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2009/4/8 giulianodjahjahbonorandi <bore...@gmail.com>

*Editora Peirópolis, Des).(Centro e o Pontão de Cultura Digital da ECO
> convidam:
> *
>
> “*Futuros imaginários - Das máquinas pensantes à aldeia global”,*
>
> *de Richard Barbrook *
>
>
> Lançamento no Rio de Janeiro. Dia 16 de Abril, 18h30
>
> Auditório da CPM/ECO-UFRJ
>
> Debate:"Participação, Vigilância e os futuros da rede"
>
> Com: Fernanda Bruno, Henrique Antoun, Geert Lovink e Richard Barbrook
>
>
> “*A criatividade cooperativa e a democracia participativa deveriam ser
> estendidas do mundo virtual para todas as áreas da vida. Agora, o novo
> estágio de crescimento deve ser uma nova civilização.” (Richard Barbrook,
> em “Futuros Imaginários”) *
>
> “Futuros Imaginários”, de Richard Barbrook é um livro que será lançado em
> abril de 2009 em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em
> Salvador, resultado da primeira tradução para a língua portuguesa de uma
> obra do autor, professor e pesquisador do curso de Hipermídia da
> Universidade de Westminster (Londres, Reino Unido). Em “Futuros Imaginários
> – Das máquinas pensantes à aldeia global”, Barbrook apresenta uma acurada
> análise do desenvolvimento das tecnologias cibernéticas de um ponto de vista
> pouco explorado: o político. Assim, o autor reflete sobre o desenvolvimento
> tecnológico levando em consideração suas motivações políticas e objetivos
> econômicos, como também a sua repercussão social. Em sua análise, o autor
> relaciona ciência, tecnologia, economia, política, história e comunicação de
> massa pensando a apropriação tecnológica das futuras gerações .
>
> Barbrook toma como ponto de partida de sua pesquisa a Feira Mundial de
> Nova York de 1964, evento que apresentou ao mundo um cenário futurista
> promissor, jamais concretizado. Ao acessar suas próprias memórias – as
> memórias de um garoto de seis anos que esteve visitando a feira com sua
> família, cujo pai era um grande entusiasta do ideário estadunidense li
> propagado –, ele alcança a proximidade que lhe permite lançar mão de certa
> dose de ironia em sua análise, apresentando de imediato o caráter da sua
> abordagem: uma análise política das tecnologias que desembocaram na invenção
> da Internet e de seus usos no presente, desvelando ideologias e interesses
> existentes por trás de seu desenvolvimento, para chegar à constatação de que
> a humanidade ainda precisa apropriar-se dessa grande ferramenta de produção
> e circulação de conhecimento, em seu potencial de construção de novos
> cenários políticos e sociais no mundo globalizado.
>
> Considerando desde a Revolução Industrial à queda do comunismo no Leste
> Europeu, demonstra como os líderes dos negócios e os líderes ideológicos
> aplicaram uma visão cuidadosamente orquestrada de um futuro imaginário, no
> qual os robôs executariam tarefas domésticas enquanto faríamos turismo a
> bordo de maravilhosos foguetes espaciais. Com os Estados Unidos na vanguarda
> dessas promessas, na verdade  apresentando embalagens atraentes para
> investimentos bélicos devido a corrida tecnológica durante a era da Guerra
> Fria, Barbrook mostra como forças políticas se juntaram para desenvolver
> novas tecnologias da informação, pretendendo criar um modelo de uso sobre
> estas e a Internet.
>
> Da Feira de Nova York aos dias de hoje, Barbrook percorre um longo
> caminho, em que destrincha para o leitor cada passo do desenvolvimento
> tecnológico, assim como apresenta seus precursores e responsáveis por
> conceitos hoje tão populares como “cibernética” e “aldeia global”: os
> cientistas e pensadores que transitaram pelas vias velozes da informação e
> da cibernética. O momento histórico, o pensamento político e todo o contexto
> mundial em que os pesquisadores estavam inseridos são bem aprofundados: o
> que os levaram a desenvolver suas pesquisas? A quais interesses estavam
> ligados? Quais eram as suas motivações? Em que acreditavam?  Como desvelar
> as ações humanas por trás de conceitos científicos supostamente “neutros”,
> “imparciais”?
>
> “Futuros imaginários” é uma obra interessante pela abordagem escolhida e
> também pela forma como ela é realizada: o autor alia, à postura rigorosa do
> especialista, a postura política radical e ao mesmo tempo  renovadora,
> oferecendo argumentos para aqueles que se preocupam com o afastamento entre
> tecnologia e política. O novo título irá agradar tanto intelectuais quanto
> os cibernautas, incentivando-os a tomar conhecimento da história política da
> Internet. Barbrook desafia as novas gerações a apropriarem-se do poder da
> Internet, a resistir à política do *status quo *e a utilizar a ferramenta
> política mais poderosa do mundo para dar forma ao seu próprio destino. Sua
> mensagem: se nós não queremos que o futuro seja o que ele costumava ser,
> precisamos, sim e desde agora, inventar o nosso próprio futuro.
>
> *“Há um tom e um sentimento de guerrilha urbana neste livro com uma
> mensagem ambiciosa a ser destacada. Ele é fantasticamente radical, porque
> nos lembra do que poderia ter sido e do que  ainda pode acontecer... Muitos
> escritores da Internet adotam uma posição apolítica,  mas Richard nos mostra
> o oposto – que as questões mais importantes da esfera política  em nosso
> tempo estão relacionadas a ela.”
> (Simon Schaffer, professor da Universidade de Cambridge e apresentador da
> BBC.)* *
> *
>
> *Sobre o autor: Richard Barbrook*
>
> Dr. Richard Barbrook é professor, pesquisador e conferencista do curso de
> Hipermídia da Universidade de Westminster (Londres, Reino Unido). Autor de
> influentes ensaios sobre o confronto entre comércio e cooperação dentro da
> Internet, incluindo “A economia da dádiva da alta tecnologia”,
> “Ciber-comunismo”, “A regulação da liberdade”, "A classe do Novo" e, com
> Andy Cameron, “A ideologia californiana”.
>
>
>
>

-- 
Marcelo
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