Segunda-feira, 15 de abril de 2002
Terceira
Semana da Páscoa, cor litúrgica branca
Dia do Desenhista e dia da Conservação do Solo

Leitura:
At 6, 8-15
Salmo:
118/119, 23-24. 26-27. 29-30
Evangelho:
Jo 6, 22-29

Santos do dia:
Basilissa e Anastácia (mártires), Padarno ou Paterno (bispo), Ruadano de Lothra (abade), Huna (matrona, Êutiques, Vitoriano.


Leitura
At 6, 8-15
NÃO CONSEGUIAM RESISTIR À SABEDORIA E AO 
ESPÍRITO COM QUE ELE FALAVA

Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começa­ram a discutir com Estêvão. 10Porém não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: "Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus". 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao sinédrio.

13Ai apresentaram falsas testemunhas, que diziam: "Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu". 15Todos os que estavam sentados no sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão, e viram seu rosto como o rosto de um anjo.

   

Salmo
118/119, 23-24. 26-27. 29-30 (R/.1b)
Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo 

Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos, e então meditarei vossos prodígios!

Afastai-me do caminho da menti­ra e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.

 

Evangelho
Jo  6, 22-29
ESFORÇAI-VOS NÃO PELO ALIMENTO QUE SE PERDE, MAS PELO ALIMENTO QUE PERMANECE ATÉ A VIDA ETERNA 

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.

25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?" 26Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo". 28Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" 29Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou".  

Comentando o Evangelho(1)
O ALIMENTO IMPERECÍVEL

Tendo sido procurado por interesses particulares, Jesus exorta o povo a buscar o alimento imperecível, que dura para a vida eterna. Mais importante que o pão material, necessário para matar a fome física, é o alimento que só o Filho do Homem pode oferecer.

Estas palavras de Jesus podiam dar margem a malentendidos. Seus ouvintes corriam o risco de pensar em algo misterioso, conhecido só pelo Mestre, que tinha o poder mágico de substituir o alimento material.

Entretanto, Jesus referia-se a algo muito mais simples: ele mesmo era o alimento que haveria de propiciar vida eterna a quem se dispusesse a acolhê-lo. Suas palavras deveriam ser tomadas num sentido espiritual-existencial. Alimentar-se de Jesus significa acolhê-lo como o Senhor de nossa própria existência. E isto resultará numa espécie de identificação da vida do discípulo com a do Mestre, passando por um processo de transformação. O parâmetro da ação do discípulo será o amor e a solidariedade. Os pobres e marginalizados serão objeto privilegiado de sua atenção. Por estar radicado em Deus, será livre para servir ao próximo, sem qualquer distinção.

Este modo de viver terá como desfecho a vida eterna. É a obra de Jesus em nós!

 

(1) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998

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