Puta dica essa do Stalker!
Conheço o livro, tenho aqui e te empresto Diego.
Duca essa sacada!
Stalker escreveu:
Diego C. Chaves wrote:
Oi pessoal,
Amanhã eu e o Braz iremos até a escola Alarico Silveira, para
encontrar um grupo de alunos da escola que se ofereceram como
voluntários para ensinar
a outros como usar o computador.
Estou tentando estruturar algo neste sentido, que ajude pessoas
que não tem
muita didática, mas que tem o conhecimento da coisa, a realizarem
as oficinas
com pessoas com nenhum ou pouco conhecimento.
Deixei algumas idéias no wiki do MH, gostaria que vocês dessem
uma lida e alterando com sugestões, relatos de experiências, etc.
Caso alguém tenha uma experiência com RPG, ou algum outro estilo
de jogo colaborativo e queira dar uma mão, também será muito bem vindo.
Eu recomendo dar uma olhada nos livro "improvisação para o teatro"
(viola spolin, ed. perspectiva). Os primeiros dois capítulos
(+prólogos +notas de tradução) armam um argumento muito sólido a favor
do aprendizado através de jogos: dispensa hierarquias, preconceitos,
preconcepções e lança tudo na imanência. É lindo (ainda que meio
zoneado). Depois, vem o sistema de jogos. Por trás dele, tem uma
estratégia metodológica que pode ser transportada para qualquer
recurso de comunicação e pensamento. Toma-se um meio de comunicação
qualquer, modulariza-se em grandes conjuntos de competências (isso
precisa ser definido em função do gênero em questão: teatro
improvisacional é um, videogame é outro, rádio é outro, documentário
etnográfico é outro) e subdivide-se essas competências até o limite
das ações mais simples. (A VS começou fazendo esses jogos para
crianças de rua em Chicago nos anos 50, e recomenda partir de jogos
populares...)
É divertido demais inventar os jogos. E, com o tempo (isso a viola
spolin não fala), todo mundo começa a querer inventar os seus.
Outra referência fantástica é a da Lygia Clark, principalmente o
trabalho de "proposições" dela: jogos reais que se tornam ideais, tipo
calvin ball ou a corrida de comitê (alice no país das maravilhas) ou a
loteria de babilônia (borges)
Quem gosta de referências da pesada, pode ir ao peirce ("play of
musement") ao whitehead ("event", "proposition") e ao deleuze (lógica
do sentido> "o jogo ideal"). Tem tb referências sobre jogos fechados e
abertos no herman parret (pragmática da comunicação)... acho que isso
é um termo estabelecido, jogo ideal/aberto x jogo real/fechado.
Bem, é issaí. Meu jogo ideal de jogos de aprendizado... pesquisa de
ponta, com certeza.
Sei que há várias pessoas que já realizaram experiências neste
sentido, quem puder contribuir com algo, eu agradeço.
Um forte abraço,
Diego
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