Quinta-feira, 29
de novembro de 2001 XXXIV
Semana do Tempo Comum, cor litúrgica verde "Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem
fim!" |
Leitura: Dn 6,
12-28 |
Cântico: Dn 3,
68. 69. 70. 71. 72. 73. 74 |
Evangelho: Lc
21, 20-28 |
Santos do dia: Saturnino (mártir), Saturnino (bispo e
mártir), Radebodo (Radbodo) (bispo), Frederico de Ratisbona (beato),
Cutiberto Mayne (beato e mártir), Dionísio (Dinis) e Redento (beatos e
mártires), Francisco Antônio de Lucera (beato). |
Leitura Dn
6, 12-28 O MEU DEUS ENVIOU SEU ANJO E FECHOU A BOCA DOS
LEÕES
Naqueles
dias, 12aproximaram-se, os chefes do reino e encontraram Daniel
orando e fazendo preces a seu Deus. 13Foram ter com o rei e
falaram a propósito do decreto: "Ó rei, acaso não assinaste um decreto
segundo o qual toda pessoa que, nos próximos trinta dias, dirija oração a
qualquer divindade ou homem que não sejas tu, ó rei, seria atirada na cova
dos leões?" O rei respondeu: "O que dizeis, é verdade, como manda a lei
dos medos e persas, e que não se pode violar". 14Então eles
disseram perante o rei: "Daniel,
um dos cativos de Judá, não fez caso de ti, ó rei, nem do decreto que
assinaste, mas três vezes por dia ele faz suas preces e orações".
15Ao
ouvir
isto, o rei ficou muito desapontado, e tomou a resolução de salvar Daniel,
empenhando-se em libertá-lo antes do pôr-do-sol. 16Mas aqueles
homens instaram com o rei e disseram: "Não te esqueças, ó rei, de que é
lei dos medos e persas que não se pode mudar nenhum decreto que o rei
tenha promulgado". 17Então o rei deu ordem para buscar Daniel e
lançá-lo na cova dos leões. E disse a ele: "O teu Deus, a quem prestas
culto com perseverança, haverá de salvar-te". 18Trouxeram uma
pedra e colocaram-na sobre a boca da cova, que o rei marcou com seu anel e
os dos grandes da corte, para que nada se tentasse contra Daniel.
19O
rei
retirou-se para o palácio e foi dormir sem cear, e não quis que lhe
trouxessem comida; além disso, não conseguiu conciliar o sono.
20Ao raiar do dia, levantou-se o rei e foi apressadamente à
cova dos leões; 21aproximando-se da cova, chamou por Daniel com
voz aflita, e disse: "Daniel, servo do Deus vivo, teu Deus, a quem prestas
culto com perseverança, pôde salvar-te do leões?" 22E
Daniel
respondeu ao rei: "Ó rei, vive para sempre! 23O
meu
Deus enviou seu anjo e fechou a boca dos leões; os leões não me fizeram
mal, porque, na presença dele, foi provada a minha inocência; tampouco
pratiquei qualquer crime contra ti, ó rei". 24Com
isso, alegrou-se grandemente o rei; e mandou tirar Daniel da cova; quando
o retiraram, nenhuma lesão mostrava ele, porque acreditara em seu Deus.
25O
rei
mandou vir os homens que acusaram Daniel, e os fez lançar na cova dos
leões, juntamente com seus filhos e suas mulheres; estes não tinham
chegado ao fundo da cova, e já os leões caíam sobre eles, esmagando-lhes
os ossos. 26Então o rei Dano escreveu a todos os povos, nações
e línguas que habitavam a terra: "Que vossa paz se multiplique.
27Está decretado por mim que, em todo o território do meu
império, todos respeitem e temam o Deus de Daniel: ele é o Deus vivo que
permanece para sempre, seu reino não será destruído e seu poder durará
eternamente; 28e1e é o libertador e o salvador, que opera
sinais e maravilhas no céu e na terra. Foi ele quem salvou Daniel das
garras dos leões!"
Cântico Dn 3, 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74 (R/.
59b) LOUVAI-O E EXALTAI-O, PELOS SÉCULOS SEM
FIM!
Orvalhos
e garoas, bendizei o Senhor! Geada e frio, bendizei o Senhor! Gelos e
neves, bendizei o Senhor!
Noites
e dias, bendizei o Senhor! Luzes e trevas, bendizei o Senhor!
Raios
e nuvens, bendizei o Senhor! Ilhas e terra, bendizei o Senhor!
Evangelho Lc
21, 20-28 JERUSALÉM SERÁ
PISADA PELOS INFIÉIS, ATÉ QUE O TEMPO DOS PAGÃOS SE COMPLETE
Naquele
tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20"Quando virdes
Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está
próxima. 21Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para
as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que
estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Para que se cumpra
tudo o que dizem as escrituras. 23Infelizes das mulheres
grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá
uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão
mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será
pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete.
25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as
nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas.
26Os
homens
vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque
as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do
Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando
estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque
a vossa libertação está próxima".
|
Comentando o
Evangelho(*) LEVANTEM
A CABEÇA!
Na
Bíblia, a destruição de certas cidades é apresentada como lição para a
humanidade. A ruína de Sodoma e Gomorra simboliza o fim da maldade humana.
A queda da Samaria representa o castigo da cidade que trocou Deus pelos
ídolos e se deixou contaminar pela injustiça. A queda de Nínive e da
Babilônia foram celebradas como o fim de impérios prepotentes, cuja ação
nefasta foi causa de sofrimento e morte para muitos povos.
A devastação de
Jerusalém foi, também, marcada de simbolismo. Cidade de grande evocação
teológica - lugar da habitação de Deus no meio de seu povo - converteu-se
em cidade assassina dos profetas, surda aos apelos dos enviados. Para os
cristãos, caracterizou-se como cidade assassina do Filho de Deus, o qual
tentou, inutilmente, chamá-la à conversão. Tendo perdido sua razão de ser,
só lhe restava ser votada à destruição.
Ao mesmo tempo em que
fala dessa destruição, Jesus abre o coração dos discípulos para a
esperança. Por um lado, fala-se em grandes calamidades no país: flagelos,
morte, exílio, ruína. Por outro, alude-se ao Filho do Homem "vindo sobre
as nuvens, com grande poder e glória". O fim de Jerusalém corresponde ao
início de uma realidade nova, à libertação que se aproxima.
Portanto,
os discípulos têm motivos para se conservarem esperançosos, banindo todo
temor. A proximidade da libertação é motivo de alegria!
|
(*)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG.
Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997 |
O retorno de Cristo ao mundo se revela
como um encontro pessoal com cada ser humano. O modo como o
procuramos demonstrará se este encontro será alegre ou
triste. (LITURGIA DIÁRIA Nº 119, ©PAULUS)
| |
Para assinar a lista:............. [EMAIL PROTECTED]
Para enviar:.............................. [EMAIL PROTECTED]
Para sair da lista:.............. [EMAIL PROTECTED]
Nosso site:.............. http://www.geocities.com/listamensageiros/
Sugestões ou dúvidas:..... [EMAIL PROTECTED]
|