Religioso dominicano, nasceu no dia 14 de setembro de 1945, no Ceará, Brasil. Militante da Juventude Estudantil Católica, ingressou na Ordem Dominicana em 1966. Foi preso, junto com outros confrades, no mesmo dia em que Carlos Marighela, líder da Aliança de Libertação Nacional, foi assassinado. Acusado de traidor da Igreja, subversivo e comunista, foi torturado no DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e pelo Esquadrão da Morte. A tortura a que foi submetido foi tão cruel que o levou às raias da loucura, a ponto de ele tentar o suicídio. Mesmo no exílio, em Paris, sentia-se perseguido por seu torturador (Delegado Fleury). A tortura conseguiu destruí-lo interiormente, de modo que já
não era o mesmo: deprimido, angustiado, fechava-se em si, não conversava e
sentia-se rejeitado. Sentia-se vigiado, culpado e indigno de ser religioso.
Conseguiu algumas melhoras passageiras, mas sua depressão parecia invencível,
apesar dos esforços dos médicos que o acompanhavam. Sua agonia somente acabou
quando ele pôs fim a sua vida, enforcando-se em sua cela, no dia 10 de agosto de
1974, em Lyon (Paris).
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