AMOR, IMBATÍVEL AMOR
MEDO DE AMAR
[...] O
amor resulta da emoção, que pode ser definida como uma reação
intensa e breve do organismo a um lance inesperado, a qual se acompanha
dum estado afetivo de concentração penosa ou agradável, do ponto
de vista psicológico. Também pode ser definida como o movimento
emergente de um estado de excitamento de prazer ou
dor.
Como
conseqüência, o amor sempre se direciona àqueles que são simpáticos
entre si e com os quais se pode manter um relacionamento agradável. Este
conceito, porém, se restringe à exigência do amor que se expressa pela
emoção física, transformando-se em prazer
sensual.
Sob outro aspecto, há o amor profundo, não necessariamente
correspondido, mas feito de respeito e de carinho pelo indivíduo, por
uma obra de arte, por algo da Natureza, pelo ideal, pela conquista de
alguma coisa superior ou transcendente, para cujo logro se empenham
todas as forças disponíveis, em expectativa de um prazer remoto a
alcançar.
As experiências positivas desenvolvem os sentimentos de
afetividade e de carinho, as desagradáveis propõem uma postura de
reserva ou que se faz cautelosa, quando não se apresenta negativa.
[...]
(Texto extraído da obra “Amor, Imbatível Amor”, no
capítulo — Medo de Amar —, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de
Ângelis)