On 5/29/06, Charles Pilger wrote:
Mais sobre as cotas: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u18653.shtml 46% dos cotistas zeram em vestibular FÁBIO TAKAHASHI da Folha de S.Paulo
Falai' Charles, metarecicleiros, Liga nois, essa e' de milidias, mas ninguem blogou: Jornal O Estado de SP http://txt.estado.com.br/editorias/2005/07/20/ger004.html Quarta-feira, 20 de Julho de 2005, Clarissa Thomé Cotista da Uerj ganha bolsa no Japão Melhor aluno de Português-Japonês, ele foi escolhido em seleção internacional O estudante Joelson Souza de Santana, de 23 anos, ganhou bolsa do governo japonês para estudar por um ano na Universidade de Estudos Estrangeiros de Osaka. Melhor aluno do curso de Português-Japonês da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi escolhido numa seleção entre candidatos do mundo todo. Negro, Santana foi admitido na Uerj pelo polêmico sistema de cotas. "Não acho que a minha aprovação vá diminuir o preconceito contra os cotistas. Mas é um exemplo de que vir daqui ou dali não é tão relevante. Potencial todos temos. O importante é se esforçar", disse o estudante. Ele reconhece que a formação em escola pública deixou algumas deficiências, como em língua portuguesa, mas o prejuízo não parece ter sido grande. "Até há pouco tempo, não sabíamos que ele era cotista", disse a supervisora do Programa Brasil-Japão da Uerj, a professora Satomi Kitahara. Ela explicou que Santana foi indicado para a seleção por ter as melhores notas do curso e ter sido aprovado em teste oral e escrito. Ele ainda foi avaliado pela universidade e pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia do Japão. "Joelson é muito esforçado. Acredito que a força de vontade ajude a superar possíveis dificuldades", disse ela. Filho de uma empregada doméstica e um motorista de caminhão, Santana sempre teve curiosidade pela cultura japonesa. Mas optou pelo estudo da língua pensando no mercado de trabalho: "Há poucos profissionais formados nessa área." apagar No 3º período da faculdade, o jovem alcançou o nível intermediário da língua, que permite falar e escrever. Ele se dedica integralmente aos estudos - de manhã, assiste às aulas e à tarde é monitor de japonês, trabalho que rende a bolsa mensal de R$ 190. No Japão, Santana receberá US$ 1.300 por mês a título de ajuda de custo e viverá num alojamento da universidade. A viagem também será paga pelo governo japonês.
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