Terça-feira, 30 de abril de 2002
Quinta Semana da Páscoa, cor litúrgica branca

Leitura:
At 14, 19-28
Salmo:
145/144, 10-11.12-13ab.21
Evangelho:
Jo 14, 27-31a

Santos do dia:
Máximo (mártir), Mariano e Tiago (mártires), Eutrópio (bispo e mártir), Hildegarda (beata e matrona), Foranano (abade), Gualfardo ou Volfardo, Francisco Dickenson e Miles Gerard (beatos e mártires), Bento de Urbino (beato), Pio V, Lourenço de Novara, Sofia, José Benedito Cottolengo (confessor franciscano da 3ª ordem)


Leitura
At 14, 19-28
CONTARAM-LHE TUDO O QUE DEUS FIZERA POR MEIO DELES

Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Barnabé. 21Depois de terem pregado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: preciso que passe­mos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus".

23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado. 24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. 27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos.

   

Salmo
145/144, 10-11.12-13ab.21 (R/. cf.12a)
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso reino glorioso

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!

Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.

Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.

 

Evangelho
Jo 14, 27-31a
A MINHA PAZ VOS DOU

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós'. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. 30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou".

Comentando o Evangelho(1)
UMA PAZ DIFERENTE

Jesus é, por natureza, comunicador de paz. Sem dúvida, não estamos ás voltas com uma espécie de paz intimista e sentimental. A paz de Jesus é muito mais do que isto!

A paz é um dom de Jesus para seus discípulos, em vista do testemunho que são chamados a dar. Ela visa a ação. Por isso, não pode reduzir-se ao nível do sentimento. A paz de Jesus tem como eleito banir do coração dos discípulos todo e qualquer resquício de perturbação ou de temor que leva ao imobilismo. Possuindo o dom da paz, eles deveriam manter-se imperturbáveis, sem se deixar intimidar diante das dificuldades.

Assim pensada, a paz de Jesus consiste numa força divina que não deixa que os discípulos rompam a comunhão com o Mestre. E Jesus mesmo, presente na vida dos discípulos, sustentando-lhes a caminhada, sempre dispostos a seguir adiante com alegria, rumo à casa do Pai, apesar das adversidades que deverão enfrentar.

A paz do mundo é bem outra coisa. Encontra-se na fuga e na alienação dos problemas da vida. Leva o discípulo a cruzar os braços, numa confiança ingênua em Deus do qual tudo espera, sem exigir colaboração. E uma paz que conduz à morte!

O discípulo sensato rejeita a paz oferecida pelo mundo para acolher aquela que Jesus oferece. De posse dela, estará preparado para enfrentar todos os contratempos da vida, sem se deixar abater.

 

(1) MISSAL COTIDIANO, página 428, ©Paulus, 1997 e BÍBLIA DO PEREGRINO, página 342, ©Paulus 2000
(2) O SANTO DO DIA, Dom Servilio Conti, páginas 184/5, ©Vozes 1997

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