QUEM SOMOS?


 
Somos um produto do meio, e, assim a influência de opiniões alheias costuma ter um papel importante na vida de cada ser.
Em geral, tem-se mais medo do ridículo do que do senso de responsabilidade.
Não nos preocupamos com os resultados causados a nós mesmos daquilo que fazemos, mas a crítica, a opinião alheia são o que nos empolga ou nos decepciona.
Não nos lembramos nunca de nós, quando deveria ser esse o principal capítulo da história da nossa vida. Só pensamos em nós mesmos para fins egoístas, mas ao tomarmos atitudes de responsabilidade, apenas fazemos questão de causar boa impressão...
Ficamos tristes, molestados, se alguém nos aponta nossos pontos fracos, nossos erros...
É que a vaidade, que se esconde com a capa de amor, faz-nos sentir feridos!...
Entretanto, se refletíssemos um pouco, se usássemos a mente para discernir, veríamos que só nos deveria impressionar o material que usarmos para esta ou aquela realização.
Ninguém pode penetrar nos nossos sentimentos; ninguém conhece verdadeiramente o nosso nível moral ou espiritual, portanto, não devemos permitir intromissão no nosso foro íntimo, sem o nosso consentimento.
Só devemos nos interessar pelo que damos de nós numa obra.
Não devemos permitir que a crítica nos atinja, pois que aquele que critica com ironia se julga superior, pensa ser o único capaz de grandes feitos e, em geral, vive sem nada fazer, sem nada produzir...
Se ao laborarmos em algo, tendo a certeza de que estamos nos esforçando em todos os sentidos para fazer o melhor possível, só devemos submeter o nosso trabalho à apreciação do nosso mestre interno, porque só ele tem o conhecimento de nossas reais intenções, só ele sabe qual a finalidade dos nossos destinos e de que matéria nos servimos para a realização de nossa obra.
E se alguém fora de nós é considerado por nós aptos para nos dar a sua opinião, a esse poderemos nos dirigir, porque esse sabe que só existe um juiz: Deus.
Esse alguém não julgará com finalidade negativa; não destruirá idéias, porque está, também, no caminho, e como tal, sabe que já esteve um pouco atrás de onde se encontra hoje o irmão que o procura, que o consulta pois que lhe dá, também, oportunidade de se revelar.
Portanto, lutemos para nos libertamos das emoções causadas pelos impasses da vida, não nos atendo mais às opiniões alheias sobre os nossos atos.
Arquemos com a responsabilidade do que fizermos de certo ou errado, e assim saberemos quem somos: seres humanos em evolução.

(De “Levanta-te e anda”, de Cenyra Pinto)

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