Eu acho que esta f é uma "contração fraca", ou seja, ||f(x) - f(y)|| < ||x-y||. Acho que não existe uma k em [0, 1) tal que valha a desigualdade das contrações, justamente porque a f vai ficando cada vez mais "linear" quando <x,x> fica perto de 1... (Bom, acabei de ver: use y=0 e x = u(1-eps) onde u é um unitário e eps->0. Isso nos dá uma desigualdade acima com 1-eps < k < 1, para todo eps... então não dá para ser uma contração forte - aquela que tem um k < 1 - mas acho que ainda assim o argumento só usa contração fraca)
Té mais, -- Bernardo Freitas Paulo da Costa On Apr 8, 2005 1:43 AM, Ronaldo Luiz Alonso <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > >Meu caro Ronaldo, > >acho que seu argumento que f é uma contração na bola > >B(0,1) não está correta, pois não por enquanto não > >temos uma constante 0 <= k < 1 tal que ||f(x) - f(y)|| > ><= k.||x - y||. Apesar de mesmo aceitando esse > >hipótese, também não fiquei convensido que ela > >injetiva e não adimite inversa diferenciável!! > >Sem mais. > > Acho que você como matemático está certo em > julgamento. De fato, matemáticos querem > sempre coisas precisas. A intuição ajuda muito > mas não convence :) > > Deixa-me tentar novamente: > Acredito que a constante k pode ser obtida pela > desigualdade triangular. > ||f(x) + (- f(y))|| <= ||f(x)|| + ||-f(y)|| = ||<x,x>x|| + > ||<y,y>y|| = ||x||^2.||x|| + ||y||^2.||y|| = ||x||^3 + ||y||^3 > > como ||x||<1 e ||y|| < 1, então ||x||^3+||y||^3 < ||x||+||y|| > <||x|| - ||y|| (pois a norma é sempre positiva). > então qualquer 0 <= k < 1 satisfaz a desigualdade. > > Está certo? > > Falta tempo para eu examinar melhor as > idéias (e talvez também competência minha, > para firmá-las). > []s e saudações. > > > --- Ronaldo Luiz Alonso > <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > --------------------- > > 2) Seja f: R^n --> R^n dada por f(x) = <x,x>.x. > > Mostre que f é de classe C infinito e que leva a > > bola unitária B(0;1) sobre si mesma injetivamente. > > Mostre que, entretanto, a aplicação inversa não é > > diferenciável na origem. > > > > Neste caso se x \in B(0;1) então <x,x> = ||x|| e > > 0<||x|| < 1. Logo a aplicação é uma contração de > > x. > > A contração é diferenciável e de classe > > C^{\infty}. > > É mais ou menos intuitivo que neste caso a apliação > > seja > > injetiva. Por exemplo: Vetores próximos da > > fronteira > > tem norma 1 e portanto serão "pouco contraídos". > > Assim a demonstração de injetividade usa esse > > fato, > > isto é, se tomarmos um ponto x próximo próximo da > > fronteira, podemos sempre escolher um f^{-1}(x) tal > > que f composto com f^{-1}(x) = x e vice versa. > > Como ||x|| é sempre menor que 1 > > esses pontos tem que ser diferentes. > > Para entender por que a aplicação não é > > diferenciável > > na origem basta notar que "quanto mais perto o vetor > > estiver da origem mais contraído será" na aplicação > > direta. > > (reciprocamente na aplicação inversa mais > > expandido > > será). A origem é uma espécie de "buraco > > negro ao contrário" logo não pode ter derivada > > lá. Argumentos do teorema de função implícita podem > > ajudar. > > Novamente sem rigor... apenas com idéias. > > > > []s Ronaldo L. Alonso > > > > Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. > Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/ > ========================================================================= > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html > ========================================================================= > > ========================================================================= > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html > ========================================================================= ========================================================================= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =========================================================================