Pessoal,

Estava lembrando (já meio embassado) que durante o curso de Cálculo II, o 
professor passou o seguinte problema (não lembro muito bem o enunciado, mas 
acho que vcs vão saber qual é ) :

Demonstrar que dentre as circunferências tangentes a uma curva, em um 
determinado ponto, a que será utilizada, por exemplo, para o cálculo da força 
centrípeta, possui o raio que é o inverso da curvatura da curva, neste 
ponto.(ficou meio confuso, mas ainda acho q vcs vão lembrar disso, pois acho 
que é um problema clássico de cálculo II).

Pelo que lembro, foram feitos vários cálculos, para chegar a esta conclusão. 

Mas eu lembro de ter feito a seguinte argumentação, que ele não aceitou e, até 
hj, ainda não entendi o pq(deve ser algo muito trivial mesmo).

A curvatura de qualquer curva pode ser calculada através de uma fórmula (não 
lembro qual). 

Dentre a infinidade de circunferências tangentes à uma curva, devemos usar para 
o cálculo da força centripeta aquela que tem a mesma curvatura da curva (tipo, 
o que é igual é igual) neste ponto (meio que um princípio de equivalência : um 
móvel deverá ter a mesma aceleração tanto deslocando-se na curva, naquele 
ponto, quanto em movimento ao longo da
circunferência).Ou seja, tenho que igualar as curvaturas da circunferência e da 
curva no ponto, o que dá o resutlado.

O que imaginei foi que a "família de circunferências"  possui todas as 
curvaturas possíveis para uma curva (de 0 até infinito). Assim, podemos 
imaginar que uma curva pode ser construída através de uma sequência infinita de 
circunferências (seria melhor desenhar). 

E isto, me levou a outra questão que coloco já com medo de estar pagando mico, 
mas vamos lá: o conceito de ponto, e sua existência e "propriedades".

Ou seja, como pode um mesmo ponto "existir" e ter propriedades diferentes, ao 
mesmo tempo ? 

O que pensei é que este ponto possui infinitas "histórias", contadas pelas 
infinitas curvas e equações que o contenha e que, dependendo de qual vc 
escolha, vc terá uma determinada manifestação desta propriedade. Algo como uma 
observação na MQ. Mas ainda ta confuso na minha cabeça.

Outra coisa : Qdo calculamos a integral, na realidade estamos somando elementos 
de área zero e que, no "final infinito", nos dá como resultado algo diferente 
de zero. Tem alguma coisa que explique o pq desta soma de zeros ser <> de zero, 
pq pelo que lembro o limite da área é zero qdo delta x tende a zero, não ?

Bom, chega de viagem por hj!!!

Abs
Felipe

 

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