Terça-feira, 8 de janeiro de 2002
Tempo do Natal depois da Epifania, cor litúrgica branca
Dia Nacional do Fotógrafo e dia da Fotografia 

1ª Leitura:
1Jo 4, 7-10
Salmo:
71(72), 2.3-4ab.7-8
Evangelho:
Mc 6, 34-44

Santos do dia:
Cláudio Apolinário de Hierápolis (séc.II, Bispo da Frígia), Antônio de Categeró, Severino (482 DC, abade, apóstolo da Nórica, atual Austria), Teófilo, Luciano (Séc.III, França), Paciente (Séc.IV, bispo), Erardo (Sév. VII), Lourenço Justiniano (1455 DC, bispo de Veneza), Gudula (712 DC, padroeira celeste de Bruxelas, virgem), Pedro Tomás (bispo), Eládio (mártir) e Eugeniano (mártir)


Leitura
1Jo 4, 7-10
DEUS É AMOR

7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

   

Salmo
71(72), 2.3-4ab.7-8 (R/.cf 11)
OS REIS DE TODA A TERRA HÃO DE ADORAR-VOS, Ó SENHOR!

Dai ao rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com eqüidade ele julgue os vossos pobres.

Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará.

Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!

Evangelho
Mc 6, 34-44
PRIMEIRA MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer". 37Mas, Jesus respondeu: "Dai-lhes vós mesmos de comer. Os discípulos perguntaram: "Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?" 38Jesus perguntou: "Quantos pães tendes? Ide ver. Eles foram e responderam: "Cinco pães e dois peixes". 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinqüenta pessoas.

41Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.

Comentando o Evangelho(*)
DA CONCENTRAÇÃO À PARTILHA

A Galiléia tinha, desde há muito tempo, uma péssima tradição de desequilíbrios sociais. O episódio da vinha de Nabot, sucedido num passado longínquo, estava ainda bem vivo na mente do povo. Mudaram-se os tempos, porém, a ganância de concentrar os bens nas mãos de poucos permaneceu inalterada.

O milagre da partilha dos pães foi na contramão desta mentalidade, visando incentivar a criação de uma sociedade diferente, na qual os bens deste mundo fossem partilhados entre todos.

Fato notável é que a lição da partilha teve como ponto de partida a pobreza e não a abundância de bens. Poderia ter acontecido assim: uma pessoa rica, possuidora de muitos recursos, ter-se servido deles para alimentar a multidão faminta. Ou mesmo Jesus, recorrendo ao poder recebido do Pai, ter milagrosamente feito aparecer uma montanha de pães com os quais todos se pudessem saciar.

Nada disto! Tratava-se, sim, de cada um repartir com o próximo o pouco que lhe cabia, a começar com aquele jovem que possuía "cinco pães e dois peixes". Quem não acreditava na força do Reino, perguntou-se o que seria isto para "cinco mil pessoas?" Mas aqueles em cujos corações o Reino lançou raízes, tudo se passou de maneira diferente.

A partilha começa no pouco, pois quem tem muito (fruto da cobiça e da ganância) dificilmente se disporá a repartir e a mostrar-se misericordioso com o próximo.

 

(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998

Para assinar a lista:............. [EMAIL PROTECTED]
Para enviar:.............................. [EMAIL PROTECTED]
Para sair da lista:.............. [EMAIL PROTECTED]
Nosso site:.............. http://www.geocities.com/listamensageiros/
Sugestões ou dúvidas:..... [EMAIL PROTECTED]

clique aqui Grupos.com.br
página do grupo diretório de grupos diretório de pessoas cancelar assinatura

Attachment: evan.gif
Description: GIF image

Responder a