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Sábado, 6 de abril de 2002 Oitava da Páscoa, cor litúrgica branca |
Leitura: At 4, 13-21 |
Salmo: 117
(118), 1 e 14-15.16ab-18.19-21 |
Evangelho: Mc 16, 9-15 |
Santos do
dia: Cento e vinte Mártires da Pérsia,
Marcelino (mártir), Celestino (papa), Eutíquio (bispo), Prudêncio (bispo),
Nodegar ou Notero o Gago (beato), Guilherme de Eskill (abade), Catarina de
Pallanza (virgem e beata), Diógenes |
Leitura At 4,
13-21 TODOS
GLORIFICARAM A DEUS PELO QUE HAVIA ACONTECIDO
Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os
escribas, 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro
e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que
eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a
eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.
15Mandaram que saíssem para fora do sinédrio, e começaram a
discutir entre si: 16"O que vamos fazer com esses
homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal
modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos
negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda
mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a
respeito do nome de Jesus". 18Chamaram de novo Pedro e João e
ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de
Jesus. 19Pedro e João responderam: "Julgai vós mesmos, se é
justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus!
20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e
ouvimos". 21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e
João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do
povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.
Salmo 117 (118),
1 e 14-15.16ab-18.19-21 (R/.21a) DOU-VOS GRAÇA, Ó SENHOR, PORQUE ME
OUVISTES
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! "Eterna é a sua
misericórdia!" O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim
o Salvador. "Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos
fiéis.
A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do
Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas!" O Senhor
severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.
Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; quero entrar
para dar graças ao Senhor! "Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os
justos entrarão!" Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos
tornastes para mim o Salvador!
Evangelho Mc 16, 9-15 PROCLAMAR A BOA NOTÍCIA DO REINO
9 Depois de
ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu
primeiro a Maria Madalena, a qual havia expulsado sete demônios.
10EIa foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de
luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora
visto por ela, não quiseram acreditar. 12Em seguida, Jesus
apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o
campo. 13EIes também voltaram e anunciaram isso aos outros.
Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos
onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta
de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que
o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: "Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura".
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Comentando o Evangelho(*) SUPERANDO A
INCREDULIDADE
A superação da incredulidade, por parte dos primeiros
discípulos, aconteceu mediante um penoso caminho trilhado pela comunidade
a fim de entender o que se passara com o Senhor. Não dava para acreditar
que estivesse vivo quem fora vítima de horrenda morte de cruz! As imagens
do Mestre desfigurado pelas torturas, cravado na cruz, com o lado
perfurado por uma lança estavam ainda demasiadamente vivas na memória dos
discípulos, para que pudessem dar crédito ao que se falava a respeito da
ressurreição de Jesus.
O testemunho de quem havia dado o passo da fé era
sumariamente desprezado. Quando Maria Madalena comunicou aos discípulos -
tristonhos e imersos em pranto - que o Senhor estava vivo, eles não lhe
deram crédito. Igualmente, não acreditaram nos dois discípulos que tinham
tomado consciência da ressurreição de Jesus, enquanto voltavam para o
campo.
A incredulidade dos Onze só foi superada após a refeição
com o Mestre. A censura que ele lhes dirigiu, por serem duros de coração,
valeu também para todos quantos persistiam em lastimar a morte do amigo,
sem se darem conta de que algo novo havia acontecido.
Era urgente deixar a incredulidade de lado, pois tinham
uma grande missão a cumprir: ir pelo mundo inteiro e proclamar o Evangelho
a toda criatura. O conteúdo da Boa Nova a ser anunciada consistia
exatamente no fato da ressurreição do Senhor e que por meio dela era
possível obter a salvação oferecida pelo Pai a cada ser humano.
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(*) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta,
professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em
Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O
EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998
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