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FELICIDADE Existe felicidade somente onde há
amor. Sendo o universo conseqüência do Amor, atributo maior do Criador em Sua função interrupta, não poderia ser outra, senão a plenitude da felicidade, a razão do existir de todas as coisas.
Nos mundos superiores em que a ignorância já foi esquecida há milênios,
com certeza o estado de felicidade é perene e o m al já foi esquecido pelas
criaturas que neles habitam num clima que lhes permite participar, por amor, dos
planos de progresso e evolução para os habitantes dos mundos inferiores,
portanto, infelizes.
Sendo longa e dolorosa a jornada das criaturas na busca dos valores que
lhes proporcionem a felicidade, elas adquirem a sabedoria que lhes faculte
dimensionar o sentido universal da
felicidade.
Na Terra, para a maioria dos que nela estagiam, a felicidade ainda é
termo representativo de posses, prazeres, sensações, numa efemeridade da qual
poucos conseguem tomar ciência em prolongado equívoco, perdendo-se no cipoal das
paixões infelizes, na penumbra das regiões onde se debatem os atormentados de
vária ordem.
Todavia, o cansaço gerado por demorados períodos de dor e sofrimentos
leva a criatura ao raciocínio temperado pelos sentimentos enobrecedores, que
nascem ou despertam nos corações fatigados, e levam-na a buscar o repouso
durante o qual os conceitos da verdadeira felicidade surgem na consciência
adormecida e os rumos são mudados em direção aos horizontes infinitos, onde a
felicidade é um estado natural e que quanto mais adentrado pelo homem, maior é o
desfruto da felicidade na sua dimensão
cósmica.
A presença do Evangelho do Mestre Jesus nos corações, aumenta o ritmo da
marcha para as criaturas que têm a Terra como campo excelente de treinamento e
aprendizado.
Com a presença do Evangelho de Jesus nos lares, ponto de encontro dos
Espíritos em processo de reajuste, é fator irremovível de perspectivas de
felicidade; a presença de Espíritos em lares em que o Evangelho do Mestre é o
Estatuto Maior, é para eles certeza de conquista da Felicidade a curto prazo, na
vivência do amor que toma dimensões crescentes, na dimensão da sua origem,
quando flui da intimidade da Fonte da
Vida.
Na unidade do lar que reúne os Espíritos em aprendizado na Terra,
reflete-se a unidade cósmica, que integraliza o Homem na dimensão do
Amor. (De
“Unidade do Lar”, de João Nunes Maia, pelo Espírito Maria
Nunes)
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