POEMAS DE PAZ

 

   Deixei, — disse o homem aflito na aduana do Paraíso — todos os meus haveres para os pobres, na Terra. Fui bom. Pleiteio, portanto, o Reino da Paz.

   Deixaste-os — retrucou o Anjo, comovido — porque não os pudeste trazer. Não os doaste. Simplesmente não conseguiste carregá-los contigo. Não te podemos oferecer o reino da paz, porque o único tesouro que traz da Terra, quando se deseja o Céu, é a consciência rica de paz.

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O homem que pode fazer um exame retrospectivo dos seus atos, quando terminada uma jornada, se consignar qualquer compromisso com a retaguarda, é como o herói, que vencida a batalha agradece a bênção da paz.

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O ninho balouça ao vento, no frágil ramo do arvoredo debruçado sobre a cascata tumultuada que se despedaça ao fundo da rocha aberta em frincha imensa. A avezita, trepidante de júbilo, alimenta tranqüila os filhos tenros e o dia exulta em luz. Um cromo. Um símbolo de paz.

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Disse o mundo ao homem: “Se pretextando servir a Deus foges de mim és cobarde, sem paz; se, inquieto, te apegas a mim e fruis das minhas concessões, consome-te sem paz e fazes-te idólatra. Terás paz, se cristão, amares a Deus no mundo, servindo à Humanidade.

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(De “Poemas de Paz”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Simbá)

               

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