Segunda-feira, 6 de agosto de 2001
Festa da Transfiguração do Senhor, cor litúrgica branca
"Poder e glória de Cristo em sua vinda gloriosa"

Leitura:
Dn 7, 9-10.13-14
Cântico:
97/96, 1-2.5-6.9
Evangelho:
Lc 9, 28b-36

Santos do dia:
Felicíssimo, Agapito, Magno, Justo (Espanha, 304), Pastor (Espanha), Hormisdas (Papa, 523)


Leitura
Dn 7, 9-10.13-14
UM REINO QUE NÃO SE DISSOLVERÁ

9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lá pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se ai um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.

13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.

   

Salmo
97/96, 1-2.5-6.9
Deus é rei, é o altíssimo, muito acima do universo.

Deus é rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apóia na justiça e no direito.

As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.

Porque vós sois o altíssimo, Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os deuses.

 

Evangelho
Lc 9, 28b-36
MOISÉS E ELAIS CONVERSAVAM SOBRE A 
MORTE, QUE JESUS RIRIA SOFRER

Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. 30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias.31 Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. 33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: "Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Pedro não sabia o que estava dizendo.

34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz!" 36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.

Comentando o Evangelho(1)
A GLÓRIA DO FILHO DE DEUS

A transfiguração forma um fascinante contraste com a mensagem de sofrimentos e humilhação. Como sempre acontece na tradição evangélica, é preciso manter unidos os dois extremos a fim de aceitar Jesus como ele é – Filho do Homem e Filho de Deus. Diversos detalhes lembram a experiência de Deus no Sinai: Moisés, o topo da montanha, a nuvem (Ex 24, 9-19). Jesus é visto como Filho de Deus em sua glória celestial. O “aspecto de seu rosto mudou”, como ele mudará em seu corpo glorificado pela ressurreição (Mc 16, 12). Com ele aparecem duas importantes figuras do Antigo Testamento, Moisés, o Legislador, e Elias, o Profeta. Eles são um sinal de que Jesus satisfará as expectativas do povo hebreu. De fato, falam com ele sobre seu êxodo – sua morte, ressurreição e, na teologia de Lucas, em especial sua ascensão – que ia “se realizar” em Jerusalém.

O comportamento dos três discípulos íntimos nos desaponta. Eles adormecem, como fará mais tarde em um momento decisivo. Confrontando com a glória divina, Pedro não chama Jesus pelo título de “Senhor”, que o identifica adequadamente como o Salvador, a tagarela sem coerência sobre erguer tendas terrenas para os seres celestiais. A revelação culmina com a voz proveniente das nuvens, como no batismo de Jesus. Ele é o Filho de Deus, escolhido por Deus (Sl 2, 7; Is 42,1). A admoestação “ouvi-o!” salienta a importância daquilo que Jesus tem dito sobre sua missão e a natureza do discipulado.

 

(1) Extraído do livro COMENTÁRIO BÍBLICO, Jerome Kodell O.S.B, página 88, ©Loyola, 1999

"A transfiguração de Jesus nos recorda que ele cumprindo a vontade do Pai se colocava radicalmente contra a posição do sistema de sua época, as suas orações constantes significavam que ele com suas ações realizaria a libertação do seu povo.
(LITURGIA DIÁRIA Nº 116, ©PAULUS)

 

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