Quinta-feira, 16 de maio de 2002
Sétima Semana da Páscoa, cor litúrgica branca
Semana de oração pela unidade dos cristãos
Dia do Gari

Leitura:
At 22, 30; 23, 6-11
Salmo:
16/15, 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11
Evangelho:
Jo 17, 20-26

Santos do dia:
Ubaldo de Gúbio (bispo), Peregrino de Auxèrre (bispo e martir), Possídio (bispo), Germério (bispo), Bernardo (abade), Dônolo (bispo), Carantoco (ou Caranoco, abade), Honorato de Amiens (bispo), Simão Stock, João Nepomuceno (martir), Margarida de Cortona.


Leitura
At 22, 30; 23, 6-11
É PRECISO QUE TU SEJAS TAMBÉM MINHA TESTEMUNHA EM ROMA

Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.

23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: "Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos". 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembléia se dividiu.

8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: "Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?"

10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. "Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: "Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma".

   

Salmo
16/15, 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 (R/. 1)
GUARDAI-ME, Ó DEUS, PORQUE EM VÓS ME REFUGIO!

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: "Senhor vós sois meu Senhor". Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranqüilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Evangelho
Jo 17, 20-26
PARA QUE ELES CHEGUEM À UNIDADE PERFEITA

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20"Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim. e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória. glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles".

Comentando o Evangelho(1)
OS QUE HAVERÃO DE CRER

A oração de Jesus não apenas contempla o circulo imediato de discípulos, mas se alarga até "os que haverão de crer". Aqui se faz uma discreta alusão à responsabilidade dos discípulos, para os quais Jesus mostrou-se um Mestre zeloso.

A iminência da morte do Mestre perturbaria os discípulos, com o risco de dispersá-los. Sem sua presença física, poderia parecer-lhes sem sentido manter-se unidos em comunidade. Cada qual poderia voltar para a própria casa e dar vazão ao saudosismo.

De certa forma, as palavras de Jesus os previnem contra esta tentação. Com sua partida para a casa do Pai, caberia aos discípulos a missão de dar testemunho de sua fé e atrair novos seguidores do Mestre. Deveriam manifestar, em relação aos que haveriam de crer, o mesmo desvelo de que foram objeto por parte de Jesus. A palavra de Deus ser-lhes-ia anunciada, consagrando-os na verdade. Seriam protegidos para não caírem nas ciladas do Maligno. Enfim, ser-lhes-ia mostrado o caminho que conduz à verdadeira vida na casa do Pai.

Em última análise, a tarefa dos discípulos seria a de continuar a missão de Jesus, com a mesma dinâmica - convidando outras pessoas para abraçar a salvação -, no mesmo contexto conflitivo - no meio do mundo carregado de ódio -, com a mesma disposição - fidelidade absoluta ao Pai, por serem consagrados na verdade.

 

(1) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998

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