Olá, João Paulo, Observe que um valor em R^n é, na verdade, um vetor de n coordenadas. Assim, tomando X={1,2,3,...,n}, estaremos associando, à primeira ordenada, qualquer valor real, idem para a segunda, e assim por diante, até a n-ésima coordenada. Com essa explicação, fica fácil de entender também o caso X=N (naturais), que se corresponde com R^(infinito). E, se X é o prouto cartesiano de {1,2,3,...,n} por {1,2,3,...,m}, cada um dos (m x n) elementos de X pode ser associado com um número real, o que estabelece uma correpondência com o conjunto das matrizes M(mxn).
Espero ter ajudado, um abraço, Eduardo ----- Mensagem original ---- De: João Paulo V. Bonifácio <[EMAIL PROTECTED]> Para: obm-l@mat.puc-rio.br Enviadas: Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008 11:49:31 Assunto: [obm-l] Álgebra linear Boa tarde a todos! Encontrei isso aqui no livro de álgebra linear do Elon Lages Lima e não consegui entender, espero que alguém possa me ajudar. Seja X um conjunto não vazio. O símbolo F(X;R) representa o conjunto de todas as funções reais f,g: X->R. Ele se torna um espaço vetorial quando se define a soma f+g de duas funções e o produto a*f da seguinte maneira: (f+g)(x) = f(x)+g(x), (a*f)(x) = a*f(x). Eis aqui a parte que não entendi: Variando o conjunto X, obtêm-se diversos exemplos de espaços vetoriais na forma F(X;R). Por exemplo, se X = {1,...,n} então F(X;R) = R^n, se X = N então F(X;R) = R^∞; se X é o produto cartesiano dos conjuntos {1,...,n} e {1,...,n} então F(X;R) = M(mxn). Alguém pode me explicar porque estas afirmações são verdadeiras? Obrigado Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para armazenamento! http://br.mail.yahoo.com/