Sábado,
12 de janeiro de 2002 Tempo do Natal, depois da Epifania, cor
litúrgica branca Ano Internacional de Preservação das
Montanhas |
1ª Leitura: 1Jo 5, 14-21 |
Salmo: 149, 1-2.3-4.5 e 6a e 9b |
Evangelho: Jo 3, 22-30 |
Santos do
dia: Modesto,
Taciana, Bernardo de Corleone, Arcádio (304 DC), Cesaréia da Mauritânia,
perto de Agel, mártir), João (494 DC, bispo em Ravena), Bento Biscop (690
DC, Inglaterra, abade e padroeiro da Congregação Beneditina Inglesa),
Elredo (1167 DC, Escócia, abade), Modesto (Mártir), Rogato (mártir),
Antônio Maria Pucci (Presbítero), Vitoriano (confessor), Martinho de León
(presbítero), Bernardo de Corleone (beato) e Pedro Francisco Jamet
(presbítero). |
Leitura 1Jo 5,
14-21 O FILHO
DE DEUS VEIO E NOS DEU ENTENDIMENTO
Caríssimos, 14esta é
a confiança que temos no Filho de Deus: se lhe pedimos alguma coisa de
acordo com a sua vontade, ele nos ouve. 15E se sabemos que ele
nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos
pedido.
16Se alguém vê seu
irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe
dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte.
Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu
digo que se deve rezar. 17Toda iniqüidade é pecado, mas existe
pecado que não conduz à morte. 18Sabemos que todo aquele que
nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o
maligno não o pode atingir. 19Nós sabemos que somos de Deus, ao
passo que o mundo inteiro está sob o poder do maligno. 20Nós
sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos
aquele que é o verdadeiro. E nós estamos com o verdadeiro, no seu Filho
Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a vida eterna.
21Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
Salmo 149,
1-2.3-4.5 e 6a e 9b
(R/.4a) O senhor ama
seu povo, de verdade
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na
assembléia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile
no seu rei!
Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor
em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória
os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem
de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para
todos os seus santos.
Evangelho Jo 3, 22-30 IMPORTA QUE ELE CRESÇA E QUE EU DIMINUA
Naquele tempo,
22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judéia.
Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava
batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as
pessoas e eram batizadas. 24João ainda não tinha sido posto no
cárcere.
25Alguns discípulos
de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação.
26Foram a João e disseram: "Rabi, aquele que estava contigo
além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos
vão a ele". 27João respondeu: "Ninguém pode receber alguma
coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois
testemunhas daquilo que eu disse: 'Eu não sou o messias, mas fui enviado
na frente dele'. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo,
que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo.
Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que
ele cresça e eu diminua". |
Comentando o Evangelho(*) A CONSCIÊNCIA DO
PRECURSOR
O Evangelho refere-se a João Batista como uma testemunha
qualificada do Messias, enviada para precedê-lo. O Precursor chega a ser
apresentado como a testemunha por excelência, para que, na qualidade de
"testemunha da luz, todos pudessem crer por meio dele".
Seu comportamento modelar revelava-se na recusa de
usurpar algo que não lhe pertencia. Manteve-se isento de qualquer ciúme ou
inveja, quando Jesus deu inicio ao seu ministério. E a quem confundia os
papéis de ambos, João declarava, sem titubear: "Eu não sou o Messias". Sua
consciência lúcida impedia-o de passar por aquilo que não era. Seu papel
era comparável ao do amigo escolhido para acompanhar o noivo, por ocasião
da festa de casamento. Existe alegria maior para o amigo do noivo, quando
o vê chegar, entre vivas e aclamações? Seria mesquinho se pretendesse ver
as atenções voltarem-se para ele, e não para o noivo!
Sendo assim, João Batista só tinha motivos para se
alegrar. Já tinha concluído a sua missão. Importava, agora, que o Messias
crescesse e ele diminuísse, sem qualquer espécie de ciúme.
Enganar-se-ia quem perdesse a chance de se tornar
discípulo do Messias, para apegar-se a uma luz efêmera, quando já havia
despontado a verdadeira "luz do mundo". Por conseguinte, os discípulos de
João foram instados a tomar uma decisão.
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(*)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG.
Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998
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