O problema pede um ponto que pertença ao eixo das abcissas e que também seja 
equidistante de A e B;

Então, de todos os pontos que  que sejam equidistantes de A e B (e que você 
encontrou ao resolver a equação d(AP)=d(BP)), basta que você escolha aquele que 
tem ordenada zero (pois se pertence ao eixo das abcissas, tem coordenadas 
(x,0))!

Essa é a interpretação do problema.

Com relação às implicações que você falou, olha só: você disse que "Se o ponto 
P é eqüidistante dos pontos A e B. Logo, ele deve estar entre A e B. Isso 
implicaria em : d(AP)=d(PB)". Vamos escrever isso assim:

P equidistante de A e B => P está entre A e B => d(AP) = d(PB)

Primeiramente, é necessário definir bem aqui o conceito de "estar entre".  
Assim a primeira implicação fica clara. mas a segunda implicação é falsa, 
concorda?  Se "P está entre A e B => d(AP) = d(PB)" não é verdade!!!

Ficou claro? 
  ----- Original Message ----- 
  From: araketu 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, November 04, 2007 11:44 AM
  Subject: [obm-l] Geometria Analítica


  Deparei-me com a seguinte questão:

  Determinar, no eixo Ox, um ponto P que seja eqüidistante dos pontos A(-1,-2) 
e B(5,-4).
  Solução do livro: O ponto pocurado é do tipo P(x,0). Deve-se ter:

  d(P,A)=d(P,B) =>|PA|=|PB|

  Minha dúvida é: Se o ponto P é eqüidistante dos pontos A e B. Logo, ele deve 
estar entre A e B. Isso implicaria em : d(AP)=d(PB). Só que fiz por esse método 
e não cheguei a solução dada pelo livro que é: x=3.
  Gostaria de saber se essa dúvida foi conceitual ou errei na interpretação da 
questão.

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