Fumar é Suicídio
Extraído de O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
...944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
“Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa
transgressão desta lei.”

a) - Não é sempre voluntário o suicídio?
“O louco que se mata não sabe o que faz.”


952. Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões que ele sabia lhe
haviam de apressar o fim, porém a que já não podia resistir, por havê-las o hábito mudado
em verdadeiras necessidades físicas?

“É um suicídio moral. Não percebeis que, nesse caso, o homem é duplamente
culpado? Há nele então falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de
Deus.”

957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do
suicídio?
“Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em
todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma
conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a
mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente,
outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”
A observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não são idênticos.
Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a conseqüência da interrupção brusca da vida. Há,
primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por
estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao
passo que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se
desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. As conseqüências deste estado
de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se à ilusão em que,
durante mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence ao número dos
vivos. (155 e 165)
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns suicidas, uma
espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente
os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror,
estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu
interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das
conseqüências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a
culpa em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na
Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a
novas provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns, verifica-se uma
espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de
voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior
parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.
A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis
da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar
voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o
homem de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar,
pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta, somente por constituir
infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também
um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário é o que se dá, como
no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as vistas.
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