Quinta-feira, 25 de outubro de 2001
Memória do Beato Antônio Sant´Ana Galvão, cor litúrgica verde
"A cruz de Cristo, árvore da vida e fonte do batismo"

Leitura:
Rm 6, 19-23
Salmo:
1, 1-2.3.4 e 6 
Evangelho:
Lc 12, 49-53

Hoje:
Dia da Saúde Dentária, dia do Cirurgião Dentista e dia do Sapateiro 

Santos do dia:
Frei Antônio de Sant´Ana Galvão (Bem-Aventurado), Baltazar de Chiavari (1492), Crispim (mártir), Crispiniano (mártir), Crisanto (mártir), Daria (martir), Frontão, Jorge (bispos), Gaudêncio (Bispo de Bréscia, 410), Cristovão de Romagna (1271), Tomás de Florença (1447), Tadeu (beato, 1497), Ricardo Gwyn (mártir, 1584)


Leitura
Rm 6, 19-23
FRUTIFICAIS PARA A SANTIDADE ATÉ À VIDA ETERNA

Irmãos, 19uso uma linguagem humana, por causa da vossa limitação. Outrora, oferecestes vossos membros como escravos para servirem à impureza e a sempre crescente desordem moral. Pois bem, agora, colocai vossos membros ao serviço da justiça, em vista da vossa santificação. 20Quando éreis escravos do pecado, estáveis livres em relação à justiça. 21Que fruto colhíeis, então, de ações das quais hoje vos envergonhais? Pois o fim daquelas ações era a morte. 22Agora, porém, libertados do pecado, e como escravos de Deus, frutificais para a santidade até à vida eterna, que é a meta final. 23Com efeito, a paga do pecado é a morte, mas o Dom de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor.

   

Salmo
1, 1-2.3.4 e 6
É FELIZ QUEM A DEUS SE CONFIA!

Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.

Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.

 

Evangelho
Lc 12, 49-53
EU VIM PARA LANÇAR FOGO SOBRE A TERRA

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49"Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra".

Comentando o Evangelho(*)
FOGO E DIVISÃO

As afirmações de Jesus devem ser entendidas no contexto do linguajar da época e no âmbito de seu serviço ao Reino de Deus. Caso contrário, arriscamo-nos a tirar conclusões precipitadas, que não correspondem à sua intenção: levar os discípulos a se engajarem, de forma mais decidida, no projeto proposto por ele.

Na tradição bíblico-profética, o "fogo" era sinal do julgamento definitivo de Deus. E um elemento purificador, que consome as impurezas. Vir trazer fogo à Terra significa, pois, que a presença de Jesus tem a força de purificar o mundo da impureza do egoísmo e do pecado, permitindo que a graça e a salvação brilhem em todo seu esplendor.

O batismo tem a ver com a morte de Jesus. Ela se torna uma espécie de banho purificador donde nasce um povo novo, sem maldade. Ser batizado, portanto, toma-se um imperativo tanto na vida de Jesus quanto na dos discípulos. Ele é imprescindível para quem pretende viver a vida nova do Reino.

A divisão imposta por Jesus significa a eliminação da ilusória convivência do bem com mal, da justiça com a injustiça. Os falsos profetas são promotores desta falsa conciliação, que impede as pessoas de se decidirem, resolutamente, pelo Reino. Ninguém pode servir a dois senhores.

Transformar a falsa conciliação em tensão purificadora é tarefa de quem foi enviado a este mundo para reconduzir a humanidade à amizade plena com Deus.

 

(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

A mensagem, e vida libertadora de Jesus, para algumas pessoas e até famílias é motivo de conflitos, porque nem todos se mostram abertos para ouvi-la. Mas como Cristo assumiu a vida humana, sofrendo as conseqüências dessa opção, nós também precisamos levar avante esse mesmo ideal mesmo que isso seja motivo de incompreensões e conflitos (LITURGIA DIÁRIA Nº 118, ©PAULUS)

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