Por isso o enunciado coloca "se duas parábolas,,,"

Uma maneira de provar, usando GA seria escolher, spg, uma parábola com a 
diretriz coincidente com Ox, de foco (a,b) e a outra com a diretriz 
coinicidindo com Oy e foco (c,d), sendo (x,y) qualquer dos quatro pontos de 
intersecção (claro que os focos são tais que a mencionada
 condição ocorra).  

Usando a condição de definição (mesma distância ao foco e à diretriz) para a a 
primeira parábola, temos

                y^2 = (x-a)^2+(y-b)^2   =>   x^2 - 2.a.x - 2.b.y = - b^2 - a^2  
(I)

e para a segunda 

                x^2= (x-c)^2+(y-d)^2     =>   y^2 -2.d.y - 2.c.x = - c^2 - d^2 
(II)

Somando membro a membro, (I) + (II)

               [x - (a+c)]^2 - (a+c)^2  +  [y - (b+d)]^2 - (b+d)^2 =  - b^2 - 
a^2 - c^2 - d^2

 ou    

               [x - (a+c)]^2  +  [y - (b+d)]^2  =  2(a.c+b.d)

    que relaciona claramente a posição dos focos com o  raio e o centro da 
circunferencia. 


--- Em dom, 2/9/12, Marcelo de Moura Costa <mat.mo...@gmail.com> escreveu:

De:
 Marcelo de Moura Costa <mat.mo...@gmail.com>
Assunto: [obm-l] Ajuda e orientações
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Domingo, 2 de Setembro de 2012, 17:27

Foi-me apresentado o seguinte problema:

Mostre que se duas
 parábolas, com retas focais perpendiculares entre si, se
intersectam em quatro pontos, então estes pontos pertencem a um círculo.

O problema começa em que o fato das retas focais serem perpendiculares não 
garante


que haverá 4 pontos de intersecção entre as parábolas, é necessário pelo menos 
que os focos de ambas 
encontrem-se no mesmo quadrante formado pelas perpendiculares e a uma 
determinada distância.
Ou eu estou enganado? Gostaria muito de uma orientação quanto a esse problema.


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