Quinta-feira, 3 de
outubro de 2002 Memória dos Bem Aventurados André, Francisco e companheiros, cor
vermelha |
Leitura: Jó 19, 21-27 |
Salmo: 26(27),
7-8a.8b-9abc.13-14 |
Evangelho: Lc 10, 1-12 |
Santos do
dia: Dionísio Aeropagita (Grécia), Maximiano (Sév V, África),
Irmãos Ewald (Séc. VII), Geraldo (959), André Yachinda, Beregiso, Geraldo
Gicogoro. |
Oração do dia: Deus todo-poderoso, que destes aos Bem-aventurados André de
Soveral, Ambrósio Francisco e companheiros a graça de sofrer pelo Cristo,
ajudai também nossa fraqueza, para que possamos viver firmes em nossa fé,
como eles não hesitaram em morrer por vosso
amor. |
Leitura Jó (Jó
19, 21-27) EU SEI QUE O MEU REDENTOR
ESTÁ VIVO E QUE SE LEVANTARÁ SOBRE O PÓ
21 "Piedade,
piedade de mim, meus amigos, pois a mão de Deus me feriu! 22Por
que me perseguis como Deus, e não vos cansais de me torturar?
23Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa
inscrição 24com ponteiro de. ferro e com chumbo, cravadas na
rocha para sempre! 25Eu sei que o meu redentor está vivo e que,
por último, se levantará sobre o pó; 26e depois que tiverem
destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. 27Eu
mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros. Dentro
de mim consomem-se os meus rins".
Salmo 26(27),
7-8a.8b-9abc.13-14 (R/.13) SEI QUE A BONDADE DO SENHOR EU HEI DE VER, NA
TERRA DOS VIVENTES
Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por
compaixão! Meu coração fala convosco confiante, e os meus olhos vos
procuram.
Senhor é vossa face que eu procuro; não me escondais a
vossa face! Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu
auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e
Salvador!
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos
viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!
Evangelho Lucas (Lc 10, 1-12) EU VOS DOU A
MINHA PAZ
Naquele tempo, 1o Senhor escolheu
outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a
toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2 E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os
trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande
trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como
cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa nem sacola
nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em
qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!'
6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele;
se não, ela voltará para vós. 7permanecei naquela mesma casa,
comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário.
Não passeis de casa em casa.
8 Quando entrardes numa cidade e fordes bem
recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que
nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de
vós'.
10 Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes
bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11'Até a poeira de
vossa cidade que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No
entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!' 12Eu vos digo
que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa
cidade".
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Comentando o
Evangelho(1) INSTRUÇÕES PARA A MISSÃO
Como fizera com os Doze, Jesus instruiu os setenta e dois
discípulos enviados, dois a dois, a preparar sua passagem a caminho de
Jerusalém. Servidores do Reino, competia-lhes dispor as pessoas para
acolher o Mestre e sua mensagem, deixando-se converter para Deus. Tarefa
difícil, se considerarmos que os discípulos se encontravam em território
samaritano, cuja hostilidade contra os judeus era assaz conhecida.
Por isso, as instruções de Jesus insistem em apresentar
as dificuldades que deverão enfrentar. Eles serão "como cordeiros entre
lobos". Estarão em condições de desigualdade, podendo ser vítimas fatais
da agressão dos habitantes das cidades que iriam visitar. Portanto, a
missão exige apóstolos destemidos.
Deveriam contar com a possibilidade de verem sua saudação
de paz ser recusada. O augúrio de paz, na mentalidade bíblica, era uma
expressão eficaz, suficiente para fazer a salvação acontecer na vida de
seu destinatário. Mas, caso a paz fosse desejada a alguém indigno dela,
seria como se o augúrio não tivesse sido pronunciado.
Os apóstolos deveriam também saber superar a experiência
da rejeição. Nada de perder tempo com estéreis tentativas de conversão.
Com um gesto simbólico - sacudir a poeira das sandálias - deixariam claro
que a cidade seria entregue à condenação divina. Por ter sido incapaz de
acolher o anúncio do Reino, a sorte desta cidade fechada a hospitalidade
ao Messias seria pior que a de Sodoma.
Primeira
Leitura(2) EU SEI QUE O MEU REDENTOR ESTÁ
VIVO
Jó é oprimido por seus amigos , mas em seu sofrimento tem
a certeza de que Deus é seu "defensor" (v. 25). Não um defensor qualquer;
mas ligado a ele por vínculos de amor; e que um dia será seu vingador. O
sofrimento faz de Jó profeta. Deus erguer-se-á, julgará para a salvação.
Jó está certo de que "verá a Deus": é o ápice de sua fé. Quando o
cristão
não perdeu o amor, nada está perdido. Sabe por sua fé que
o Cristo ressurge em todo homem que sofre e ama. Vivendo o amor de Cristo,
dia após dia, deixando a vida impregnar-se, gota a gota, do zelo pelos
outros, o cristão transforma a si mesmo e ao mundo. |
(1)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada
Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte,
MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE
CADA DIA, Ano A, ©Paulinas, 1998; (2/3)
Trechos do COMENTÁRIO BÍBLICO, ©Edições Loyola,
1999 e BÍBLIA DE JERUSALÉM, ©Paulinas, 1991.
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