Crianças
(já disse né? que a gente vive procurando palavras
que conjuguem os dois gêneros para evitar desconsiderações),

essa movimentação pela DesCentro me permite colar aqui a justificativa de um
projeto que enviei ao minc que não foi selecionado, foi selado. hehehe.
Afinal DesCentro são DesCentro espaços extremamente ricos para diversas
reflexões.

Gurizadinha se pilhou!!!
bem nessa moçada, é preciso enunciar as palavras, afinal, tudo que é
só-lido, desmancha no ar!

quem quiser que siga adiante, quem não passa é elefante!

(...)
A chegada do século XXI traz como marca o crescimento de contradições
referentes ao Estado Moderno. O debate sobre as "noções de nação" torna-se
mais e mais atual, na medida em que certos fenômenos da Globalização traz
problemas fortemente marcados pela capacidade destas naves-Estado em
enfrentar as forças das ondas destes novos mares. Aquilo que antes era um
eficaz e seguro instrumento de transporte através destes oceanos, agora
demonstra suas fragilidades.

Não obstante, o caso do mar brasileiro, que é onde concentramos os esforços
de nossos debates e questionamentos, demonstra ainda agravantes que decorrem
da fragilização provocada por sérias avarias estruturais e simbólicas, se é
que podemos separá-las.

Se, antes dos Estados-Nação modernos, havia a sobreposição entre duas
demarcações, tais como cultura e território, o que proporcionava algumas
facilidades para análises deste tipo - basta lembrar dos estudos de
Malinóvski nas ilhas da Micronésia, onde graças a certos isolamentos, era
possível demarcar, recortar unidades de análise mensurados pelos limites,
pelas fronteiras dos territórios, que também coincidiam com os das culturas
- hoje, esta tarefa exige movimentos cada vez mais ousados no trânsito entre
o local e o global, entre o estrutural e o simbólico.

No caso brasileiro, além da rica e, às vezes, perversa diversidade,
sobretudo quando ela é marcada fortemente por desigualdades sociais,
precisamos estar sempre mergulhando nos mares de fora e de dentro, e suas
constantes influências.

Pensar o Estado brasileiro apenas pelo fenômeno global da fragilização
provocada pela quarta onda globalizante, nos parece pouco. Aqui, fatos
recentes tem afirmado cada vez mais certas singularidades em nosso frágil -
o nosso frágil é singular?

Dois aspectos se tornam de extrema relevância em nossa abordagem.

O primeiro diz respeito ao fenômeno da crescente mercantilização de tudo. O
mercado passa a aferir as importâncias das criações, elaborações, projetos
de vida, realizações.São os instrumentos oferecidos pelo mercado que estão
sendo difundidos para medir o grau das importâncias, mas serão estes os
únicos?

Este primeiro problema está alastrado por toda uma simbolização do Estado e
seus valores em nossos cotidianos. As manifestações artísticas e os
imaginários estão imersos nesta problemática e em sua
atualidade.Avaliamoscomo sendo de extrema riqueza buscar no cotidiano
as influências trazidas
pela crescente mercantilização de tudo e, sobretudo, nas significativas
alterações trazidas por elas.

O segundo aspecto é, ao mesmo tempo, mais interstício, embora não fique
restrito a suas características estruturais e está diretamente relacionado
com a mercantilização de certos valores referentes à política e as
ideologias.

As recentes crises, largamente propagadas e advindas de relações
estabelecidas entre a política e o mercado, ou a aspectos de mercantilização
do político e do ideológico, apontam para a necessidade de debatermos para
além das estruturas do Estado, e nos voltarmos, também, para os seus
impactos nos imaginários nacionais, irmos buscar, também, nas noções de
Nação, instrumentos para pensar o Estado nacional e as agruras para sua
travessia no mar desta virada do século.

l=l=><
.........

*"É CHEGADA A HORA DE MODIFICAR A REALIDADE"*











Em 27/02/07, Felipe Fonseca <[EMAIL PROTECTED] > escreveu:

eiabel deu uma grande força no que virou issaqui:
http://pub.descentro.org/fundacao
http://colab.info/wiki/index.php/DesCentroEstatutoZeroUm

f


On 2/27/07, Cyrano . < [EMAIL PROTECTED]> wrote:
>
> opa!
>
> ó, sobre contrato e trabalho e legalização, vou enviar em breve o
> estatuto procês verem.
>
> O que rolou foi umas boas conversas com gente do Ministério Público,
> aqui em BH, e tamos montando um estatuto de associação, sem fim
> lucrativo e de interesse público (ou seja, eventualmente poderemos
> tentar OSCIP), podendo fazer comércio como atividade de captação de
> recursos. Não tem segredo algum. E parece que é o mais adequado pra
> nós.
>
> Sente só o que a página do governo,
> http://www.planejamento.mg.gov.br/governo/choque/oscip/oscip.asp ,
> fala sobre uma das finalidades consideradas aplicáveis pra liberar
> certificado de OSCIP:
>
> "experimentação mos mais uma vez autoiludidos, com uma galera
> > > que parecia massa, uma livraria massa, uma oportunidade massa, que
> ao
> > > que tudo indica será jogada no ralo. Minas é jóia mesmo, como diria
> > > uma professora minha particularmente imbecil.
> > >
> > > Mas vamoquevamo, se alguém souber de cooperativas autogestionadas de
> > > produção de pães aceitando estagiários, aqui ou ali ou na argentina,
> > > me avise, ok?
> > >
> > > af.
> > >
> > > cyrano
> > >
> > > Em 27/02/07, Fabianne Balvedi<[EMAIL PROTECTED] > escreveu:
> > > > On 2/26/07, Willians Pedroso < [EMAIL PROTECTED] > wrote:
> > > > >
> > > > >  não estou entendendo o pq atacar o ipti???
> > > > >
> > > > >  sendo que ele está empregando pessoas para poder trabalharem
> fazendo
> > o
> > > > processo de metareciclagem, essa é a idéia que vcs tem de
> > metareciclagem???
> > > > vamos escolher quem irá pagar o nosso pão???
> > > >
> > > >
> > > > e qual o problema em se escolher quem vai pagar pelo pão?
> > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > não iremos entrar em projetos que tenham empresas famosas, ou
> empresas
> > que
> > > > não são livres???
> > > >
> > > >
> > > > não sei, alguma vez isso já foi discutido?
> > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > >  galera esse projeto está garantindo o emprego de pessoas e
> ajudando
> > outro
> > > > tantento desta instituição para com os seus bolsistas.
> > Quando
> > > > trabalhei vinculada a ela em 2005, o ambiente lá era extremamente
> > > > aristocrático, as cadeiras brancas eram motivo de piada, e hoje
> pelo
> > jeito a
> > > > piada é o fogão da holanda (ou era da bélgica?). Não sei se mudou,
> mas
> > por
> > > > isso dei a sugestão acima de metareciclar o IPTI.
> > > >
> > > > sobre as denúncias do novaes, infelizmente são verdadeiras, mas
> também
> > > > infelizmente não temos como prova-las. O amigo do ministro diz ter
> tido
> > > > muitas despesas enquanto o projeto não era financiado, por isso
> não teve
> > > > pudores em requisitar a verba. E aí fica aquela coisa da palavra
> de uns
> > > > contra a de outros, e isso é muito chato.
> > > >
> > > > Na real, o que rola é que nestes casos se correr o bicho pega e se
> ficar
> > o
> > > > bicho come. Pra manter o projeto precisa-se engolir alguns sapos e
> > aceitar
> > > > situações com as quais não se concorda. Mas se não se engole e
> > prefere-se
> > > > manter a coerência, também corre-se o risco de perder o projeto.
> > > >
> > > > f***
> > > >
> > > > mas ninguém disse que o processo era fácil, né?
> > > >
> > > > hasta,
> > > > //fabs
> > > > --
> > > > Fabianne Balvedi
> > > > Linux User #286985
> > > > http://fabs.estudiolivre.org
> > > > "Bajo toda arquitectura informacional
> > > > se esconde una estructura de poder."
> > > > David de Ugarte
> > > > _______________________________________________
> > > > Lista de discussão.org <http://discuss%C3%A3o.org>
>



--
FelipeFonseca
           .''`.
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         `. `'`
           `- Orgulhoso ser MetaRecicleiro
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