussão toda: ela me lembrou um
> diálogo
> >>> > > num seriado de TV, o Big Bang Theory:
> >>> > >
> >>> > > Sheldon: Cientistas que praticam relações sexuais fazem ciência de
> >>> > > baixa qualidade.
> >>> > > Leonard: Mas é sabido que Einstein era bastante assíduo nestas
> >>> práticas.
> >>> > > Sheldon: É por isso que ele nunca gerou uma teoria da unificação
> das
> >>> > > forças físicas!  Essa sua observação sobre Einstein só vem me dar
> >>> > > razão sobre os efeitos das relações sexuais.  Mais uma vez v vem me
> >>> > > dar razão.
> >>> > >
> >>> > > Abraços
> >>> > >
> >>> > > Marcelo
> >>> > >
> >>> > > 2013/4/28 Francisco Gomes Martins <apofant...@gmail.com>:
> >>> > > > Isso Rodrigo. Abalou as estruturas do nosso paroquialismo
> >>> tupiniquim.
> >>> > > > Interessante ver (não ler) o *silêncio ensurdecedor* dos sempre
> >>> > boquirrotos
> >>> > > > desta lista.
> >>> > > > Mas saiba:não será convidado para o chazinho da inoxidável
> >>> Academia.
> >>> > Não
> >>> > > > perderá muita coisa.
> >>> > > >
> >>> > > >
> >>> > > > Em 28 de abril de 2013 15:50, Rodrigo Podiacki <
> podia...@gmail.com
> >>> > >escreveu:
> >>> > > >
> >>> > > >> Não tem a ver com o assunto da lista, mas tem a ver com a forma
> >>> como
> >>> > esta
> >>> > > >> tem funcionado. Para mim, foi pertinente a comparação com as
> >>> pessoas
> >>> > que
> >>> > > >> falam alto. E o pior: alardeando méritos que efetivamente não
> têm.
> >>> > > >> Felizmente, isso está ficando claro para todo mundo, o que me
> faz
> >>> > acreditar
> >>> > > >> que minha intervenção valeu a pena.
> >>> > > >>
> >>> > > >>
> >>> > > >> Em 28 de abril de 2013 13:05, Walter Carnielli
> >>> > > >> <walter.carnie...@gmail.com>escreveu:
> >>> > > >>
> >>> > > >> > Resposta: isso nao tem NADA a ver com a Lista, e, apesar de
> >>> > divertido,
> >>> > > >> > acaba cansando...
> >>> > > >> >
> >>> > > >> > Walter
> >>> > > >> > Em 28/04/2013 12:46, "Eduardo Ochs" <eduardoo...@gmail.com>
> >>> > escreveu:
> >>> > > >> >
> >>> > > >> > Décio,
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> deixa eu te contar uma historinha.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Em 2006 eu trabalhava como programador na Vivo, e eu tinha
> >>> acabado
> >>> > de
> >>> > > >> >> ser realocado pra "sede principal", ou algo assim, da Vivo no
> >>> Rio,
> >>> > que
> >>> > > >> >> era um prédio enorme, muito chique, na Barra da Tijuca. Esse
> >>> > > >> >> prédio era muito mais longe pra mim que o anterior, e eu
> levava
> >>> > > >> >> duas horas pra chegar lá. Além disso o grupo de programadores
> >>> de
> >>> > > >> >> lá com o qual eu deveria me entrosar MUITO bem era
> socialmente
> >>> > > >> >> dominado por vários pós-adolescentes vândalos homofóbicos,
> >>> > > >> >> e eu ganhava bem pouco.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> A gente trabalhava numa sala muito grande, com umas 200 ou
> 300
> >>> > > >> >> pessoas, e divisórias baixas entres as baias. Certos projetos
> >>> > > >> >> importantes tinham deadlines estourando, os grupos que
> cuidavam
> >>> > deles
> >>> > > >> >> fizeram trabalhos de equipe maravilhosos, e a partir daí
> muitas
> >>> > > >> >> pessoas desses grupos passaram a se comportar como as
> >>> engrenagens
> >>> > > >> >> principais de uma máquina bem azeitada, e a falarem muito
> alto,
> >>> > > >> >> como se fossem os personagens principais de um filme, e como
> se
> >>> > tudo
> >>> > > >> >> que eles pensassem e dissessem fosse muito importante pra
> todos
> >>> > > >> >> nós.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> As pessoas "secundárias" nesses projetos rapidamente se
> >>> tornarem
> >>> > > >> >> quietas de novo, mas os líderes dos projetos não. E a tensão
> >>> > > >> >> do trabalho diminuiu e eles começaram a cuidar de outras
> >>> coisas.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Um deles passou dias falando do GPS que ele ia comprar pro
> >>> carro
> >>> > que
> >>> > > >> >> ele ia alugar pra uma viagem pros Estados Unidos, e depois
> dias
> >>> > entre
> >>> > > >> >> histérico, decepcionado e amargurado, passando literalmente
> >>> _horas_
> >>> > > >> >> lá no trabalho a cada dia tentando reclamar com o fabricante
> >>> (e com
> >>> > > >> >> os colegas).
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Outro, que já tinha sido professor de sei lá que faculdade
> >>> > > >> >> privada, e que falava MUITO alto e MUITO devagar, passou um
> dia
> >>> > > >> >> inteiro brigando com o cara que tinha montado um
> >>> super-servidor com
> >>> > > >> >> mil garantias e certificações, e que aí conseguiu
> >>> > > >> >> forçá-lo - ou seja, forçar a Vivo - a pagar cem mil reais por
> >>> > > >> >> um pente de memória RAM com o selinho certo pro servidor,
> >>> porque se
> >>> > > >> >> a Vivo tentasse aumentar a memória do servidor com peças não
> >>> > > >> >> certificadas as garantias iriam pro brejo. Até aí tudo bem,
> mas
> >>> > > >> >> num outro dia esse cara passou horas no telefone, com a mesma
> >>> voz
> >>> > - e
> >>> > > >> >> ele ficava só a uns 20 metros de mim, eu não tinha como
> perder
> >>> > > >> >> um fonema do que ele falava, nem quando eu tentava ouvir
> >>> música bem
> >>> > > >> >> alto nos headphones -, falando com a amante, e depois mais
> >>> várias
> >>> > > >> >> horas tentando acalmar a esposa, e depois, num outro dia,
> umas
> >>> duas
> >>> > > >> >> horas tentando convencer um professor da UERJ a aprová-lo
> numa
> >>> > > >> >> matéria, porque era a última que ele precisava pra terminar a
> >>> > > >> >> graduação, e afinal qual era a importância daquela
> >>> > > >> >> matéria, o objetivo do curso não é encaixar as pessoas no
> >>> > > >> >> mercado de trabalho? Porque ele já tem um empregão etc etc...
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> A historinha era essa. Ou melhor, este é o lado visível
> dela. O
> >>> > > >> >> lado invisível é que eu queria, e precisava, me concentrar no
> >>> > > >> >> meu trabalho lá na Vivo mas comecei a não conseguir. Não
> >>> > > >> >> tenho nem como resumir o que essa situação me fazia pensar,
> mas
> >>> > > >> >> posso dar alguns exemplos: 1) porque é que aquelas pessoas se
> >>> davam
> >>> > > >> >> ao direito de falar tão alto, 2) se alguém mais se
> incomodava,
> >>> > > >> >> 3) que o profissional perfeito se concentra só no seu
> trabalho
> >>> e
> >>> > > >> >> portanto eu não era o profissional perfeito, 4) porque é que
> >>> > > >> >> ninguém fazia nada, 5) se havia algo que alguém que não fosse
> >>> > > >> >> os chefões poderia fazer, 6) se os caras que falavam alto
> >>> > > >> >> ridicularizariam qualquer um que viesse conversar com eles,
> 7)
> >>> que
> >>> > > >> >> sociedade era aquela - aquele ambiente de 200 ou 300 pessoas
> da
> >>> > Vivo,
> >>> > > >> >> 8) que os meus poucos colegas de trabalho que não eram
> grossos
> >>> > > >> >> pareciam profundamente infelizes, 9) que o "mercado" para
> >>> > > >> >> programadores no Brasil devia ser praticamente todo feito de
> >>> > ambientes
> >>> > > >> >> daquele tipo ou piores, 10) que se eu não fazia nada a
> >>> respeito,
> >>> > > >> >> nem sequer conversar com os meus colegas, eu estava sendo
> >>> cúmplice,
> >>> > > >> >> 11) o que quereria dizer crescer naquele trabalho? Será que
> >>> era eu
> >>> > > >> >> um dia poder ser o cara que fala alto? 12) como era o "mundo
> >>> > exterior"
> >>> > > >> >> que fazia com que esse tipo de ambiente fosse normal, 13) que
> >>> eu
> >>> > era
> >>> > > >> >> contratado pra dedicar toda a energia possível, durante 8
> >>> horas por
> >>> > > >> >> dia, à empresa, ou aos projetos (técnicos) sob minha
> >>> > > >> >> responsabilidade, algo assim - então como é que eu poderia
> >>> fazer
> >>> > > >> >> isso sem sentir que eu estava traindo tudo o que eu
> acreditava,
> >>> > isto
> >>> > > >> >> é, sem apoiar uma sociedade doente?
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> O que isto tem a ver com a Lista de Lógica
> >>> > > >> >> ==========================================
> >>> > > >> >> Então: esta pergunta é irrespondível. Quem vai dar a resposta
> >>> > > >> >> definitiva? Eu? Você? A maioria? Deus? Um teorema? Um teste
> >>> > > >> >> duplo-cego randomizado? Um comitê especialmente designado? A
> >>> > > >> >> decisão do comitê é soberana? Cabe recurso?
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Qualquer um pode dizer que nada tem a ver com nada. Mas ACHO
> >>> que
> >>> > > >> >> não é por aí. Acho que quem der argumentos interessantes vai
> >>> > > >> >> ser ouvido por alguns dos demais, mesmo que alguma autoridade
> >>> já
> >>> > > >> >> tenha dito "não há nada pra discutir" e "assunto encerrado".
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> O que eu quero ser quando eu crescer
> >>> > > >> >> ====================================
> >>> > > >> >> Quando eu comentei sobre a palestra do Newton alguns dos
> >>> assuntos
> >>> > que
> >>> > > >> >> eu pensei que apareceriam era: como nós damos as nossas
> >>> palestras
> >>> > > >> >> agora, o que a gente faz pra que cada pessoa da platéia
> aprenda
> >>> > > >> >> algo interessante, e como a gente se planeja pra continuarmos
> >>> a ser
> >>> > > >> >> palestrantes interessantes, aliás se possível ainda melhores,
> >>> > > >> >> daqui a décadas... mas o subtexto que eu vi em algumas
> >>> respostas
> >>> > > >> >> foi "prove grandes teoremas (e aí você vai poder fazer o que
> >>> > > >> >> quiser)". Mas isto me parece muito primário.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> O que é a Lista de Lógica
> >>> > > >> >> =========================
> >>> > > >> >> Pra muitos de nós que participamos dela ela é um dos
> ambientes
> >>> > > >> >> nos quais a gente vive - mesmo que passemos só poucos minutos
> >>> por
> >>> > > >> >> dia nela - e é uma das nossas referências de um lugar no qual
> >>> > > >> >> deveria ser possível argumentar de forma interessante.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> As "pessoas que falam alto" da lista, como os líderes de
> >>> projeto da
> >>> > > >> >> minha história, incomodam bastante. Aliás, corrijo: incomodam
> >>> > > >> >> aos que não são os "profissionais perfeitos", que se
> concentram
> >>> > > >> >> só nos seus trabalhos. Vou pegar um exemplo default: o
> Dória. A
> >>> > > >> >> gente fica pensando porque é que o Dória posta as coisas que
> >>> > > >> >> posta; a gente sabe que não adianta perguntar pra ele nem
> >>> pedir pra
> >>> > > >> >> ele mudar, então a gente usa o Dória como ponto de partida
> pra
> >>> > > >> >> pensar sobre mil outras coisas.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Eu apostaria R$20 que as pessoas que se incomodam com os
> posts
> >>> do
> >>> > > >> >> Dória A) não são tão poucas (chute: são mais de 10) e
> >>> > > >> >> B) acharam o post do Rodrigo sobre a briga Dória / Moniz
> >>> Bandeira
> >>> > > >> >> interessante pras suas próprias teorias doriológicas, e pra
> >>> > > >> >> pensarem - por associação livre, mesmo - sobre outras
> >>> > > >> >> questões de outros ambientes em torno de nós.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> Oops, vou ter que interromper e sair, vou postar assim mesmo.
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>   Abraços,
> >>> > > >> >>     Eduardo Ostra
> >>> > > >> >>     eduardoo...@gmail.com
> >>> > > >> >>     http://angg.twu.net/
> >>> > > >> >>     http://angg.twu.net/quadradinho/quadradinho-a5.pdf
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> 2013/4/27 Rodrigo Podiacki <podia...@gmail.com>
> >>> > > >> >>
> >>> > > >> >> > Décio,
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > Acho que você está pegando frases isoladas, que somente
> >>> podem ser
> >>> > > >> >> > > entendidas dentro  de um contexto.
> >>> > > >> >> > >
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > O contexto está bem claro nos* links*. Isolei as frases que
> >>> > achei mais
> >>> > > >> >> > significativas. Os interessados podem abrir os* links* e
> ter
> >>> > acesso ao
> >>> > > >> >> > contexto.
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > > Eu me lembro mais ou menos dessa discussão de
> Newton+Doria
> >>> com
> >>> > o
> >>> > > >> >> Solovay,
> >>> > > >> >> > > mas para não cairmos no argumento da autoridade, você
> >>> deveria
> >>> > > >> >> analisar o
> >>> > > >> >> > > trabalho deles por si mesmo.
> >>> > > >> >> > >
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > Não houve discussão. Ela foi encerrada da maneira padrão,
> >>> como
> >>> > > >> descrevi
> >>> > > >> >> > anteriormente. Estou me valendo do mesmo expediente
> utilizado
> >>> > pela
> >>> > > >> >> pessoa
> >>> > > >> >> > que critico (com referências mais concretas).
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > > Puxa, Rodrigo, que tal falar de outras coisas na lista?
> >>> > > >> >> > >
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > Falaremos de outras coisas quando o assunto se esgotar. Eu
> >>> não
> >>> > peço
> >>> > > >> para
> >>> > > >> >> > falar de outras coisas quando o assunto é tomar um vinho em
> >>> > Paris ou
> >>> > > >> uma
> >>> > > >> >> > sinfonia de Beethoven, ou o PT. As pessoas são livres para
> >>> falar
> >>> > > >> sobre o
> >>> > > >> >> > que quiserem, e, dado o retorno particular que estou tendo,
> >>> > outros
> >>> > > >> >> > gostariam de dizer o que eu disse.
> >>> > > >> >> >
> >>> > > >> >> > Um abraço
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