Ola' Felipe,
em relacao ao problema do pentagono que voce descreveu, talvez o enunciado
do problema estivesse incompleto, e o artificio de se levar a construcao a
uma situacao limite nao pudesse ser usado.
Ou seja, teriamos que, primeiramente, provar que o angulo CEM nao depende
do comprimento de AB.

Claro que para responder a uma questao de multipla escolha, vale o metodo -
tambem gosto dessas trapacas! -, mas se fosse uma questao discursiva bem
elaborada, certamente o  enunciado pediria para provar que o angulo seria
constante, independentemente das outras medidas do pentagono.

Entao, maos 'a obra!
Tente provar que o angulo CEM e' constante (e faca o favor de postar a
solucao!)

Grande abraco,
Rogerio Ponce



2014-06-26 11:30 GMT-03:00 luiz silva <luizfelipec...@yahoo.com.br>:

> Pessoal,
>
> Descobri o seguinte teorema em um EXCELENTE livro de geometria peruano,
> que um amigo comprou : dado um quadrilátero convexo qqer, construa 4
> quadrados "externos" ao mesmo, onde cada lado do quadrilatero seja um dos
> lados de um dos quadrados. Una os centros dos quadrados opostos. O teorema
> diz que os segmentos que unem os centros dos quadrados opostos tem a mesma
> medida e que o angulo entre eles é de 90o.. Ainda não consegui
> demonstra-lo, porem acho que fiz algo interessante :
>  - O teorema é válido para qqer media dos lados do quadrilátero. Então,
> pequemos um dos lados do quadrilátero e dividamos por 2, assim, teremos um
> novo quadrilátero, mas o teorema ainda é válido, faça o mesmo processo
> neste mesmo lado, indefinidamente. Quando o número de iterações tender a
> infinito, a medida de um dos lados do quadrilátero irá tender a zero (um
> ponto).
>
> Ou seja, o quadrilátero tenderá a se tornar um triângulo, o quadrado
> referente a esse lado que foi sendo dividido por dois, torna-se um ponto (o
> vértice desse triangulo), porém, ainda assim, o teorema ainda será válido;
> só que agora, ao invés de termos os centros de 4 quadrados, teremos o
> centro de 3 quadrados e o vértice do traingulo.
> Eu usei esse mesmo raciocínio para resolver um problema clássico de
> ângulos : Dado um pentágono ABCDEF, onde EA=ED e E=90; CB=CD e C=90.
> Calcular o ângulo CEM, onde M é medio de AB.Da mesma forma que acima, fui
> reduzindo a medida do segmento AB, até o mesmo se tornar um ponto. Quando
> isso ocorre, os lados se tornam iguais (quadrado), o segmento EM tende a
> ser congruente a EA e EC tende a ser a diagonal desse quadrado. Ou seja, o
> ângulo CEM = 45o.
> Creio que possamos validar esse método através da geometria analítica:
> essas “propriedades regulares” (cumprimento, ângulos entre retas) são
> função das coordenadas dos pontos envolvidos no problema. E essas
> "propriedades regulares" são descritas por funções contínuas em R. Ainda
> não fiz, mas acho que não deve ser difícil demonstrar que esses resultados
> são válidos mesmo quando um dos cumprimentos envolvidos no problema se
> reduz a zero (a um ponto).
>  Creio que podemos aplicar esse mesmo método para um problema recente
> proposto por um colega, problema este que é uma variação desse problema do
> pentágono.
>
> Abs
> Felipe
>
> --
> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
>

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.

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