ANOTAÇÃO EM SERVIÇO
Corrigir-nos sim e sempre.
Condenar-nos não.
Valorizemos a vida pelo que a vida nos apresente de útil e belo, nobre
e grande.
Mero dever melhorar-nos, melhorando o próprio caminho, em regime de
urgência, todavia, abstermo-nos do hábito de remexer inutilmente as próprias
feridas, alargando-lhes a
extensão.
-o-
Somos Espíritos endividados de outras eras e, evidentemente, ainda não
nos empenhamos, como é preciso, ao resgate de nossos débitos, no entanto, já
reconhecemos as próprias contas com a disposição de
extingui-las.
-o-
Virtudes não possuímos, contudo, já não mais descambamos,
conscientemente, para criminalidade e vingança, violência e
crueldade.
-o-
Não
damos aos outros toda felicidade que lhes poderíamos propiciar, entretanto,
voluntariamente, não mais cultivamos o gosto de perseguir ou injuriar seja a
quem seja.
-o-
Indiscutivelmente, não nos dedicamos, de todo, por enquanto, à prática
do bem, como seria de desejar, todavia, já sabemos orar, solicitando à Divina
Providência nos sustente o coração contra a queda no
mal.
-o-
Não
conseguimos infundir confiança nos irmãos carecentes de fé, no entanto, já
aprendemos a usar algum entendimento no auxílio a
eles.
-o-
Por
agora, não logramos romper integralmente com as tendências infelizes que
trazemos de existências passadas, mas já nos identificamos na condição de
Espíritos inferiores, aceitando a obrigação de
reeducar-nos.
-o-
Servos dos servos que se vinculam aos obreiros do Senhor, na Seara do
Senhor, busquemos esquecer-nos, a fim de trabalhar e servir. Para isso,
recordemos as palavras do Apóstolo Paulo, nos versículos 9 e 10, do capítulo
15, de sua Primeira Carta aos Coríntios: — “Não sou digno de ser chamado
apóstolo, mas pela graça de Deus, já sou o que
sou.”
Emmanuel
(De “Paz e
Renovação”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos
Diversos)