06-2001

Série Vida De Jesus, Ditada por Ele Mesmo

(Baseada no Capitulo IV)

(Esta parte do documento foi psicografado pelo próprio João Batista, a pedido de Jesus Cristo)

João Batista descreve a si mesmo e fala de Jesus

 

João era de cor morena, cabelos negros e estatura menor que a mediana. Tinha olhos vermelhos, sombreados de espessas sobrancelhas, o que, unido à sua palidez, davam uma expressão de dureza à sua pessoa. Mas a sonoridade de sua voz e a expressão de seus gestos, faziam desaparecer pouco a pouco a primeira impressão desagradável para dar lugar ao atento interesse de seus ouvintes e arrastar ao entusiasmo as massas.

Jesus falou-vos já da palavra de João, e parece-me inútil fazer-vos notar o erro do apelido de batizador que me deram depois.

Minha habilitação foi honrada com a visita da afável figura do Messias. Um ano antes de meu suplício. A misericórdia divina quis apresentar-me o modelo de abnegação, para dar à minha abnegação mais ternura na caridade e maior brandura na expressão. Eu me senti penetrado da misericórdia divina quando vi o filho do carpinteiro de Nazareth ( assim ele se anunciou), o qual tomou lugar entre os meus discípulos.

A luz da graça divina iluminava sua fronte e seus lábios sorriam quando me manifestou seu desejo de falar-me em particular.

"A justiça de Deus, disse-me, será honrada em seus decretos quando os homens forem capazes de compreendê-la.

A fé será o apoio dos homens quando ela se liberte de suas atuais trevas e se manifeste plena de promessas.

O poder de Deus imporá a adoração quando ela seja explicada claramente.

Para fazer apreciar a justiça de Deus é necessário estabelece-la sobre o amor, e o amor justificará o castigo. Rechacemos o tenebroso labirinto dos dogmas e façamos resplandecer o perfeito amor ao Criador. A justiça é o amor e o amor é a perfeição divina. A eternidade do amor torna impossível a eternidade dos sofrimentos. Sem justiça, onde estaria o amor? E sem amor, onde estaria o Pai?

Preguemos, pois, o amor, João, e honremos a justiça atribuindo-lhe a ressurreição do espírito até sua completa purificação.

Apressamo-nos em provar a transmissão do espírito, indicando os males que afligem o corpo, e separemos o espírito do corpo, demonstrando com descrições magnificas as honras de dito espírito. Expliquemos a penetrante intervenção do poder divino com a tranqüila confirmação da fé, e, ou seja porque este poder se abstenha de manifestações fortuitas, rodeemo-lo de nossa admiração e de nossas esperanças.

A desmoralização dos homens depende de sua natural inferioridade.

Para as chagas do corpo, devemos procurar o batismo refrigerante e tanto mais devemos procurar esconde-las dos olhares alheios, quanto mais asquerosas elas sejam.

Para as chagas da alma dispensemos iguais cuidados aos distribuídos à chagas do corpo e purifiquemos o ar empestado, com palavras de misericórdia e esperanças animosas.

Descubramos as chagas a sós com o enfermo e sondemos a ferida para curá-la; porém a multidão deve ignorar as mazelas alheias, e só encontre em tuas palavras, João, a expansão de tua virtude e de tua fé.

Que o favor de Deus se demonstre em ti com imagens delicadas e floridas e que a elevação de teus pensamentos não seja ofuscada pela aspereza de tuas demonstrações".

Eis ai os conselhos de Jesus de Nazareth.

Eu escutava-o enquanto ele me prendia a mão em sinal de aliança. Apertei essa mão e disse:

"Tu és o que há de vir, ou esperamos por outro?

Tuas palavras se gravam em mim e a bondade se encontra em teu olhar".

Jesus levantou para o céu seus olhos úmidos e carinhosos e em seguida disse-me:

"A paz que vem de Deus se estabeleça entre nós.

A luz pura nos mostre a vida eterna como prêmio de nossos trabalhos.

A justiça divina nos preservará do temor dos homens e o alto poder nos elevará a alegrias prefeitas.

Livremos a terra de seus obstáculos, libertemos as almas de seus terrores e deixemos de lado os despojos mortais, glorificando a Deus".

João compreendeu. A justiça de Deus libertou-o mais do que nunca do temor dos homens. No ano que se seguiu a esta grande manifestação divina João morreu, fortalecido pela graça que o tirava de um mundo corrompido. Demonstrou no suplício a majestade da calam e o ardor da fé. Foi mártir de sua fé, ao acusar os príncipes da Terra, por seus escandalosos exemplos e os governadores da província que habitava, por seus evidentes delitos.

Irmãos meus, acabo de cumprir para convosco uma nova missão, e retiro-me deste lugar, deixando o posto ao divino 2) visitador, que deseja terminar, ele mesmo, a referência de nossas relações.

Adeus, irmãos meus, e que a graça vos seja proveitosa.

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2) A palavra divino deve tomar-se como a expressão da elevação espiritual a que chegou Jesus. – Nota do Sr. Volpi.

 

(Extraído do livro Vida de Jesus Ditada por Ele Mesmo; 3ª Ed.; São Raphael Ltda. RJ.)

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