Sábado, 22
de dezembro de 2001 Terceira semana do tempo do Advento, cor litúrgica
roxa "É o Senhor que
nos humilha e nos exalta." |
Leitura: 1Sm 1, 24-28 |
Salmo: 1Sm 2, 1.4-5.6-7 |
Evangelho: Lc 1,
46-56 |
Santos do dia: Francisca Xavier Cabrini (1917,
virgem, fundadora das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração), Ceremão e
Isquirião (250, mártires), Juta de Diessenberg (1136, virgem, beata), Adão
de Loccum (1210, beato), Floro. |
Leitura 1Sm 1,
24-28 ANA AGRADECE A DEUS PELO NASCIMENTO DE
SAMUEL
Naqueles dias,
24Ana, logo que o desmamou, levou consigo Samuel à casa do
Senhor em Silo, e mais um novilho de três anos, três arrobas de farinha e
um odre de vinho. O menino, porém, era ainda uma criança.
25Depois de sacrificarem o novilho, apresentaram o menino a
Eli. 26E Ana disse-lhe: "Ouve, meu senhor, por tua vida, eu sou
a mulher que esteve aqui orando ao Senhor, na tua presença.
27Eis o menino por quem eu pedi, e o Senhor ouviu a minha
súplica. 28Portanto, eu também o ofereço ao Senhor, a fim de
que só a ele sirva em todos os dias da sua vida". E adoraram o
Senhor.
Salmo 1Sm 2,
1.4-5.6-7 Meu
coração exultou no meu Senhor, Salvador
Exulta no Senhor meu
coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus. Minha boca desafia os meus
rivais porque me alegro com a vossa salvação.
O arco dos fortes foi
dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se
empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas
vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos
definhou.
É o Senhor quem dá a
morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem
faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.
O Senhor ergue do pó o
homem fraco, e do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se
com os nobres num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho Lc 1,
46-56 MARIA GLORIFICA AO SENHOR, NO
"MAGNIFICAT"
Naquele tempo,
46Maria disse: "A minha alma engrandece o Senhor,
47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador,
48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas
as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o
todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo,
50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos
os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou
os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e
elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os
ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo,
lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos
nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre".
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para
casa. |
Comentando o
Evangelho(*) A ESPIRITUALIDADE DE
MARIA
O louvor brotado dos
lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o
centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A
piedade refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição
religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se
humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja
confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também,
da bemaventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de
serva de Javé.
Sua espiritualidade
estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente
pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais.
Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre
pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os
ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando
as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua
humilhação.
Sobretudo, Maria
sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar
grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas.
Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm
ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra
divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo
de alegria para a mãe do Filho de Deus.
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(*)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG.
Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998 |
O Magnificat resume toda a história da
salvação. Nele é exaltada a grandeza e a misericórdia de Deus, que
olha pelos mais necessitados e manda seu Filho para que estes sejam
libertados e salvos. (LITURGIA DIÁRIA Nº 120,
©PAULUS)
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