Professor Walter

Concordo com o seu ponto de vista e gostaria de manifestar a minha opinião 
em relação a todos esses movimentos e como eles acabam implicando em 
discriminações em muitos casos. Sou a favor de que se faça distinção e que 
sejam dados privilégios a todas as minorias independente da cor ou origem e 
não por critérios raciais inexistentes. 
Em primeiro lugar não existem raças, todos pertencemos à mesma raça humana. 
Depois o detalhe importante eu me sinto discriminada por ser branca! Isso de 
certa forma eu posso afirmar, desde que meus pais são ucranianos. (As únicas 
variações que existem de cor de pele e da forma dos olhos são os ucranianos 
que tem na família pessoas provenientes de mongóis.) Sempre estudei em 
escolas públicas e o poder aquisitivo dos meus pais era muito baixo, comecei 
a fazer pequenos trabalhos para ajudar, desde cedo, principalmente aulas 
particulares, e teria sido discriminada em muitos locais por ser branca se 
na época existisse a atual abordagem. Então o problema não é resolvido 
assim... No sul com frequência ainda hoje se encontram famílias brancas ou 
amarelas provenientes de diversos países, geralmente pessoas que chegaram ao 
Brasil após a segunda guerra, e que vivem em situação de miséria. Na Bahia 
já existe a discriminação em relação a pessoas brancas, e a tendência é 
piorar. O meu marido era moreno (falecido infelizmente), e a família dele 
tinha uma maior discriminação que a minha! Portanto, acredito que todas 
essas posições devem ser repensadas e cuidadosamente refeitas para que 
brancos, amarelos, azuis, rosas, pretos etc., deixem de ser de alguma forma 
discriminados. A humanidade deve de fato tentar ser mais justa. Qual é a 
diferença entre uma pessoa de cor e um branco ou amarelo miserável, por qual 
motivo ela não deve ter os mesmos direitos? Por acaso tem culpa de pertencer 
a uma família que foi dizimada pela indecência de uma guerra? De quem é a 
culpa? E os que sofrem perseguição religiosa? 
Na verdade, precisamos é repensar a educação. Isso implica na valorização do 
professor, ao qual devem ser dadas todas as condições de estar sempre em 
aperfeiçoamento. Resultando num sistema onde o aprender a aprender seja 
valorizado e exigido, e a cobrança correspondente da qualidade do ensino 
deve ser feita! Pouco podemos em termos de mudança da sociedade senão tentar 
como professores formar outros que acima de tudo estejam interessados em 
transmitir conhecimento, e para isso devem ser seres em constante mutação, 
sempre se dedicando a  aprender um pouco mais.
discriminação em relação aos negros que a minha!

Abs., Maria

On Mon, 6 May 2013 09:12:05 -0300, Walter Carnielli wrote
> Pois  eu continuo discordando.
> Apoio a militância,  mas o CV Lattes não é lugar para esse tipo de
> "cadastro",
> não se trata obviamente de cotas para pesquisadores...
> 
> Se se quer saber a cor ou raça dos pesquisadores após anos de 
> trabalho, que se faça um questionário sócio demográfico, por 
> amostragem ou coisa desse tipo.
> 
> Não vejo como esse item de cadastro possa  ser bem usado.
> 
> Walter
> Em 06/05/2013 01:18, "Itala M. L. D'Ottaviano" <it...@cle.unicamp.br>
> escreveu:
> 
> > Prezados Colegas:
> >
> > Tive uma conversa muito elucidativa com o Teófilo Reis, nosso estudante 
de
> > Doutorado e funcionário responsável pelo setor de publicações do CLE.
> > O Teófilo é muito envolvido, de fato militante, com as questões de 
inclusão
> > racial,
> > Ele está convencido que a inclusão do item relativo à "Raça", na forma em
> > que
> > consta no C. Lattes, representa um ganho para o movimento de todos que
> > lutamos
> > pela inclusão.
> >
> > Assim sendo, revejo minha posição anterior, consideramos que devemos
> > concordar
> > com a manutenção do item no C. Lattes, como informação optativa.
> >
> > Itala
> > > Penso que é o que devemos fazer!
> > > Solicitar a imediata retirada do item do formulário!
> > >
> > > itala
> > >> Caros,
> > >>
> > >> até entendo a posição do Teófilo.
> > >> Se você eh judeu, carcamano, oriental ou indígena, aquela pergunta é
> > >> cretina por todas as razões apresentadas.
> > >> Contudo se você é preto (ou negro, ou "afro-descendente"  como
> > copiado dos
> > >> americanos), a pergunta pelo menos levanta a questão.
> > >>
> > >> O problema aqui contudo é o seguinte: **para quê** o CV Lattes quer
> > saber
> > >> isso??
> > >>
> > >> Se parece com aquela pergunta idiota
> > >> dos cadastros médicos (e de varios outros) sobre "estado civil".
> > >>
> > >> Eu apoiaria uma moção geral ao CNPq.
> > >> Assina quem quiser.
> > >>
> > >> Abs
> > >>
> > >> Walter
> > >>
> > >> Em 12/04/2013 08:04, "Famadoria" <famado...@gmail.com> escreveu:
> > >>>
> > >>> Nem conceito científico é. Aliás, sabem que se escolhermos
> > >>> aleatoriamente
> > >> dois brasileiros, a chance é de 99% que tenham um ancestral comum por
> > volta
> > >> de 1600?
> > >>>
> > >>> Somos todos da raça humana. E primos...
> > >>>
> > >>> Sent from my iPhone
> > >>>
> > >>> On 12/04/2013, at 07:55, Teófilo Reis <teofilo.r...@gmail.com> 
wrote:
> > >>>
> > >>> > Caro Marcelo e caros colegas,
> > >>> >
> > >>> > Observe que os efeitos terríveis a que você se refere (e que
> > também
> > >> fazem
> > >>> > parte da história da minha família) são consequência de um uso
> > >>> perverso
> > >> do
> > >>> > conceito de raça. Ser contra o conceito de raça exclusivamente 
por
> > esta
> > >>> > razão é como ser contra todo e qualquer uso de aviões por causa 
da
> > >>> > possibilidade de usá-los como armas de guerra.
> > >>> >
> > >>> > Tentar barrar o uso do conceito não me parece uma alternativa
> > adequada
> > >> nem
> > >>> > necessária. Eu me concentro na tentativa de barrar os usos
> > perversos do
> > >>> > conceito e suas consequências. No caso do formulário do Lattes,
> > entendo
> > >> que
> > >>> > é um bom uso do conceito, e por isso apoio totalmente a
> > permanência da
> > >>> > questão.
> > >>> >
> > >>> > Vou me juntar ao João Marcos no sentido de não prolongar esta
> > >>> discussão,
> > >>> > por dois motivos: primeiro, por entender que este não é o fórum
> > >>> adequado
> > >>> > para esta discussão; segundo, porque estou extremamente atarefado
> > >> tentando
> > >>> > barrar medidas como o Pimesp - não por discordar das cotas, mas 
por
> > >>> > discordar da forma como as estaduais paulistas tentam implementar o
> > >>> > programa de inclusão.
> > >>> >
> > >>> > Se alguém, por qualquer motivo, quiser continuar a debater este 
tema
> > >>> > comigo, sinta-se à vontade para me contactar por meu email 
pessoal.
> > >>> >
> > >>> > Abraços,
> > >>> >
> > >>> >
> > >>> > Em 11 de abril de 2013 22:08, Marcelo Finger <mfin...@ime.usp.br>
> > >> escreveu:
> > >>> >
> > >>> >> Caro Teófilo.
> > >>> >>
> > >>> >> Pois é exatamente contra o uso social do conceito de raça que eu
> > estou
> > >>> >> protestando.  Pois foi graças a este conceito social que parte de
> > >>> >> minha família foi dizimada.  E nada de bom jamais adveio daí.
> > >>> >>
> > >>> >> []s
> > >>> >>
> > >>> >> Marcelo
> > >>> >>
> > >>> >>
> > >>> >> 2013/4/11 Teófilo Reis <teofilo.r...@gmail.com>:
> > >>> >>> Caras e caros,
> > >>> >>>
> > >>> >>> A escolha do "Não desejo declarar" não é unânime, pois não
> > vejo
> > >> problema
> > >>> >>> algum em responder a este tipo de questão no Lattes, nem aos
> > >>> >> recenseadores
> > >>> >>> do IBGE.
> > >>> >>>
> > >>> >>>
> > >>> >>> [UTF-8?]É importante atentar para a mensagem que aparece 
quando se coloca
> > o
> > >>> >> cursor
> > >>> >>> sobre o ponto de interrogação que está ao lado do campo que 
pede
> > >>> para
> > >>> >>> informar cor ou raça: "Informação solicitada para subsidiar a
> > >>> adoção
> > >> de
> > >>> >>> ações de promoção da igualdade racial, previstas na lei n.
> > 12.288,
> > >>> de
> > >> 20
> > >>> >> de
> > >>> >>> junho de 2010." Obviamente o debate acerca da razoabilidade de 
tais
> > >> ações
> > >>> >>> afirmativas é um outro assunto, do qual não estamos nos 
ocupando
> > aqui
> > >> (o
> > >>> >>> que me parece perfeitamente correto, uma vez que o tema foge ao
> > escopo
> > >>> >>> desta lista).
> > >>> >>>
> > >>> >>> Parece-me bastante evidente que o termo raça é usado como
> > conceito
> > >>> >> social,
> > >>> >>> e não como conceito biológico. Isto é ponto pacífico entre
> > aqueles
> > >> mais
> > >>> >>> familiarizados com o debate de questões raciais. Quando se fala 
em
> > >>> >> racismo,
> > >>> >>> por exemplo, todos entendem o significado do termo (com exceção
> > do
> > >>> Ali
> > >>> >>> Kamel), mesmo sabendo que raças, como conceito biológico, não
> > >> existem. A
> > >>> >>> referência é a um conceito social. Este é o ponto fundamental,
> > que
> > >>> >>> aparentemente é novidade para muita gente aqui.
> > >>> >>>
> > >>> >>> Certamente é dominante o entendimento de que a solicitação de
> > >> informação
> > >>> >>> acerca de raça ou cor não fere a laicidade de nossa República.
> > Basta
> > >>> >>> lembrar que o sistema de cotas raciais (cuja implementação faz
> > uso
> > >>> >>> frequente de autodeclaração de cor ou raça) foi julgado
> > >>> constitucional
> > >>> >> pelo
> > >>> >>> STF.
> > >>> >>>
> > >>> >>> Att.,
> > >>> >>>
> > >>> >>>
> > >>> >>> Em 11 de abril de 2013 18:59, Ana Cholodovskis
> > >>> >>> <anacholodovs...@gmail.com>escreveu:
> > >>> >>>
> > >>> >>>> Acho que a opção "Não desejo declarar" parece ser a escolha
> > >>> unânime.
> > >>> >>>>
> > >>> >>>> Recusei a declarar também, afinal, quais são os critérios 
para
> > >> definir a
> > >>> >>>> "raça"?
> > >>> >>>>
> > >>> >>>> Não somos todos homo sapiens ou existem subespécies que não
> > >>> conheço?
> > >>> >>>>
> > >>> >>>>
> > >>> >>>> Em 11 de abril de 2013 18:18, Decio Krause 
<deciokra...@gmail.com
> > >
> > >>> >>>> escreveu:
> > >>> >>>>
> > >>> >>>>> Concordo plenamente em nos recusarmos a responder a essa
> > barbaridade
> > >>> >>>> sobre
> > >>> >>>>> nossa "raça". Mas não haviam chegado à conclusão de que 
não
> > há
> > >> raças?
> > >>> >>>>> Afinal, todos descendemos do mesmo macaquito africano.....somos
> > >> todos
> > >>> >>>>> afro-descendentes, mesmo os arianos, sejam lá o que sejam 
eles,
> > >> ainda
> > >>> >> que
> > >>> >>>>> eles possam não gostar disso. Ridículo.
> > >>> >>>>> D
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>> ________________________________
> > >>> >>>>> Décio Krause
> > >>> >>>>> Departamento de Filosofia
> > >>> >>>>> Universidade Federal de Santa Catarina
> > >>> >>>>> 88040-940 Florianópolis, SC -- Brasil
> > >>> >>>>> deciokrause[at]gmail.com
> > >>> >>>>> www.cfh.ufsc.br/~dkrause
> > >>> >>>>> ________________________________
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>> Em 11/04/2013, Ã s 14:16, Marcelo Finger escreveu:
> > >>> >>>>>
> > >>> >>>>>> Caros.
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> Eu tb me recusei a responder.  Mas creio que a inserção 
desta
> > >>> >> pergunta
> > >>> >>>>>> não é uma mera cópia dos Estados Unidos, não assim tão
> > >>> diretamente.
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> O fato é que existem grupos bem organizados que estão
> > >>> >> consistentemente
> > >>> >>>>>> pressionando para que haja coleta deste tipo de informação.
> >  Eu vi
> > >>> >>>>>> esta pressão quando era acessor de informática da
> > Pró-reitoria de
> > >>> >> Pós
> > >>> >>>>>> da USP (e ainda estou na mailing list deles).  O grupo em
> > questão
> > >>> >>>>>> conseguiu se articular politicamente para que o representante
> > dos
> > >>> >>>>>> alunos de pós de _toda_ a USP solicitasse a inserção desta
> > coleta
> > >> de
> > >>> >>>>>> dados (raciais e de renda familiar) no ato da matrícula que os
> > >>> >> alunos
> > >>> >>>>>> devem fazer todo semestre. O pró-reitor aceitou a 
solicitação
> > >>> (acho
> > >>> >>>>>> que ela foi votada ou acatada no conselho de pós, que não 
viu
> > >> motivo
> > >>> >>>>>> para barrá-la, pois uma pergunta similar já é feita na
> > >>> inscrição
> > >>> >> pela
> > >>> >>>>>> FUVEST). A inserção deste formulário não tinha alta
> > prioridade,
> > >>> mas
> > >>> >>>>>> ele foi eventualmente implementado, é de preenchimento
> > voluntário,
> > >>> >> mas
> > >>> >>>>>> já deve estar lá, todo semestre para todo aluno de pós da
> > USP.
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> O grupo em questão batalha fortemente pela implementação 
das
> > >>> cotas
> > >>> >> no
> > >>> >>>>>> USP e outro assuntos raciais, mas também por outras causas
> > >>> >> encampadas
> > >>> >>>>>> pelo PCO, PSTU e outros grupos afins.  Eu sei disso pois, como
> > >>> >> disse,
> > >>> >>>>>> permaneço na mailing list deles. A linguagem de palavras de
> > ordem
> > >>> é
> > >>> >> a
> > >>> >>>>>> mesma.
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> Eu, tanto quanto o Julio, tenho pavor a este tipo de
> > questionário.
> > >>> >> Mas
> > >>> >>>>>> as questões de raça estão sendo enfileiradas em diversas
> > >> discussões,
> > >>> >>>>>> quer a gente goste ou não.  Não dá pra fingir que não 
está
> > >>> >> acontecendo
> > >>> >>>>>> nada.
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> []s
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> Marcelo
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>>
> > >>> >>>>>> 2013/4/11 Walter Carnielli <walter.carnie...@gmail.com>:
> > >>> >>>>>>> Caro Júlio,
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> solidarizo-me  totalmente  com você-- isso é um absurdo, e 
me
> > >>> >> recuso
> > >>> >>>>>>> a responder.  O próprio  Cesar Lattes era judeu sefardita
> > >>> >> (sefaradim),
> > >>> >>>>>>> mas  nunca   que escrever isso num CV, imagino. O meu
> > também é,
> > >> e
> > >>> >>>>>>> por razoes  análogas  às  do Júlio teria que
> > >>> >>>>>>> responder como  "nao-ariano"  (e sem certificacao da 
Gestapo!).
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Uma estupidez copiada dos  americanos:  ou  o CNPq  não sabe
> >  o
> > >>> >> que
> > >>> >>>>>>> fazer  com isso,  ou usarão
> > >>> >>>>>>> da  pior  maneira.
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Lembro-que quando morava nos EUA que  minha a ex-esposa,que 
é
> > >>> >> morena
> > >>> >>>>>>> e  branca, teve que responder a   isso num  hospital. Também
> > armei
> > >>> >> a
> > >>> >>>>>>> pior encrenca e não  respondemos.  A  funcionária  informou
> >  ela
> > >>> >> mesma
> > >>> >>>>>>> a classificaria como
> > >>> >>>>>>> "non-arian" e  não  sei mais quê.
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Eu fui até  à gerencia e exigi que  apagassem  Não sei o 
que
> > >>> >> fizeram
> > >>> >>>>>>> depois, mas  ficaram surpresos...
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Colegas, recusemo-nos a declarar mais  esta  estupidez do CV
> > >>> >> Lattes!
> > >>> >>>>>>> Desobediência  civil é a  única
> > >>> >>>>>>> arma contra  para essas  aberrações!
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Abs
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Walter
> > >>> >>>>>>>
> > >>> >>>>>>> Em 11 de abril de 2013 11:08, Julio Stern 
<jmst...@hotmail.com
> > >
> > >>> >>>>> escreveu:
> > >>> >>>>>>>> Caros Redistas:
> > >>> >>>>>>>>
> > >>> >>>>>>>> Minha opiniao sobre a nova modinha recem introduzida (com
> > >>> >>>>>>>> uma desculpa pseudo-legalista), a saber, da obrigatoriedade
> > >>> >>>>>>>> de uma (auto?)-Declaracao de Cor o/ou Raca:
> > >>> >>>>>>>>
> > >>> >>>>>>>> Minha filha nasceu nos USA, quando eu fazia o Doutorado.
> > >>> >>>>>>>> No hospital me exigiram o preenchimento de um formulario
> > >>> >>>>>>>> de classificacaco racial.  Armei a maior confusao, ate ser
> > >>> >>>>>>>> dispensado dequela anomalia abjeta.
> > >>> >>>>>>>>
> > >>> >>>>>>>> No Lattes, se nao houvesse a opcao - Me Recuso a Declarar,
> > >>> >>>>>>>> eu teria preenchido - Pardo.
> > >>> >>>>>>>> Afinal, eu sou um Pardo Certificado
> > >>> >>>>>>>> Tenho o passaporte de meu tio-avo, da Alemanha Nazista,
> > >>> >>>>>>>> classificando-o como Nao-Ariano e, convenhamos, nao ha
> > >>> >>>>>>>> orgao certificador mais acreditado para questoes deste tipo
> > >>> >>>>>>>> do que a Gestapo...
> > >>> >>>>>>>>
> > >>> >>>>>>>> O caminho para o inferno esta pavimentado de boas intencoes.
> > >>> >>>>>>>> Nao importam as (sempre falaciosas) supostas vatagens
> > transientes
> > >>> >>>>>>>> que se possa enxergar para manobrar a vontade,  ou as
> > infindaveis
> > >>> >>>>>>>> variantes do argumento  --  Os Fins Justificam of Meios.
> > >>> >>>>>>>> Classificacoes raciais, e quaisquer politicas nelas 
baseadas,
> > >>> >>>>>>>> sao um veneno para sociedade,  e tambem para a alma.
> > >>> >>>>>>>>
> > >>> >>>>>>>> --- Julio Stern
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> > >>> >>>>>>> Prof. Dr. Walter Carnielli
> > >>> >>>>>>> Director
> > >>> >>>>>>> Centre for Logic, Epistemology and the History of Science 
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> > CLE
> > >>> >>>>>>> State University of Campinas [UTF-8?]–UNICAMP
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> > >>> >>>>>> --
> > >>> >>>>>> Marcelo Finger
> > >>> >>>>>> Department of Computer Science, Cornell University
> > >>> >>>>>>
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> > >>> >>>>>> Departament of Computer Science, IME
> > >>> >>>>>> University of Sao Paulo
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