ei Miguel,

parabens pela apresentação e pelo jogo de cintura!

[]s



On 4/24/06, Miguel Afonso Caetano <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> >me manda em pvt que eu coloco no xangô e mando o link.
> >manda em pdf também...
> >
> >e boa sorte! conta pra gente depois como foi.
> >
> >f
>
> Bem, não correu mal. A apresentação foi numa casa cedida a/okupada
> (?!) por uma associação cultural composta por um grupo de pessoas
> ligadas ao CMI-Portugal, de tendência libertária. A audiência não foi
> muita, infelizmente: cerca de 10-15 pessoas. Isto em festivais o
> pessoal gosta mais de ouvir músicas & concertos e aproveitar para
> beber uns copos do que participar em apresentações... Mas mesmo assim,
> vi muita gente a passar com a Metazine.
>
> Ao início, teve uma conversa sobre o CMI-Portugal (muito animada em
> que me fartei de contestar o "centralismo" no modo como as políticas
> editoriais são aplicadas, já para não falar na falta de transparência
> do colectivo).  Eu falei com eles sobre a possibilidade de mudarem
> para Drupal, que permite a edição aberta e coiso e tal...
>
> Estava previsto eu falar depois dessa conversa, mas entretanto, a
> pedido do organizador, troquei com um grupo do Porto, um casal de
> romenos, que está a trabalhar com sistemas baseados em "Linux Terminal
> Server Project" - "thin clients" que funcionarm a partir de redes
> mistas (Fedora 4) e Windows Server 2003). Eles têm um
> telecentro/cibercafé no Círculo Católico dos Operários do Porto e dão
> formação em Office, mas estão mais virados para micro-empresas/juntas
> de freguesia/associações locais. Também apresentaram uma proposta ao
> vice-ministro da educação de Angola para implementar uma rede LTSP em
> escolas.
>
> Basicamente, utilizam o mesmo modelo do Meta, mas sem reciclagem.
> Antes eu tinha falado com a rapariga romena sobre o Meta e ela ficou
> interessada na ideia, mas não deu para aprofundar muito o contacto. O
> problema é que eu não fiquei com o contacto deles  - esqueci-me de
> perguntar, pensava que eles tinham um site, mas acho que não. Apenas
> sei que o rapaz se chama Robert Benedek. Enviei agora um mail para um
> dos organizadores, a pedir o contacto deles.
>
> Depois da minha apresentação, houve quem perguntasse quantos centros
> de metareciclagem existem actualmente em funcionamento. Eu disse que
> era complicado dizer - adiantei o número de 20 - pois existem
> permanentemente novos esporos que surgem, outros que fecham; para além
> , é claro, dos pontos de cultura - onde o pessoal pratica
> metareciclagem sem sequer saber que está a fazer metareciclagem. Outra
> pergunta foi porque é que os computadores não eram apenas forrados em
> vez de pintados, uma vez que o dinheiro é uma questão importante por
> aí. Eu respondi que era uma questão de auto-expressão individual.
>
> No Domingo, para além da exibição de um documentário sobre a
> patenteação de alimentos e OGMs/transgénicos ("The Future of Food
> (www.thefutureoffood.com) e de uma mesa-redonda sobre o tema - à qual
> eu já não assisti, para apanhar o comboio, houve ainda uma
> conversa/demonstração sobre Linux e software livre da responsabilidade
> do Pedro Ângelo (http://planet.doublemv.com/pangelo), um programador
> de uma empresa especializada em computação gráfica. Acho que ele não
> assistiu à apresentação, mas vou enviar-lha por mail.
>
> Também fiquei a saber de pessoal ligado à cena anarko-punk-okupa de
> Setúbal (pessoal "legal", se bem que um bocado "baseado", como vocês
> dizem aí - deram-me guarida de sábado para domingo numa casa okupada
> por uns freaks galegos) que reciclam computadores por iniciativa
> individual. Domingo, dia 30, quando fizer a minha apresentação em
> Setúbal, vou ter a possibilidade de falar melhor com eles para ver se
> eles se organizam. Conheço um rapaz em Setúbal que foi meu colega de
> curso que tinha uma loja de reciclagem de tinteiros. Vou ver se
> consigo entrar em contacto com ele para saber se há uma produção de
> sinergias.
>
> A partir dos passos indicados na apresentação, é fácil um grupo de
> pessoas reunir-se para montar um esporo. É claro que em Portugal é
> mais complicado porque não há um sistema estabelecido de doação de
> computadores, não há ONGs com tanta força e o apoio do governo é
> diminuto - está tudo em contenção de despesas, embora haja dinheiro
> para fazer acordos de centenas de milhões de euros com a Microsoft.
>
> Já enviei o PDF e o ODP para o Felipe, para colocar na wiki.
>
> Abraços Atlânticos,
>
> Miguel Caetano
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Drica Veloso

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