Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para
fazer media com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a
frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um
pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três
peneiras?
- Peneiras? Que peneiras,
chefe?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você
tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o
que me contaram. Mas eu acho que...
E,
novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
-
Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda
peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros
também dissessem a seu respeito?
- Claro que
não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda
peneira.
- Vamos ver a terceira peneira, que é a
da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo
passa-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo
crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala
Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou
como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o
chefe e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao
crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de
obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
Com certeza já passamos por algo parecido. Pense nisso, e veja como as coisas
poderiam ser bem diferentes.
Um abração,
Igor carlos